A DONA DO LIBERTINO. (Serie Familia Barone, Book 1)

~Diego Barone~

O final de semana com Laura e minha família foi perfeito, já fazia tempo que eu não me sentia tão bem, ou melhor dizendo, completo, estamos trabalhando no projeto do resort e Laura sempre que pode vem aqui para auxiliar no que é necessário e dar o toque que é a cara da Barone Enterprises para que todos saibam a quem pertence o empreendimento.

Mas sabem aquele ditado que tudo que é bom dura pouco, recebi uma ligação do meu primo com uma noticia daquelas, para simplesmente me contar que Ágata estava na cidade, para aqueles que não lembram é minha ex, e para ajudar mais a minha situação ela estava trabalhando para a minha sogra, Rebeca Calliari. E para ajudar mais um pouco Laura foi visitar o local do resort e esta se recusando a finalizar o projeto enquanto eu não garantir a ela que não vou prejudicar as tartarugas na época de desova.

Eu estava sentado com minha cadeira virada para a grande janela espelhada do meu escritório olhando o movimento e os grandes prédios, nunca me imaginei onde estou, na verdade a uns anos atrás achei que não sairia mais do lado sombrio, mas agora estou aqui, tentando me entregar novamente ao amor, e só de pensar em Laura eu não consigo segurar um sorriso.

E senti uma mão passear do meu ombro até meu peitoral, e eu sabia que mesmo tratando de uma mão feminina não era da minha Laura, retirei a mão de cima de mim e virei à cadeira.

_ O que você quer aqui Ágata? – Ela me olhava com um sorriso debochado.

_Amore mio, que pergunta é essa vim te ver, saudades.

_ Não pensou isso há uns anos atrás Ágata, eu não sinto nem um pingo de falta suas.

Ela me encarava com deboche, e um sorriso descarado na cara daqueles que a gente percebia que a pessoa estava ali para aprontar algo.

E nesse mesmo instante ouvi a voz de Laura conversando com o engenheiro, na verdade ela parecia meio alterada, e sem aviso nenhum da minha secretária, a morena que mais parecia furacão abriu a porta.

_Diego, nos precisamos conversar, como assim você não avisou que ia matar tudo as tartaruguinhas eu não ia ter aceitado trabalhar com você coisa nenhuma. – Ela disse tudo com a mão na cintura me encarando, estava a coisa mais engraçada e linda.

Eu até mesmo esqueci que tinha uma companhia desagradável em minha sala, e meu engenheiro e amigo tentou tomar as rédeas da situação.

_Senhor Barone eu juro que tentei acalmar a senhorita Calliari, mas ela realmente ficou furiosa ao saber que onde os pedreiros estavam passando e realizando as coisas era em um local que as tartarugas marinhas estão colocando seus ovos. Eu tentei explicar a ela que poderíamos chamar uma ong responsável, mas...

_Tudo bem Montez, eu vou conversar com a Laura e ver a melhor estratégia quanto isso, por enquanto peça que pare as obras até encontrarmos a melhor saída até porque nossa empresa preza inicialmente pelo meio ambiente. Obrigado desde já Montez, depois conversamos.

_Vou colocar você em uma Ong Montez. – Ela fala pra ele, com uma cara de brava, que eu tive vontade de rir, mas me segurei poderia ser pior para mim.

E quando achei que estava resolvendo um problema Ágata resolve abrir a boca.

_Desde quando outra mulher que não sou eu consegue mandar em você Barone? – ela diz com ar de superioridade e extremo deboche tão diferente da minha morena, não consigo acreditar que já me envolvi e amei essa mulher algum dia.

Quando eu fui apresentar Laura, ela simplesmente olhou para Ágata notando somente agora a presença da mesma e o absurdo que ela acaba de falar.