"E por algumas vezes durante a noite, dávamos selinhos demorados um no outro... putz, como isso mexia comigo. O Thomaz dizia que aquilo era só uma brincadeira boba e que nunca ninguém deveria saber..."
Onde Thomaz Costa e João Guilherme foram criado...
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João narrando
Já haviam se passado um tempo desde a festa a fantasia que terminou em uma quase tragédia. O Tho ficou alguns dias no hospital, mas logo se recuperou. Já o louco do padrasto do Luigi foi levado preso e eu sinceramente espero que ele apodreça por lá.
Aquele seria um dia bastante agitado, a casa que comprei finalmente havia ficado pronta. Fui até o hotel encontrar com o Thomaz para irmos juntos enquanto o André, ficou de ir mais tarde com suas coisas. Já com o Tho, Descemos do carro e então paramos de frente a porta da nova casa, nos olhamos, sorrimos e então entramos no local.
- Uoou, você mandou ver cara, tá muito foda essa casa! - Thomaz falou admirado.
- Na verdade eu deixei o serviço todo nas mãos da decoradora - Falei e nós rimos enquanto seguimos até a cozinha - Cacete, olha essa cozinha, é perfeita - Falei admirando cada detalhe.
- É linda mesmo, tanto que... tô ficando excitado - Tho disse, apertando seu volume que crescia a cada segundo na bermuda.
- Cara... Você não cansa? - Falei, encarando o Tho com um olhar provocante.
- É você que me deixa assim... Pensa bem, tem só nós dois aqui, nada mais justo que a gente estrear a casa antes que o teu irmão chegue.
Ao dizer isso, Thomaz se aproximou de mim, me empurrou contra a geladeira e então começou a me beijar. Nossos lábios se cruzavam, nossas línguas se enrolavam enquanto o Tho ia esfregando seu volume contra o meu. O tempo ia passando, mamei o Thomaz, chupei cada um dos dedos dos seus pés e em seguida, ele me comeu ali mesmo, em cima da mesa.
- Te amo seu puto - Falei ainda ofegante por conta da foda que havia acabado de acontecer.
- Eu que te amo minha putinha safada!
- Sim, mas vamos adiantar pois temos que ir pro lançamento da revista.
Enquanto a gente organizava a bagunça que tínhamos feito, a campainha tocou. Limpei meu abdômen que estava melado de porra, vesti a camiseta, uma bermuda (peguei a do Tho sem querer) e então, fui atender a porta.
- Alex? Você aqui? - Falei, realmente surpreso
- Será que eu poderia trocar uma palavrinha com você cara? - Alex perguntou amigavelmente - Fui até a casa da Dana, aí ela me falou que eu poderia te encontrar aqui.
- É, cheguei a pouco! Entra aí... Bom, no momento só posso oferecer água - Falei e nós rimos.
- Valeu, tô de boas. Eu vim aqui por um motivo muito especial João Guilherme - sentamos e então ele começou a falar - Cara... É... Fico bem sem jeito de falar isso, é que eu andei conversando com minha mãe e... Ela me revelou que nós somos irmãos!
- Hã? Deixa eu adivinhar, você também é filho do Fernando? - Falei não tão surpreso.
- Infelizmente! Aquele babaca obrigou minha mãe a me abortar, porém ela não o obedeceu e aqui estou eu. Porém, tive que viver a vida toda refugiado fora do país.
