2.55- me beije

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A partir daqui.. tiro amadas..
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Sina Deinert

Eu tinha ganhado. Eu o tinha feito de alguma forma dizer o meu nome.

Meu coração voou com tanta certeza quanto o meu núcleo piscava com o desejo.

Diga isso de novo.

Me deixe ouvir a felicidade de ganhar.

Os olhos de Noah se arregalaram, percebendo o seu deslize, em seguida, seu humor furioso apareceu em seu rosto. Ele se aproximou, enfiando os dedos em torno de minha garganta. As bordas lisas de seu controle agora estavam irregulares com o temperamento.

Eu recuei até a cama que parou minha fuga. Noah em seguida, apertou os dedos ao redor do meu pescoço.

— Me diga, porra. Que diabos você está tentando fazer?

Meu coração doeu com a expressão indecifrável em seu olhar. Ele se escondia tão bem. Os breves flashes de verdade que eu tinha recolhido não somavam. Eu estava pescando algo que não existia.

Existe. Continue forçando.

Meus olhos estavam pesados, o corpo pulsando com a construção rápida da luxúria.

— Eu só quero...

Não havia nenhum ponto neste argumento. Acabou antes de começar.

— Eu preciso...

Saber que você é capaz de se importar, só um pouco.

Saber que você me queira, só um pouco.

Saber que você pode encontrar alguma coisa dentro de mim que o impeça de me matar.

Era como desejar que Pégasus voasse e me levasse embora. Eu não iria conseguir qualquer coisa que eu desejava. Tudo o que eu sentia por Noah foi descabido, imprudente e falso.

Eu tinha visto ele me caçar. Eu tinha visto sua fria diversão de falar sobre tomar a minha vida. Todo o resto que eu pensei que eu tinha visto tinha sido uma mentira.

Ele respirava com dificuldade, seu cheiro de madeira e couro me cercava.

Minhas mãos voaram para segurar a dele, tentando erguer os dedos.

— Esqueça. Me deixe ir. Esqueça que eu fui estúpida o suficiente para dizer qualquer coisa.

Noah deixou cair às mãos, se afastando.

— Esquecer? Você é a única a pedir. E outra vez, você me pede. Eu estou farto de você me pedir para beijá-la.

arrastando uma mão pelos cabelos, ele acrescentou.

— Você é a única a arruinar o acordo entre nós.

— Que acordo?

— As dívidas, Srta. Deinert! Isso é tudo o que estamos destinados a fazer. Eu não me importo com o seu bem-estar ou satisfação emocional. Sexo entre nós está destinado a ser um castigo, mas você continua fazendo parecer uma recompensa. Uma recompensa deliciosa do caralho.

Sua mandíbula apertou, suas feições escureceram.

— Você arruinou uma obrigação direta, tentando me beijar na merda do café. Isto é tudo culpa sua. Se você tivesse apenas ficado petrificada por mim, então isso teria sido fácil!

Minha cabeça disparou. Noah estava perto de se perder. Sua eloquência ficou cheia de maldições.

— Fácil? Você acha que isso teria sido fácil? Nada disto teria sido fácil, Noah, para nenhum de nós. Mesmo se eu tivesse chorado no canto cada vez que você veio me assediar, não teria sido melhor. Teria sido apenas diferente.

Noah explodiu.

— Teria sido melhor do que lutar contra mim em cada fodida batalha a cada dia maldito, sabendo o quanto eu quero te foder!

Meu coração voou, meus mamilos endurecendo com a necessidade atormentada de sua voz.

— Você não acha que eu tenho o mesmo problema? Como eu posso viver sabendo que eu odeio você, que você é o meu futuro assassino, mas eu não posso parar meu corpo de desejar você? Você não acha que eu odeio o fato de que você me deixa molhada contra a minha vontade?

Merda, eu não deveria ter dito isso.

Noah congelou, ofegante.

O silêncio era ensurdecedor.

Suspirando, eu puxei a minha trança.

Indebted (noart)Onde histórias criam vida. Descubra agora