O ataque

2 0 0
                                    

Na base do FBI na Califórnia, um analista está com os olhos vermelhos vidrados em um notebook, o som do teclar é a única coisa que se ouve na sala. Algum tempo depois, entra um homem negro e gordo, vestindo um terno azul, ele toca o ombro do analista e pergunta:

— Encontrou alguma coisa?

O analista tira seus olhos da tela, olha no fundo dos olhos amarelados do homem e lhe responde:

— Não sei ao certo, mas pelas fotos por satélite na costa do país, pude observar três portas aviões parados de uma forma suspeita na fronteira.

— Interessante, enviarei dois agentes de campo para averiguarem; continue o belo trabalho, logo a agente Meyer enviará fotos do buraco da bala e precisarei do senhor. — Responde o homem saindo da sala.

Na colônia Nardak a agente Meyer está em seu alojamento deitada e a embaixadora Gonçalves está sentada a uma mesa pensando na vida; neste exato momento uma explosão é ouvida, seguido de vários tiros, o general Takar, que havia dias que não saia de sua cabine, saiu e gritou:

— O que está acontecendo?

— Senhor, parece que um grupo armado está nas mediações da colônia! — Responde o tenente Winn, saindo correndo para os portões.

— Onde está a embaixadora deles? — Grita o general com um tom de raiva.

No alojamento da agente Meyer, sem entender o que estavam dizendo percebe o que poderia estar acontecendo e sai em disparada ao encontro da embaixadora.

— Precisamos sair daqui agora?! — Avisa a agente, ajeitando os seus cabelos que estavam cobrindo parcialmente seu rosto e tirando a arma do coldre ela completa. — Isso já era esperado, irão nos culpar pelo ataque de alguma guerrilha, venha imediatamente ou poderão assassina-la.

Neste momento três guardas se dirigem ao alojamento, indo ao encontro da embaixadora, ela observa a agente segurando a arma com as duas mãos e se protegendo atrás da porta, esperando ela se mexer.

— Está bem, vamos! — Diz ela se levantando e indo atrás da agente.

— Senhora, perdoe os modos, fui enviada para observar o corpo do secretário e cuidar da sua segurança, pois o FBI já esperava que isso pudesse acontecer.

Os guardas caminham a passos largos, segurando enormes armas.

— Aqui é a agente Meyer pedindo o grupo de extração imediatamente! — Diz a agente em um celular que havia retirado da calça jeans e ajeitando a regata branca. — Vamos sair pelo lado sul — Termina ela desligando e colocando o celular de volta no bolso.

Os guardas chegam próximo à porta, começam a caminhar vagarosamente apontando suas armas. Meyer da uma leve olhada sobre a porta, para ver se havia alguém e vê os três guardas fortemente armados, que sem dizer uma palavra começam a disparar lasers.

— Preciso que me acompanhe. Não se distraia nenhum segundo. Em cinco minutos haverá um helicóptero no lado sul da colônia. Venha comigo! — Diz Meyer disparando cinco vezes contra os agentes e acertando dois deles, um no ombro e outro certeiro na cabeça. O outro volta correndo pedindo reforços. — Agora! É a nossa chance! — Grita ela saindo pela porta segurando a arma com as duas mãos à sua frente e a embaixadora em sua cola.

As duas saem da nave, passam próximo ao fogo cruzado, observam atentamente que estavam atirando contra os Nardaks, mas mesmo assim, sem perder tempo, elas correm para o lado sul da colônia que estava vazio. Quase todos da colônia estavam se protegendo ou protegendo a colônia do ataque. Meyer observa o céu atentamente, tira um pouco do cabelo que estava em seu rosto de uma forma sexy e vê um helicóptero chegando em alta velocidade. Quando chega próximo a elas, descem dois soldados com Ak-47 para protegê-las na saída. As duas entram e sem dar um disparo, os dois soldados entram de volta no helicóptero e vão embora para a base do FBI.

Chegando ao FBI a espera delas está o homem gordo e negro que havia falado com o analista minutos antes do ocorrido. Meyer desce do helicóptero com a embaixadora logo atrás dela.

— Parece que é uma das guerrilhas que estávamos monitorando, de alguma forma descobriram a localização da colônia, agente Banks.

— Sim, já estou ciente, já avisamos a presidente.

— Senhor. Já descobriram o que há de errado?

— Um analista descobriu porta aviões, suspeitos, na fronteira do Estado. Estou esperando retorno de dois agentes que enviei.

— Com o ocorrido não pude trazer a pasta, mas estou com tudo da autópsia em minha cabeça, espero que sirva — Diz Meyer, dando uma puxada de leve na regata, fazendo com que seu decote apareça um pouco mais.

— Vamos ter que encontrar os verdadeiros culpados do assassinato do secretário de Estado americano, antes de qualquer coisa, deixe a embaixadora Gonçalves em uma das salas. Estamos esperando outros estudiosos que tiveram contato com os Nardaks. Também, a presidente está me pressionando para apresentar provas concretas a ela, para que possa fazer o pronunciamento — Diz o agente Banks descendo com elas para a sala de reuniões do FBI.

Ele entra na sala com as duas, deixa Marta Gonçalves na sala e sai conversando com Meyer.

Terra colonizadaWhere stories live. Discover now