13. Uma simples mensagem.

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B

ianca estava em sua casa tentando trabalhar, mas parecia que nada vinha em sua mente, a não ser Rafaella.

Ficou relembrando a noite que tiveram juntas, e no dia seguinte em que Rafaella falou "valeria a pena correr esse risco" aquilo foi tudo pra Bianca, sabia que a mineira sentia algo por ela, apenas não admitia.

Rafaella tinha em mente que amava Bianca, ou estava apenas se precipitando.

Mas tinha certeza de que amava a presença dela, seus olhos castanhos, sua pele macia, seus cabelos pretos e compridos.

M: Tá pensando em quê?

R: Preciso mesmo dizer, Manuzinha?

M: Na Bia, acertei?

R: Na mosca.

M: Amiga, você ama ela e é isso, aceita.

R:Muito cedo Manoela, muito cedo.- Falou, olhando o cardápio do restaurante.

M: Me fale como você se sente?

R: Sabe quando você fica ao lado de uma pessoa, e mesmo em silêncio ela lhe faz bem?

M: Acho que sei.

R: É assim que eu me sinto, quando eu estou triste apenas um sorriso dela me deixa feliz, sempre que fecho os olhos me vem ela na mente.

M: Isso se chama amor. E você está apaixonada.

R: Será?

M: Claro, você já chorou de saudades dela?

R: Sim, apenas uma vez. - Falou envergonhada, tampando a boca com o cardápio, deixando apenas os olhos à vista.

M: Isso é amor, a gente não chora de saudades por uma pessoa que não amamos. - Falou sorrindo, enquanto Rafa estava morrendo de vergonha. - Não perca tempo Rafa, você não sabe se amanhã ela vai continuar te querendo. Não tenha medo de ser você, deixa rolar pra ver no que dá.

R: Eu vou tentar.

M: Eu sei que vai.

R: Eu preciso falar com a minha família primeiro.

M: Então fale, Rafa, só não perde tempo.

[...]

Rafaella estava sentada na frente de seus pais, ficou os encarando esperando uma resposta.

A mulher estava com medo da reação de seus pais.

Medo de não aceitarem, julgar, e medo de perder Bianca.

Havia duas semanas que não tinham nenhum tipo de contato.

Bianca tentava ligar para Rafa, mas a  mesma não atendia, nem respondia as mensagens dela.

R: Falem alguma coisa. - Rafa estava chorando, não estava se sentindo bem, talvez tenha sido um erro, era isso o que passava por sua cabeça.

G: Filha eu.... eu não sei o que dizer.

Genilda parecia perdida.

T: Meu amor, eu te entendo. Mas calma, vai ficar tudo bem, somos seus pais, estamos aqui pra te apoiar. - Rafaella se aliviou ao ouvir aquelas palavras de seu pai. - Vamos te amar independente de qualquer coisa, meu amor! - Abraçou a filha. - Oh Genilda! Fala com a menina. - Cutucou o braço da mais velha.

G: Perdão, eu fiquei em choque, eu não sei o que te dizer, sempre soube disso, mais nunca quis acreditar.

R: Como assim, sempre soube?

Um Namoro Quase PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora