Terra colonizada

A hipótese

Naquela mesma tarde, pousa um helicóptero do FBI em um dos porta aviões da fronteira. Um homem branco e alto sai do helicóptero ao lado de outro baixo e negro de óculos, eles chegam próximo a um soldado e o homem branco diz mostrando a credencial:

— Boa tarde! Sou o agente Philips e este é o agente Brooks, estamos aqui para saber se o secretário de Estado americano esteve aqui. Com quem posso falar?

— Espere, chamarei o sargento Dimitre Nikolai. Ele está aqui, mas na sala de comando, espere um momento — Diz o soldado pegando um rádio. — Sargento, o agente Philips e o agente Brooks, do FBI, estão querendo falar com o senhor — Terminando de falar pelo rádio. — Ele estará aqui em alguns segundos — Termina ele indo embora.

Minutos depois chega um homem fardado com uma bandeira de Israel no ombro esquerdo e pergunta:

— O que aconteceu senhores? Espero que ainda estejamos na fronteira e não dentro dos Estados Unidos.

— Senhor! Estão em um lugar adequado e não temos jurisdição aqui. Queremos uma resposta: você esteve com Eduard Hall dias atrás?

— Não me lembro bem...

— É melhor que não esteja mentindo, temos agentes investigando a agenda do secretário — Diz o agente Brooks, parecendo notando que ele estava mentindo.

— O soldado me informou que eram agentes do FBI, mas não me disseram que estavam à procura de um dos homens mais importantes do país.

— Por favor, responda à pergunta do meu parceiro — Diz o agente Philips, perdendo a paciência.

— Não vi nada, mas posso perguntar a minha superiora, a general Stephany Scott.

— Pergunte! — Responde o agente Philips se virando para cochichar no ouvido de Brooks. — Me parece que ele está mentindo; não sei por que.

— Sim, está bem suspeito, mas precisamos saber o que está acontecendo aqui — Diz cochichando de volta, o agente Brooks.

— Agentes! Já falei com ela, disse que também não viu nada.

— Sargento, o secretário Eduard Hall, foi assassinado a sangue frio e já sabemos que foi por uma bala terrestre. Pelo que vejo aqui, vocês têm conhecimento da existência dos alienígenas. Ou estou errado?

— Não, isto é correto, somos o Exército Unificado, contra estes alienígenas.

— Está certo. Se você entrar em nosso território eu o colocarei em custódia. Acho que está precisando de um interrogatório mais... digamos... eficiente. — Dá um sorriso falso, o agente Philips.

— Vão embora, já ajudei como pude!

Eles voltam ao helicóptero e vão embora.

— Agente Brooks! Temos que avisar o diretor. Este exército me parece suspeito. Acho que talvez tenham matado o secretário por algo maior.

— O que seria? — Pergunta o agente Philips mordendo a unha.

— Não sei, mas pense comigo. Alguém matou o secretário com uma arma terrestre e depois quis, porcamente, incriminar os alienígenas. Pode ter sido eles para fazer os Estados Unidos se unirem ao exército?

— Teoria interessante. Não deixe de falar sobre ela na base.

Eles sobrevoam a costa da Califórnia. Chegam à base do FBI na qual os aguardam a agente-perita Alethia Meyer e o agente Banks.