O acordo

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No dia seguinte, o capitão Takar está com sua navegadora Anarka: de olhos de serpente, dois narizes, dois seios grandes, uma bunda arrebitada que era coberta por um rabo reptiliano; se arrumando para esperar o carro que Eduard Hall havia dito que chegaria.

Dakar bate na porta, Takar a abre e diz:

— O que está acontecendo?

— Só venho avisar que estou pronto e que o carro para nos levar acaba de chegar.

— Já estamos indo. — Diz o capitão fechando a porta.

Após alguns minutos, saem os dois da nave; Dakar os esperava ao lado do carro; eles entram com um pouco de dificuldade e seguem para o destino determinado pelo secretário de estado.

No caminho eles se maravilham com os prédios e o tanto de seres humanos caminhando pela rua.

Chegando à casa de governo da Califórnia eles se maravilham. Na porta, Eduard Hall e David Wagner os esperam. Saem do carro e Takar cumprimento Hall com o estilo que Dakar o havia ensinado.

— Sejam bem-vindos! — Diz Hall sendo traduzido por David; todos o seguem.

Eles entram em uma sala com alguns sofás antigos onde uns homens de terno preto estão parados por toda a sala. Sentada em um dos sofás, uma mulher magra, de cabelo loiro, amarrado; quando ela ouve eles entrando na sala, se levanta.

— Olá senhora presidente, estes são Takar, Dakar e...

— Anarka! — diz ela percebendo que estavam sendo apresentados.

— Certo, Anarka. São os alienígenas que chegaram ontem — Termina Hall saindo da sala.

Todos se sentam nos sofás; Wagner fica meio sem jeito, mas é obrigado a ficar para traduzir a conversa.

— Sou a presidente Margareth Sanders, a ONU de certa forma deixou em minhas mãos os acordos com vocês.

— Somos Wetunes do planeta Lefwetun, viemos pela necessidade de sobrevivência, por ordem do chanceler Volkar devemos formalizar um acordo pacífico para que parte da população de nosso planeta venha ao seu — Diz Takar, também sendo traduzido por Wagner.

— Devo levar um representante da ONU para conversar com o seu chanceler — Diz Margareth, sendo traduzida por Wagner, pegando a xícara de café que um dos guardas havia colocado na mesa de centro. — Espero que haja algum ganho entre as duas partes — Termina ela tomando um gole do café.

— Está bem.... Pode levar o seu embaixador, esperaremos sua chegada — Responde Takar pegando uma xícara de café, tomando um gole e quase simultaneamente dando uma cuspida. — Que horror! — Grita ele.

— Irei avisar o diretor da ONU — Termina Sanders levantando-se e indo embora com seus seguranças.

— Muito obrigado — Diz Takar voltando pelo caminho que veio com Dak e Anarka. Wagner fica ali sozinho tomando café.

Terra colonizadaWhere stories live. Discover now