Cap 15: O resgate

1.9K 203 102
                                    

Fazia mais de uma semana que meus pulsos e pernas amarrados por cordas, doíam, Chisaki tinha me sequestrado.

Estava desesperada, não pelo o que podia acontecer comigo, mas pelo fato de estar carregando uma vida comigo. Só de saber que posso perder a vida que carrego no meu útero...não consigo evitar as lágrimas de caírem sob o meu rosto, eu nem sequer sabia se era menino ou menina, não tinha entregado o primeiro ultrasson do bebê para o Bakugou, eu queria ver sua expressão de alegria quando o visse e a de Eri-chan, estranhando se aquilo era realmente um bebê.

Um pequeno sorriso brota em meus lábios.

Não posso perder as minhas esperanças, a minha família e os meus amigos jamais desistiram de me encontrar, eu tenho fé que eles vão me encontrar e eu finalmente darei a notícia ao Bakugou.

Quero vê-los logo, por favor...

Katsuki Bakugou

Já era o quarto alarme falso.

- Saíam da minha sala, só voltem quando vocês afirmarem que é a minha noiva! - Eu não estava me importando com mais ninguém além dela.

- Sim, senhor - Os detetives saíram do meu escritório.

Imprestáveis.

Essa era a palavra que os definia. Os contratei para localizar o paradeiro da minha mulher e do meu filho, há uma semana e até agora nada!

Peguei um copo de uísque e bebi, eu tinha que beber para pelo menos tentar manter a calma.

- Você está péssimo - Me viro para olhá-lo.

- Não fale asneiras, você estaria do mesmo jeito se sequestrassem sua família! Tsch! - Até as manias voltaram, é voltei a ser arrogante, no final ser carismático foi só uma capa contra o meu verdadeiro eu ou era ela que me fazia ser assim, mas agora não há motivo para agir assim - O que veio fazer aqui? Prestar condolências? Há, que prestativo - Ele tocou o meu ombro e ergue uma sobrancelha - O que foi? - Pergunto.

- Eu conheço alguém que talvez possa te ajudar, já que a polícia não está fazendo um bom trabalho.

- Continue.

- Shimura Tomura - O primo favorito da Eri-chan.

- O que quer dizer? - Ele balança a cabeça negativamente.

- Não sabe qual é a profissão dele? - Pergunta e eu nego bebendo o meu uísque - Atualmente ele é o chefe da Yakuza - Cuspo tudo na hora.

- Não acredito que aquele bastardo é... Mori-chan não me falou nada! Você tem o endereço dele? - Pergunto com um pouco de esperança, talvez ele possa ajudar a achá-la, afinal ele não negaria ajudar alguém da própria família.

- Aqui - Assim que ele me entrega saiu correndo do meu escritório e grito:

- Arigato, Igneel!

- De nada!

Quando cheguei na garagem entrei em meu carro e coloquei o endereço no GPS e dei a partida no carro.

Quando cheguei lá, dei de cara com uma construção de uma arquitetura japonesa tradicional, igual a minha, só que mais rústica.

Eu Te Odeio Baka!!! | LIVRO 2 |Onde histórias criam vida. Descubra agora