Capítulo 1

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Era meu primeiro dia na faculdade estávamos eu, Any e May. Lembramos até do nosso tempo no colégio, pois na faculdade temos armário pra poder pegar nossos materiais a cada aula, chegando no corredor vimos várias garotas ao redor de Christopher Uckermann. O garoto mais popular da faculdade, eu sei quem ele é pois já vi inúmeras matérias na TV em que ele aparece com seu pai, León Uckermann o famoso empresário rico e muito importante do México. Any e May curiosas decidiram se aproximar pois junto com ele estavam seus dois melhores amigos, Alfonso Herrera que ele chama de Poncho e Christian Chávez que ele chama de Chris. Sim, eu sei muito sobre ele, assim que o vi fui correndo pesquisar e e dar uma olhada nas suas redes sociais.

- Meninas, que gato aquele ali - diz Any sorrindo.

- Aquele é Alfonso Herrera, melhor amigo do Christopher. - falei.

- Dul você sabe muito sobre aquele garoto, eu sei que ele é bem importante aqui no México e veio estudar logo nessa faculdade. Vai se tornar o centro das atenções - diz May revirando os olhos.

- Andei pesquisando e não pude deixar de ver as coisas que ele faz, eu não me importo. Ele é muito mulherengo e costuma sempre chamar a atenção por onde passa! - falei.

- O Alfonso me chamou atenção! - Any diz mordendo os lábios.

- Olha ela - diz May sorrindo.

Tivemos aula e em seguida fomos comer alguma coisa, as horas passaram e enquanto as meninas estavam na mesa conversando. Eu decidi ir ao meu armário guardar meus livros, chegando lá acidentalmente derrubo todos no chão...

- Olá moça bonita, prazer - diz enquanto me dá os livros.

- Me desculpe, o prazer é todo meu - sorrio.

Vi que quem havia me ajudado era Christopher Uckermann, fiquei sem graça a partir do momento que coloquei meus olhos nos dele. Percebi um clima tenso e logo abri meu armário pra guardar os livros...

- É nova aqui?

- Sou sim, estou com minhas amigas. Obrigada pela ajuda com os livros - disse enquanto arrumava a bagunça do armário.

- Nem me apresentei... Me chamo Christopher Uckermann, pode me chamar de Ucker!

- Eu conheço você, pelas matérias na TV e assim que cheguei eu te vi rodeado de garotas, não imaginava que você iria me ajudar com os livros.

- Que bom, eu costumo aparecer nas entrevistas que meu pai dá. E você quem é?

- Dulce Maria, mas pode me chamar de Dul - sorrio.

- Dul, você é muito linda sabia? - pisca pra mim.

Sinto um pequeno queimor nas bochechas, com certeza eu estava vermelha. Pois um elogio vindo de um gato desses!

- Obrigada! - sorri e fechei o armário. - Bom...

- Quer sair pra conversar? Vi que já terminou de guardar os livros.

- Quero - saio andando com ele, até chegarmos na quadra. - Me fala mais sobre você!

- Eu vou ser sincero, meu pai é uma pessoa muito importante e eu acabei sendo também. Isso me chatea, porque as vezes as pessoas não entendem que eu preciso de privacidade e tempo pra mim, vivem perguntando quais serão os próximos projetos do meu pai, como me sinto em relação ao seu trabalho e etc.

- Você está sendo sincero, gosto disso. Acho que eles deviam te respeitar mesmo, seu pai e os trabalhos dele são outra coisa!

- As garotas são as que mais insistem, pois sabem que eu tenho dinheiro e "fama" - suspira.

- Eu percebi. Assim que cheguei vi que você e seus amigos estavam rodeados por elas.

- É estranho eu te falar como me sinto?

- Não! Podemos ser amigos, eu também posso me abrir pra você. Talvez seja cedo, mas eu quero ser sua amiga - sorrio envergonhada.

- Eu também, não me acho o centro do mundo e estou feliz de estar conversando com você. Sinto que você é diferente!

- Como assim?

- Seu modo de pensar e suas palavras. Mesmo me conhecendo não demonstra interesse como o das garotas.

- Eu não gosto disso. Não me senti muito bem da última vez que me joguei de cabeça.

- O que quer dizer?

- Outra hora eu te conto, talvez me ache louca por isso - baixo a cabeça.

- Tenho certeza que não vou te achar, percebi desdo o início que você é especial e diferente. Quando se sentir a vontade pode me falar, seremos amigos, por mim tudo bem! - sorri e levanta.

- Por mim também. - sorrio

- Tenho que ir, vou jogar futebol com meus amigos. Até mais Dul - se aproxima e me dá um beijo na bochecha.

Observei ele ir em direção a quadra, coloquei minhas mãos sobre minha bochecha e senti meu coração bater mais forte. Fiquei confusa e veio a dúvida: "será que estou apaixonada?" Muito cedo pra pensar nessa possibilidade, mas me senti bem com ele e vi que ele é totalmente diferente do que eu imaginava.

- Amiga - Any diz se aproximando.

- Oi - fecho os olhos e abro.

- O que você tava fazendo? Estavamos te esperando tem uns minutos.

- Eu tava conversando com o Christopher Uckermann.

- Sério?

Fui com Any em direção a lanchonete e contei tudo que aconteceu para ela e May. Elas ficaram felizes por mim e eu ainda estava com uma dúvida dentro de mim!

- Dul, o que você está sentindo? - diz May.

- Eu não sei. Só quero ver ele de novo, a gente conversou como se fôssemos amigos, ele me contou o que sentia.

- Tem medo não é? Eu sei que das outras vezes não deram certo, mas eu te aconselho a tentar.

- Tenho sim, não foi fácil superar tudo o que passei. Ele parece ser um homem maravilhoso e eu não sei se faria o tipo dele.

- Ele disse que te acha especial e diferente, de primeira ele já teve boas impressões suas. O que tá esperando Dul? Vai com calma e deixa ele demostrar sentimento por você.

- Eu tô confusa, acho que vamos ser apenas amigos.

FIM!

Um Amor Possível (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora