Boa leitura!
Passei o resto da manhã organizando minhas bagagens que chegaram cinco minutos depois, não gostava que ninguém mexesse em minhas coisas e por isso não esperei que a doméstica arrumasse. Enquanto tirava minhas roupas e dobrava colocando-as em um lado grande do guarda-roupa fiquei imaginando a convivência de cinco homens em um apartamento-casa e como devia ser, talvez, podia ser estranho ter uma presença adolescente ali, que no caso, era eu. Fico imaginando que sufoco essa doméstica deve passar com esses cinco homens? Ainda mais com o gostoso do Mingi sempre na cozinha.
Quando termino de arrumar minhas roupas, sapatos e acessórios que deram no guarda-roupa é exatamente na hora em que Mingi invade o quarto.
– Está com fome, acertei? – ele sorri, agora vestia um avental tapando seu físico e aquela boxer cinza bastante volumosa. Meu estômago revira, não é possível não me encontrar com fome diante dessa delícia.
– Sim. – respondo sorridente e me levanto da cama.
– A macarronada está pronta, sabe, agora vai ser bom ter alguém pra encher de comida aqui, se prepare pra ficar obeso.
Dou um sorrisinho de lado e ele retribui, o acompanho em silêncio até a cozinha onde sinto aquele cheiro delicioso de macarronada ao molho.
Vejo uma figura baixinha e de idade, os cabelos grisalhos estavam amarrados em um coque alto, ela estava agachada limpando algo no chão.
Mingi propositalmente a encoxou devagar e isso fez com que ela levantasse com uma carranca.
– Menino! Um dia eu ainda infarto, moleque saliente! – ela bate nele com a pá de lixo e ele cai na gargalhada. – Procura colocar uma roupa!
– Seyoon! – ele a chama de forma gentil. – Anda estressada, quer que eu te faça um strip-tease seguido de uma massagem?
– Me trata com respeito! – ela bate nele de novo e ele continua a rir.
Ela se retira dali e eu caio na gargalhada, então presumo que ela seja a doméstica.
– Ela é um amor! – ele diz mandando beijos no ar pra ela que revira os olhos. – Foi a única que não tentou me levar pra hidromassagem.
– Mas você deve ser uma tentação pra elas, não é? – murmuro.
– O que disse, Taehyung? – ele chama meu nome de forma seduzente.
– Disse que essa macarronada parece estar maravilhosa, não é?
Ele assente com um sorriso travesso e me serve com sua macarronada que não só estava com um cheiro bom, como também com uma aparência ótima. Ele parecia ter mesmo jeito na cozinha.
Observo sua bunda em movimento enquanto ele coloca o suco, refrigerante, ketchup, maionese e guardanapo sobre a mesa.
Só tiro a minha atenção quando meu primo entra na cozinha com algumas compras, ele vem com uma latinha de cerveja na mão e se senta do meu lado.
– E os namoradinhos? – indaga e reviro os olhos.
– Não tenho. – digo dando uma garfada na macarronada.
– Dúvido, você aí todo lindo igual ao primão aqui não tem uma ou um namoradinho?
– Jackson, ninguém é vagabundo que nem você não... – Mingi diz rindo.
– A macarronada está maravilhosa! – confesso após ver que Jackson retrucaria Mingi.
– Ah, como é bom ouvir isso, geralmente eu cozinho todos os dias pra esses cuzões e não recebo nenhum "Obrigado, Mingie, seu lindo, você cozinha muito bem" – ele diz dando ênfase na frase e acabo rindo.
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Paraísos Perdidos. [Vkook • Taekook]
عاطفيةKim Taehyung, é um adolescente de dezesseis anos, que vê sua vida virar de cabeça para baixo, após ter que morar com seu primo universitário e seus quatro amigos irresistíveis. Lidando com problemas pessoais e tentando lidar com sua fase adolescente...