A DONA DO LIBERTINO. (Serie Familia Barone, Book 1)

~LAURA CALLIARI~

Depois que saímos do banho, eu vesti um roupão de banho, pois eu só tinha a roupa da noite anterior, e Diego fora se vestir, sentei na cama e pensei como ia ser agora?

Diego não é o cara que se envolve em namoro e esse tipo de relacionamento, e agora ele me mandaria ir embora? Mas se ele for me mandar embora, porque não mandou até agora?
Eu não vou ficar aqui esperando ele me humilhar, vou ir para casa antes de ele começar a me dispensar, olhei em direção a porta do closet de Diego e ele estava escorado na mesma usando só uma calça de moletom cinza, um verdadeiro pecado.
_O que você está pensando tanto morena? – Ele questiona e continua _Da para ver fumaça saindo pela sua cabeça.

_Não sei, como fica eu e você, na verdade eu sei que não existe eu e você, então eu vou indo embora! – Digo me levantando da cama.

Diego caminhou em minha direção e me puxou pelo braço me fazendo ficar grudada nele.

_Ei vamos com calma, certo, não posso te jurar amor agora até porque estamos se conhecendo, também sei que não tenho uma das melhores reputações Laura, mas vamos viver um dia de cada vez certo? – Eu balanço a cabeça confirmando, pois não esperava essa atitude dele. _Vem vamos tomar um café à dona Cida deve já ter preparado algo.

_Não, eu não posso ir, imagina o que ela vai pensar de mim.

Diego ri e me abraça por trás e beija meu pescoço e diz _ Ela vai pensar que você é uma mulher de sorte, porque eu sou um garanhão. – ele fala e gargalha.

­_ Nossa todos os Barones são convencidos assim?

_Todos são convencidos morena, já eu mostro que sou, te provei isso faz umas horinhas atrás.

­_Não lembro muito bem, acho que preciso provar de volta. – Eu digo provocando ele e sorrindo.

­­_Como eu digo uma diabinha.

Passamos um tempo fazendo brincadeiras e trocando beijos.

Descemos para tomar café e por minha sorte Cida não estava na cozinha, mas como Diego previu a mesa do café estava posta, tinha dois bolos um com calda de chocolate e outro parecia ser de laranja, salada de frutas, panqueca e para minha sorte o Diego ama café como eu, nós sentamos e começamos a conversar sobre coisas da empresa, até que começamos a falar da noite da boate.

_Cara eu até agora não entendi porque diabos você me deu uma joelhada?

_Eu sei la Diego, eu só agi no calor do momento.

_Caralho e que força esse calor do momento hein. – ele da gargalhada.

_Mas então a boate é sua? – pergunto curiosa.

_Não, a boate é do Adam, meu primo.

_ Mas porque a pergunta?

_É que eu achei incrível todo o design da Amore, entretanto ele não combina muito com seu estilo.

_Qual é meu estilo?

_Bom olha em volta, sua casa por exemplo todas são iguais, pelo menos as mesmas cores neutras, sempre mesclando cores claras com objetos a maioria em preto, mas a casa toda espelhada, arejada.

_Você tem razão, mas a Amore tem algo que eu gosto muito – Meu coração disparou pensando que tenha sido me conhecer lá. _ Que é muitas mulheres belas, e meu primo como um bom caçador, fez o covil na boate. – ele gargalha e depois percebe o que acabou de falar pra mim.

Eu senti um nó na minha garganta, e meu coração se apertar e meu sangue parecia estar borbulhando, eu estava sentindo ciúmes de Diego? Assim tão cedo? É ser muito trouxa mesmo.

Eu encaro Diego e por um momento o que eu queria fazer é jogar aquele café quente naquela cara dele deslavada, na verdade eu queria jogar a caneca junto.

_Bom não me referia a seu tipo de gosto cafajeste senhor Barone, mas isso não vem ao caso, estava tudo ótimo agora preciso ir já ta tarde.

_Como assim Laura ir a onde? Termine seu café, vai fazer birra por ciúmes?

_E quem disse que ia sentir ciumes de um cara que ....., um cara que ..... – As palavras pareciam não vir no momento e neste momento de descuido Diego me puxa contra ele.

_Um cara que está completamente louco por você Laura. – E assim ele me beija, e eu não consigo não retribuir seus beijos, ele tira o folego.

Diego me pega no colo eu encaixo minha perna em volta da sua cintura, e ele aperta minha bunda, me colocou contra a parede, e puxou meu cabelo para tras fazendo eu jogar a cabeça um pouco para trás e ele beijar meu pescoço e depois invadir minha boca novamente, mordendo meus lábios.

Eu estava fora de órbita com seu beijo, até que escutei.

_Virgem Maria, misericórdia, me desculpa senhor Barone e senhora. – Quando olho para o lado vejo uma senhora, Diego ainda esta comigo no colo e com a cabeça escondida no meu pescoço rindo.

Acredito que eu estava mais vermelha que um tomate e a senhora que acredito ser a Cida, estava igual.

Diego vai me colocando no chão. _Não precisa se desculpar Cidinha, tá tudo bem!

_Eu, eu já estava de saída também Cida, me desculpe.

_ Por mais saídas assim morena.

_Diegooo. – eu o repreendo.

Ele ri _ Antes de você ir embora deixa eu te apresentar à Cida então. – Eu balanço a cabeça positivamente, morrendo de vergonha.

_Cida, essa é a Laura Calliari, tenho certeza que você vai ver ela com mais frequência aqui em casa.

_ Senhora Calliari é um prezar conhece-la – a senhorinha me estende a mão.

_Não precisa de formalidades senhora Cida, pode me chamar de Laura.

_De morena e diabinha é só eu que chamo Cida, desculpa.

Cida ri com as palhaçadas de Diego.

Depois das apresentações e constrangimentos, eu subi e coloquei minhas roupas da noite passada para ir em casa, me trocar e ir para empresa.

Diego me levou até meu apartamento para eu me trocar, eu fui rezando para não encontrar Alice lá, e como Deus é bom ela realmente não estava, eu já havia tomado banho na casa do Diego só fui me arrumar, fico pensando o que as pessoas vão pensar de eu já chegar com ele na primeira semana, mais uma da grande lista do Barone?

Eu não quero pensar nisso agora, quero me permitir, eu preciso ser feliz, ele me trata bem e talvez seja uma nova chance para que eu possa enxergar, que assim como sou capaz profissionalmente, vou conseguir isso no amor.