Tentando manter a paz

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Alguns dias depois, uma base provisória do FBI é montada no meio do deserto da Califórnia, com Alethia Meyer como a encarregada pela operação, vestida com uma camisa branca com as mangas dobradas, uma calça jeans bem apertada e um tênis. Longe dali, chegando à colônia em um carro, está a embaixadora, Marta Gonçalves. Ela estaciona na frente da porta da colônia e dá duas buzinadas, minutos depois sai Dak, acompanhado por dois guardas, ela sai do carro lentamente e vai em direção a eles.

─ Olá, como estão? Venho perguntar se estão bem, após o ataque anterior.

─ Porque saiu daqui? Estávamos a sua procura.

Longe dali os agentes do FBI escutam atentamente a conversa, por um tradutor simultâneo.

─ Não sabia o que podiam pensar, achei que estaria em perigo.

─ Onde está o culpado pela morte de Eduard Hall?

─ Ainda estamos investigando este assunto, mas estamos chegando perto.

─ Desculpe, mas o general Takar, está aguardando apenas isso, se não irá contra-atacar.

─ Mas a presidente Margareth assegura que não foi ninguém ligado ao acordo.

─ Eram terrestres, é isso que importa...

─ Quer dizer que teremos que nos responsabilizar pelo ato de outras pessoas?

─ Veja bem, em nosso país pensamos o planeta como um todo, são nossos costumes, se um fez, então foi a Terra a culpada.

─ Mas você me entende?

─ Sim, estudei por anos o seu planeta e a sua espécie, entendo perfeitamente o que está acontecendo, mas infelizmente eu respondo a Takar e no momento são essas as suas ordens. O culpado pela morte de Eduard Hall ou começaremos um ataque.

─ Transmitirei a mensagem à presidente.

─ Espero que sim ─ Termina ele se virando e entrando de volta na colônia com os guardas; o portão se fecha lentamente logo atrás dele.

Marta entra no carro e dirige de volta à base provisória do FBI no deserto da Califórnia. No caminho toca o seu celular, ela atende pelo rádio do carro.

─ Olá!

─ Não se preocupe... É a agente Meyer, ouvimos a conversa e pelo que o tradutor nos disse, parece que temos um enorme problema, sem contar que, os agentes que foram investigar ainda não me informaram nada sobre o caso.

─ Bem... Parece que eles precisam responder ou uma guerra será eminente...

─ Tentarei acertar as coisas. Espere, há outra ligação ─ Diz a agente Meyer, deixando Marta na espera e falando com a pessoa na outra linha.

─ Marta? ─ Volta a se conectar Meyer, após alguns minutos.

─ Pois não?

─ Acabo de receber uma ligação do agente Banks. Parece que os agentes voltaram e tem uma suspeita de que teria sido algum membro de algo chamado: Exército Unificado. Teremos que armar a investigação para trabalharmos a partir desta hipótese.

─ Certo! Avise-me. Chegarei aí em alguns minutos ─ Termina Marta, encerrando a conversa.

Na colônia, está Takar transando loucamente com Anarka na sala de reuniões. Ela está deitada sobre a mesa, seus seios encostados na mesa, suas pernas abertas e seus pés firmes no chão. Atrás dela está o general, com as pernas entre as dela, segurando com as duas mãos seu ombro, fazendo-a desencostar seus seios da mesa, seu quadril está fazendo movimentos repetidos, para frente e para trás, os dois estão gritando como se fosse um coral. Dak entra sem bater e escancara a porta.

Terra colonizadaWhere stories live. Discover now