[CONCLUÍDA || REESCRITA]
O clube de basquete do colégio tinha como líder um garoto baixinho de cabelo loiro bem peculiar. Levando uma vida sedentária, Jimin é obrigado a entrar urgentemente nesse clube.
Porém, que tipo de clube esportivo aceitaria u...
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Seis meses atrás...
Meu humor não foi um dos melhores naquele dia. Na verdade, meu humor estava tendo oscilações frequentes devido a um carinha que adorava me infernizar: Jung Hoseok.
Nós havíamos discutido de novo — o que não era nenhuma novidade, cá entre nós. E sinceramente, naquele dia eu estava tão sobrecarregado que cogitei esfriar a cabeça indo para aula de Belas Artes.
Sério, aula de Belas Artes. Não estou nem brincando.
A aula era extra e só ia quem quisesse. O meu cérebro deve ter sofrido um aneurisma por querer comparecer à aula pelo menos uma vez na vida. Era assustador — e ridículo — pensar que eu estava cogitando uma aula que não tinha nada a ver comigo. Mas, era isso ou eu teria um ataque, acabaria descontando em quem não devia e não seria legal ganhar mais uma ocorrência para o meu currículo escolar.
Eu não tinha culpa. Esses caras arranjavam qualquer motivo para colocar uma ocorrência no currículo de todo mundo, parecia até uma perseguição, credo!
Nos corredores, eu tentei não deixar transparecer minha irritação, porque qualquer coisinha minha era motivo de chacota. Era isso que você ganhava quando tinha amigos com um humor meio... Estranho. Se eles rissem de mim, eu estava pronto para declarar aquelas amizades como mortas.
Para ter uma ideia, eu mal sabia onde era a sala para a aula de Belas Artes. Eu apenas segui alguns alunos que me pareciam bastante nerds — ou com mentes brilhantes — até chegar a uma sala grande com detalhes bem chamativos.
O mais surpreendente foi que aquela sala estava quase cheia. Cheia demais para aquela galerinha chata de humanas, isso era bem estranho. Quando fui procurar um lugar para sentar no fundo — não queria chamar atenção —, sequer havia um lugar para mim, então sentei na frente mesmo.
A aula não era bem o que eu imaginava. Eram dois professores que faziam piadas a cada cinco minutos — e pelo incrível que pareça, todo mundo ria —, eles falavam sobre Arte Digital e Design Gráfico, falavam que todo mundo sabe desenhar porque não existe forma certa para desenhar e expressar o amor através de Arte. Eu até concordava, mas meu lugar era nas quadras de esportes, não sentado e desenhando. Eu não acreditava em talentos, as pessoas que têm oportunidade de aprender conseguem se tornar boas naquilo com amor e esforço. Eu não queria me esforçar para ficar desenhando, então me esforcei em algo que realmente gostava.
Só foi naquele momento que uma pergunta rondou minha mente bem mais do que o necessário: O que diabos eu tava fazendo ali?
Os professores começaram a fazer perguntas para os alunos e eu me encolhi no assento. Talvez se eu mandasse um olhar nada legal para um deles, eles não encheriam o meu saco. Por um acaso eu tinha cara de amante da arte? Creio que não, pois quando o professor me olhou, eu encarei ele de volta com o mais completo tédio. Ele desviou o olhar e foi para outro aluno.
