Terra colonizada

O estopim

Chegando à base, Alethia Meyer, entra em uma sala, seguida pelos agentes e o sargento. A sala havia sido organizada, pelos agentes na base, para esperar a chegada do principal suspeito. Os agentes colocam Dimitre na cadeira e saem da sala. Alethia coloca as duas mãos sobre a mesa e debruça seu corpo deixando aparecer um pouco seus seios que estavam bem presos em sua camisa social.

— Bem... já sabe porque o trouxemos aqui, não?

— Na verdade...

— Vou poupar suas forças. Foi porque você é o principal suspeito de meter uma bala na cabeça de Eduard Hall.

— Mas isso sobre quais provas?

— Hehe... Você quer dizer além da arma idêntica a sua que foi usada para matá-lo?

— É... — Ele engole seco.

— Estamos só esperando a resposta da balística para confirmar. Aí! Quase me esqueço, seu interrogatório também foi bem suspeito, por isso estamos aqui — Se senta cruzando as pernas.

— Mas vou dizer pela última vez. Eu nunca vi este homem! — Olhando fixamente nos olhos azuis penetrantes de Meyer.

— Esta não é a minha pergunta. Por favor, apenas fale quando eu lhe perguntar algo. Sendo assim, você conhece este homem? — Ela pega uma pequena foto do secretário de Estado e a coloca lentamente na mesa.

— Eu já vi esta foto, já disse que nunca...

— Cacete! Você já me respondeu isso e não me parece ser nenhuma verdade — Se levanta, voltando a posição com as duas mãos na mesa.

— Mas o que eu disse era a verdade, você que não está acreditando.

— Não me venha com essa! — Ajeita de uma maneira sexy, seus longos cabelos voluptuosos e loiros.

— Eu não sei, mas acho que você quer colocar palavras na minha boca de novo — Dá um sorriso sarcástico.

— Foram ordens superiores?

— O que? Não fiz nada.

— Vamos, responda de uma vez! Sua resposta é a chave para salvar o nosso planeta.

— O que está acontecendo?

— Se não entregarmos o assassino do secretário a Nardaks, eles começarão uma guerra.

— Sério? Está bem, foi... — Antes dele começar a falar, entra o agente Philips e diz:

— O ataque está começando e o agente Mackenzie mandou evacuar a base. A presidente já saiu da Califórnia.

Meyer faz um gesto para que Philips algeme Dimitre e o traga com eles. Ajeitando sua roupa no corpo e sacando a arma com uma mão ela vai em direção a um helicóptero que os estava esperando. Barulhos de motores de automóveis chegam a eles, bombas são vistas sendo jogadas por todo o deserto. Antes que eles pudessem chegar ao helicóptero uma das bombas o acerta em cheio e ele explode. Eles encontram um jipe, entram nele, com Dimitre no banco de trás. Philips acelera ao máximo e os leva para longe dali.

— Parece que não esperaram o fim de nossa investigação — Diz Meyer, segurando a arma com uma mão e observando pelo retrovisor.

— Sim, me informaram que a ideia deles é tomar toda a Califórnia em minutos. A presidente acaba de ir à Nova Iorque para uma sessão da ONU. Espero que resolvam.

Philips dirige em alta velocidade para sair do estado da Califórnia.

A presidente Margareth entra na comissão de guerra e se senta em uma cadeira. Todos os outros presidentes já estavam ali sentados.

─ Boa tarde, senhores presidentes! Venho por meio desta comissão de guerra avisar que meu país está sendo fortemente atacado pelos Nardaks. Isto foi o estopim do que minha inteligência acha ter sido obra de alguém de nosso planeta, mais especificamente o sargento Dimitre Nikolai de um exército que se nomeia: Exército Unificado ─ A sala fica inquieta, os presidentes da Alemanha e Itália cochicham entre eles.

─ Com licença senhores. Presidenta dos Estados Unidos, nosso exército foi montado pela simples ideia de que os Nardaks estão aqui para destruir a humanidade. Por isso ele foi criado, para defender-nos do que acaba de acontecer em seu país ─ Se levanta Enzo.

─ Me desculpe, mas meu país, que mantem acordo diplomático com a colônia, conversaram com eles e estão seguros de que a guerra acaba de começar por conta do assassinato de Eduard Hall.

─ Acalmem-se, vamos à votação ─ Se levanta o secretário-geral da ONU. ─ Vamos à votação se devemos ou não nos juntar e apoiar o Exército Unificado.

A maioria dos países levantam suas mãos e se dizem a favor; os Estados Unidos e outros três países se colocam contra e a favor de armarem uma força tarefa para tentarem salvar o mundo pacificamente.