Naquela mesma noite, na sala de reuniões do FBI, está o agente Banks e a perita Alethia Meyer, falando sobre o caso.
— Senhor, me parece que o problema vai aumentar. Saímos antes de qualquer coisa, mas...
— Eu entendo, mas você percebeu algo mais? Algo com o que podemos usar?
— Tenho confirmação de que o secretário de Estado americano foi morto por alguém da Terra, mas não posso afirmar quem foi, ainda. — Diz Meyer enrolando as pontas do cabelo no indicador.
— Quando chegarem os agentes que...
O analista entra sem bater interrompendo o agente e diz:
— Acabo de ver por satélite uma formação de guerra na colônia. Ainda estão parados, mas achei que você gostaria de saber. Desculpe interromper.
— Não há problema. Informe a presidente e avise para que informe os generais — Diz o agente Banks e logo depois o analista fechando a porta.
— Temos um problema, não é mesmo?
— Sim, agente Meyer. Acho que logo teremos que evacuar a Califórnia.
No dia seguinte, a força aérea 1 pousa no aeroporto nacional da Califórnia e uma limusine vai direto para a base do FBI. À espera da presidente estão os agentes Banks e Meyer. Ela desce do carro, os cumprimenta e se dirigem para a sala de reuniões. O analista e a embaixadora Marta Gonçalves os encontram no caminho e entram todos na sala. Eles se sentam à mesa.
— Bom dia, senhora presidente! Farei um breve relatório de nossa situação: houve um ataque na colônia Nardak e é possível que eles estejam se organizando para o contra-ataque — Começa o agente Banks em pé, na ponta da mesa.
— Senhora, segundo minhas investigações, parece que Eduard Hall foi assassinado por humano.
— Interessante, mas o caos ainda está se instaurando... Fale sobre as informações do preparo deles — Diz Margareth, coçando a testa.
— Bem, pelas imagens, parece que eles estão pegando armas e se organizando para sair da colônia, mas ainda não sabemos ao certo — Diz o analista.
— Ligarei para o general do exército, as fronteiras das cidades próximas à colônia deverão ser isoladas; assim dará tempo para que os civis fujam.
— Mas, desculpa, é que deveríamos conversar com eles e promover a paz — Diz Meyer, cruzando as pernas e ajeitando a saia.
— Eu poderia ir, acho que é uma boa saída — Concorda Marta, com a ideia.
— Está certo, dou permissão para que essa operação seja executada, enquanto aproveito para falar com os generais. — Diz a presidente anotando em seu celular.
— Vou me preparar...
— Colocaremos escutas em você, caso aconteça algo suspeito, vamos tirar você de lá. Tem certeza de que quer ir? — Pergunta Meyer, olhando com seus olhos azuis fixamente para Marta, mordendo levemente seu lábio carnudo.
— Sei a importância de tal operação, farei isso!
— Podem ir as duas. Deixo esta operação em suas mãos, agente Meyer — Diz o agente Banks. Logo depois a agente Meyer se levanta, ajeita um pouco a saia e sai da sala seguida por Marta. — Ainda espero a chegada dos agentes que enviei a pouco, recebi uma ligação informando que eles demorariam a voltar, pois teriam que ir a outros lugares suspeitos.
— Certo, mantenham-me informada. Espero que Deus nos ajude, se tivermos uma guerra com este povo, quem sabe o que pode acontecer? — Diz Margareth se levantando e saindo da sala para ir ao seu gabinete temporário, designado pelo FBI.
Minutos depois, após o agente Banks estar sentado na cadeira, pensando no caso, batem à porta, e sem esperar alguma resposta, entram na sala os agentes Philips e Books.
— Senhor, fomos até os porta aviões. Dizem que ali está o Exército Unificado, preparado para defender o mundo dos Alienígenas. Nos outros lugares não encontramos nada suspeito — Diz o agente Philips, se sentando em uma das cadeiras próxima a Banks.
— Você tem alguma teoria?
— Nós temos... — Diz Brooks, colocando as duas mãos no encosto da cadeira em que Philips estava sentado.
— Qual seria?
— Parece que eles são os culpados pelo assassinato de Hall, pois quando chegamos lá, quem nos recebeu não nos deixou entrar. Apenas falamos com ele e...
— Interessante, me parece que encontramos nosso problema. Os países a favor de acabar com os alienígenas querem que os contra se tornem a favor — ele interrompe.
— Sim, agente Banks. Acredito que saberemos isso se soubermos o tipo da bala. Se for de um dos países integrantes do exército Unificado?
— Só temos um problema...
— Qual?
— Agentes, não podemos voltar à colônia. Faremos um teste amanhã com a embaixadora Marta Gonçalves, mas quem sabe?
— Seria melhor entrarmos! — Dizem os dois juntos a Banks.
— Acredito que seja uma boa ideia, mas por enquanto, nada de ir para lá, não sabemos as informações exatas deles. Dispensados.
— Sim, senhor! — Dizem os dois simultaneamente e logo depois saindo da sala.
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Terra colonizada
Bilim KurguUma história de relação entre colonizado e colonizador, mas com uma nova perspectiva