2. Uma fada sem asas.

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Bianca Pov's.

Acordei com uma dor insuportável, minha
cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento. Fiz uma careta ao avistar Rafaella me encarando de longe.

B: Dormiu aqui, Rafa? - Perguntei ainda sonolenta.

R: Acabei pegando no sono, desculpe.

B: Não tem com o que se desculpar. - Me levantei, indo até o banheiro.

R: Bia eu já vou indo, tem um remédio aqui na mesa.

B: Obrigada, Rafa. - Agradeci.

R: Por nada, vou jogar a chave debaixo da porta. Até mais, Bia.

B: Até, Rafa.

Decidi arrumar a casa, já que não haveria trabalho na empresa hoje. Revirei a casa toda a procura de alguns documentos, e encontrei a carteira e a blusa de frio da Rafaella.

Tentei entrar em contato com ela, mas não obtive sucesso, com a ajuda de Manoela, consegui o endereço de Rafaella, que não era muito longe, apenas cinco minutos do meu apartamento.

Assim que cheguei, toquei o interfone do apartamento indicado por Manu, fiquei esperando por alguns minutos até que ela liberou minha entrada.

R: Bia? - Falou surpresa, ao abrir a porta.

B: Oi, Rafa. - Deu espaço para que eu pudesse entrar. - Com licença.

R: O que faz aqui? - Perguntou.

B: Você esqueceu sua carteira e sua blusa.

R: Obrigada Bia, eu nem dei conta.

B: Seu apartamento é lindo, e tem uma bela decoração. - Elogiei, analisando cada detalhe.

R: Obrigada, quer beber alguma coisa?

B: Não obrigada. - Sorri. -  Bom, eu já vou indo.

R: Não quer ficar mais um pouco?

B: Posso?

R: Claro, está se sentindo melhor? - Perguntou se sentando, e eu me sentei ao seu lado.

B: Estou sim, posso te fazer uma pergunta?

R: Claro, Bia.

B: Eu passei vergonha na festa? Não me lembro de muita coisa.

R: Você passou vergonha? Eu que passei, isso sim.

B: Como assim? Eu te fiz passar vergonha? Nossa, me desculpe Rafa.

R: Você me disse que morava no segundo andar, e eu fiquei tentando abrir a porta, até que apareceu uma mulher achando que eu estava invadindo.

B: Eu me lembro disso. - Comecei a rir.

R: Não tem graça, Bianca.

B: Vai, tem um pouco de graça sim.

R: Talvez um pouco, só um pouco. Era bem capaz de eu ter ido presa. - Começou a rir junto comigo.

B: Que estranho, parece que temos intimidade.

R: Sim, brigamos e agora estamos aqui conversando como se nada tivesse rolado.

B: Mas é bom ter a amizade da famosa Rafa Kalimann.

R: E eu ter a amizade da famosa Bianca descontrolada. -  Caiu na gargalhada, e eu lhe encarei.

B: Nossa, que engraçado Rafaella. Digo irônica.

R: Eu sei que você quer rir.

B: Se enxerga, Rafaella. - Me fingi de brava.

R: Eu reservei uma mesa no restaurante
L'Etoile pra ir com a Flavina, mas ela não vai poder comparecer, quer ir comigo jantar?

Um Namoro Quase PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora