Boa Leitura!
O último, porque sim. Vocês não estão comentando e nem dizendo se estão gostando. Quero saber a opinião de vocês. Se houver mais comentários aqui, eu posto o próximo capítulo.
5/5
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POV NARRADOR
- O que pensa que está fazendo? - ouviu a voz questionadora de sua amiga surgir ao passo que se aproximava da empresária, em tempo de vê-la chutar a porta novamente, desta vez, colocando sua força sobre humana na madeira - Lauren, pare com isso - advertiu Verônica, puxando os ombros de sua amiga quando a mesma tentou do ato brusco novamente.
- Me deixe, Verônica - rosnou a mais velha, se desvencilhando bruscamente de sua amiga que arqueou uma de suas sobrancelhas para o modo grotesco da mulher.
- O que aconteceu? Porque está tentando arrombar a porta do seu quarto? - questionou a empresária, sua expressão confusa para com sua ação.
- Camila está aí dentro - apontou para a porta ao mesmo tempo que levava uma de suas mãos até o pescoço, nervosamente - Acho que jogou algum tipo de feitiço resistente, não estou conseguindo abri-la - suspirou, inconformada com a atitude de sua companheira - Não sinto sua presença, seu cheiro e muito menos consigo ler a sua mente. Maldição, Verônica. Ela me privou de sentir suas emoções - acusou, socando a porta inutilmente, chamando pela latina e mais uma vez não obtendo respostas.
- Você repreendeu sua ômega, Lauren. Queria que ela reagisse como ...?
- Ela iria matar aquele verme, queria que eu fizesse o quê? Precisamos dele vivo e não morto - rosnou, sua voz saindo mais grossa que o habitual usado para com sua amiga.
- Não importa, deveria ter repensado em sua advertência. É a primeira vez que Camila entra em uma batalha e o que você faz? - repreendeu, sua voz passível, olhando atentamente para a mulher à sua frente, observando-a com a respiração alterada - Não adianta querer privá-la de suas ações, Lauren. Camila é independente, sabe se cuidar sozinha e ao contrário do que você pensa, ela é uma mulher que sabe o que está fazendo. Pare de tratá-la como uma boneca de porcelana ... - suspirou, acabando por chamar atenção de sua amiga que a encarou com uma expressão indecifrável - Você trata Camila como se ela tivesse algum tipo de transtorno de personalidade dependente e nós duas sabemos que ela não tem nenhuma dificuldade em expressar suas próprias vontades e necessidades, pelo contrário, ela é completamente independente e isso acaba te afetando por ela ser a sua ômega - concluiu seu ponto de vista, engolindo em seco ao ouvir a risada grotesca de sua amiga em seguida.
- Você não sabe o que está dizendo - riu a mais velha enquanto encarava a expressão serena da outra, a encarando profundamente antes de negar com a cabeça para a auto negação que ela mesma absorvia dentro de si.
- Se eu não sei, imagine você - apontou para ela e antes mesmo que recebesse uma resposta da Alfa mais velha, Verônica saiu dali em sua alta velocidade, em tempo de chegar à sala e encontrar o homem ainda desacordado já que a mesma resolveu quebrar o seu pescoço e assim, fragmentar o feitiço que puseram nele.
Lucy pegou o homem sem nenhum problema com seu peso, sentando-o de qualquer jeito sobre a poltrona e se juntou à sua mulher a espera que ele acordasse. Normani voltou para sala, após conferir que estava tudo bem com Tereza, esta que dormia tranquilamente depois das profundas cicatrizes espalhadas pelo corpo, terem se curado com a sua rápida regeneração. Enquanto Lucy, Verônica e Normani esperavam o homem acordar, Lauren permanecia parada em frente à porta do quarto que dividia com sua noiva. Camila era irredutível quando queria e aquilo acabava por deixar sua Alfa ainda mais possessa do que já estava.
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Soberania (Alfas e Ômegas) G!P
FanfictionAté que ponto devemos praticar as vontades alheias? A vida é curta para vivermos os planos de outras pessoas. O mais aterrador é a possibilidade de uma vida não vivida. E de ter deixado que nossos dias passassem pautados pelos planos e sonhos dos de...