Super Paixão

A luta

Diana e Bruce seguiam em alta velocidade até a localização exata que tinha sido passada por Alfred. A amazona podia jurar que a qualquer momento seu coração iria saltar pela boca, já não aguentava mais de tanta preocupação e ansiava em saber o que estava acontecendo, pois tinha certeza que lá teria uma resposta para isso tudo.

Em breves minutos, Bruce e Diana chegaram ao local exato e estacionaram em meio a plantação. A morena seguiu com cautela até o homem morcego, dando uma breve analisada em todo o local e então parando ao seu lado.

- É aqui mesmo?

- Pelo que Alfred me mandou, essa é a fazenda dos Luthors mais próxima à Smallville.

Diana respirou fundo e empunhou sua espada com a mão direita, seguindo com total atenção por todo o terreno e Bruce foi acompanhando a mesma de forma mais silenciosa possível. Bruce então ativou o modo de visão noturna de seu capacete e deu uma leve batida no ombro de Diana, apontando o local para qual deveriam seguir, fazendo dessa vez a amazona acompanhar ele.

Ambos seguiram até um celeiro, aparentemente abandonado e quando chegaram perto o suficiente, puderam ouvir várias vozes e barulhos de máquinas pesadas. Prince se posicionou para adentrar o local e voltou seu olhar ao homem morcego, que retirava do seu cinto de utilidades uma espécie de mini granada, denunciando que o mesmo tinha uma estratégia. Assim que Wayne assentiu com sua cabeça, a amazona abriu a porta e Bruce jogou a granada de fumaça, sumindo entre a mesma e já atacando alguns dos inimigos. Diana o acompanhou com mais dificuldade, pois ainda não estava acostumada com aquilo.

Em pouco tempo, toda a fumaça da granada ia se dissipando no ar, e eles podiam ver com mais facilidade contra quem lutavam. Se tratavam de vários Krees, todos com o mesmo uniforme de Carol, porém em um tom verde e preto.

Bruce agilmente usava todo seu conhecimento em artes marciais, e a morena lutava do outro lado, acertando um ou outro com golpes de espada, fazendo-os cair ao chão com muita facilidade no chão. Apenas quando derrubou o quinto, percebeu Carol e Clark presos ao fundo do celeiro, ambos estavam suspensos em uma espécie de máquina além de desacordados. Naquele momento, a amazona perdeu um pouco seu chão, assim como sua atenção e sentiu alguém lhe derrubar, fazendo-a retornar seu foco à luta a qual ainda estava.

Em um salto, Diana voltou sua posição de ataque e derrubou um dos Krees acertando-o com sua própria cabeça, o segundo dessa sequência ela conseguiu derrubar em uma rasteira e logo estava livre. Quando voltou seu olhar para Bruce, esse ainda lutava contra dois, foi então que ela retirou o laço de sua cintura e enlaçou um dos mesmos, puxando-o para si.

- O que vocês querem com eles? - Ela questionou em um tom firme e alto.

- Ela nos pertence!

Diana respirou fundo e apertou seu laço de forma ainda mais firme contra o corpo daquele Kree que em sua visão parecia muito com um terráqueo.

- Ela não pertence à ninguém, o que você quer com ela e com meu amigo?

- Não queremos ele, apenas ela. Ele é só parte do acordo que fizemos com o senhor Luthor... Ela é nossa arma, sempre foi.

Foi então que a morena ouviu um barulho de um corpo caindo no chão e quando mudou seu campo de visão, percebeu que era Bruce que tinha sido atingido em meio sua briga com o Kree. A amazona rapidamente derrubou o que estava preso em seu laço e em um gesto ágil, cravou sua espada na expansão torácica do outro a qual havia derrubado o homem morcego. Logo ela se abaixou ao lado do mesmo que gemia em um som quase inaudível de dor.

- Bruce, você está bem?

- Estou... Veja se eles estão bem, creio que não temos tempo.

Rapidamente, ela correu até a máquina a qual prendia Carol e Clark e afundou seus dedos no pescoço de ambos, afim de encontrar qualquer pulsação pela carótida de cada um. Assim que encontrou, ela suspirou aliviada e tentou desesperadamente soltar os dois. Era possível ver um pequeno tubo, injetando algum tipo de fluído nos corpos de ambos e Diana soltou, em seguida conseguindo os libertar da máquina, mas fazendo ambos caírem ainda no chão desacordados.

- Eles parecem estar sob efeito de algo, provavelmente à porção da Ivy!

Wayne levantava com cautela, denunciando que seu corpo estava com alguns ferimentos por baixo de sua armadura.

- Você consegue ir até seu automóvel? Eu carrego eles, levo um no jato e você leva outro no carro?

Ele assentiu com a cabeça, mas logo caiu ao chão novamente. Era visível que algo tinha ferido-o muito, por mais que Bruce não quisesse deixar transparecer, foi então que Diana teve uma ideia. Ela carregou o homem morcego com cautela até o carro e logo voltou para o celeiro, fazendo o mesmo com Carol, colocando-a no banco do passageiro. Batman estava desacordado, o que preocupou ainda mais Diana, logo a mesma acionou o controle automático do carro e selecionou a batcaverna como localização final. Em poucos segundos, o carro deu partida e saiu sozinho para a direção e Diana ligou para Alfred enquanto voltava para o celeiro para pegar Clark. A amazona informou sobre o incidente rapidamente, apenas para deixar o mordomo ciente e alerta.

Quando a morena se aproximou de Clark, respirou aliviada ao ver o mesmo abrindo os olhos atordoado. Pelo menos um deles, fora ela, estava bem naquela altura. Ao pousar seu braço no ombro de Kent, ela sentiu a mão do mesmo segurar seu pulso de forma firme e forte.

- Clark, sou eu... Você está me apertando...

O moreno apenas esboçou um sorriso debochado, o que não era comum na visão de Diana e logo a mesma se tocou que provavelmente tinham feito algo com ele. Ela tentou puxar seu braço, de forma falha pois Clark ainda apertava muito forte. Em uma ação rápida e ágil, Clark puxou Diana, fazendo-a cair contra o piso do celeiro e logo levantou. Ele tentou golpeá-la, errando cada um de seus golpes, devido a rapidez da morena em desviar. Foi então que a mesma lembrou que continha um pedaço de kriptonita no anel que usava, revestido de chumbo, ela abriu o anel e Clark caiu ao seu lado.

A amazona se levantou e fechou o anel, mas assim que o fez, Clark saiu voando em disparada na direção contrária a morena que logo correu em direção ao seu jato, o conduzindo até à batcaverna.