2.56- não pare

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Esse realmente é o capítulo melhor da 2° temporada.. o que vocês tanto queria.. o maior capítulo.. seja bem vindo hot
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Sina Deinert

Meus pulmões estavam vazios, ele roubou todo o meu ar, mas eu não sobrevivia com oxigênio. Eu sobrevivia em sua boca, seu gosto, sua energia desenfreada que derramava da minha garganta.  Sua língua rasgou pelos meus lábios, me deixando selvagem e com fome. Não havia nada doce ou suave.

Isso era um castigo.

Um lembrete de que eu não tinha vencido.

Ele não estava me beijando.

Ele estava lutando contra mim em todos os sentidos.

Suas mãos caíram do meu rosto, cobrindo meus seios. A violência em seu toque latejava instantaneamente. Eu arqueei minhas costas, abrindo mais minha boca para gritar, mas ele engoliu meus gritos, me beijando mais profundo, mais duro, roubando cada  polegada de sanidade que eu tinha.

Eu pensei que um beijo iria colocá-lo no chão, lhe mostrar que ele se importava. Que ele era humano como eu. Eu não tinha jogado para ser detonada em um bilhão de minúsculas partes que não tinham noção do que eu tinha sido antes que ele roubasse minha alma.

Ele me beijou, mais e mais rápido e me levou para a cama.

Sua respiração saltava nos meus pulmões. Seu toque deslizou do meu
rosto, para os meus seios, para a minha cintura, para minha bunda. Me empurrando com força contra o seu enorme comprimento em seus jeans.

A cama parou com o nosso movimento, caímos sobre os lençóis, mas nada, absolutamente nada poderia soltar nossos lábios. Juntos, nos beijamos, freneticamente, desesperadamente.

Ele gemeu quando eu deslizei minhas mãos sob sua camiseta, precisava sentir a sua pele contra a minha.

Ele era sangue, fogo e calor.

Tão diferente da geleira que ele fingia ser.

— Porra.

ele grunhiu enquanto os meus dedos foram para a sua fivela. Agradeci ao meu passado de fazer inúmeros pares de calças quando eu atravessei a barreira e mergulhei com os dedos ansiosos em sua boxer.

Seus dentes apertaram em volta do meu lábio inferior enquanto eu o acariciava. O leve gosto de metal manchava entre nós quando o nosso beijo se transformou em pura violência.

Minha visão ficou escura, vendo apenas faíscas brancas e sensação.

As mãos de Noah de repente foram para a minha cintura, indo para baixo do meu vestido e tirando minha calcinha de meus quadris. Ele a empurrou desesperadamente pelas minhas pernas.

O mundo girou mais e mais rápido quando nós tiramos cada item do nosso caminho. Nossos lábios nunca se descolaram, nossas cabeças torciam e viravam enquanto nossas línguas se escorregavam e deslizavam.

Gemidos e grunhidos ecoavam em meus ouvidos, mas eu não sabia quem os fazia. Dedos machucando minha pele, unhas arranhando a minha carne e nossas almas ficando entre mordidas e lágrimas, tentando consumir um ao outro antes que fosse tarde demais.

Estávamos furiosos.

Estávamos selvagens.

Estávamos completamente delirantes com a luxúria.

Noah agarrou o meu quadril, me plantou com força contra o colchão. Minhas coxas coçando com toda a umidade que nos consumia de desejo.

Eu nunca tinha estado tão molhada.

Nunca fiquei tão escorregadia e morrendo de vontade de ser tomada.

Sua mão desapareceu entre as minhas pernas, seus quadris nus entre elas. No momento em que ele descobriu o quanto eu o queria, ele gemeu.

— Você.. porra, eu..

Meu coração voava em incoerência. Eu adorei que ele tivesse desistido, cedido. Cravando minhas unhas em sua parte inferior das costas, eu ofegava.

Indebted (noart)Onde histórias criam vida. Descubra agora