3.39- me dê isso

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Noah Urrea

Sua excitação era mais grossa, mais sedosa do que a água ao nosso redor.

Mordi a parte de trás do ombro, pressionando um dedo profundamente dentro dela. O jeito que ela se entregava para mim me fez soar. A culpa, o ódio— tudo desapareceu.

Ela resistiu, sua boca se abrindo.

- Ah ...

Seu som suave de felicidade me fazia desmoronar mais rápido. Isso era o que eu precisava. Ela. Por onde eu vivi toda a minha vida? Por que eu tinha desviado por tanto tempo sem ela em meus braços?

Nunca mais.

Nunca novamente eu ficaria tão sozinho.

Seu torso torceu em meus braços, sua mão segurando meu queixo coberto de cerdas.

- Eu posso sentir você...

Porra, ela era muito perceptiva.

Eu não podia falar.

Os lábios de Sina inclinados em um sorriso sensual.

- Eu posso sentir tanto quando você deixar ir. Quando você me deixar entrar.

Eu a beijei.

Eu não tinha escolha.

Seu corpo se contorceu contra o meu quando deslizei outro dedo dentro de sua boceta, esfregando seu clitóris com o polegar.

- Você é tão linda... tão forte.

Palavras derramando da minha boca,
desaparecendo em seu cabelo, pelas costas, pingando na água.

- Eu estou tão duro, estou em agonia. Toda a minha vida, algo estava faltando. E agora achei.

Eu balancei meu pau contra ela, fazendo a minha necessidade muito pior.

- Eu encontrei você. Eu roubei você. Eu te levei dos outros que não apreciavam o presente que você é, e agora nunca vou deixar você ir.

Ela gemeu, seus olhos brilhando com a luxúria.

Eu empurrei novamente, acolhendo o calor e a felicidade de estar nu com esta mulher.

- Veja o que você faz para mim? Veja o quanto preciso me rastejar dentro de você para nunca sair, porra?

Revirei os quadris, ofegante na deliciosa fricção.

Sina engasgou, sua espinha curvando-se em convite.

- Deus, não pare. Conte-me tudo. Não tenha medo. Se você quer que eu peço, vou implorar. Se você quiser que eu grite, vou gritar. Só...

Suas pernas balançaram na água quando ela se inclinou para o lado, me olhando por cima do ombro.

- Só nunca pare de ser honesto comigo. Isto... o que você está me dando, Jethro, faz tudo valer a pena. Isso faz tudo o que eu acreditava ser verdade.

Suas bochechas brilhavam quando ela sorriu por entre as lágrimas.

- Nada poderia ter me preparado para isso. Nada poderia ter me ensinado a me sentir assim. Eu estou pronta para esquecer tudo. Eu estou pronta para ser egoísta e te levar como você me levou.

Ela gritou quando empurrei meus dedos mais fundo dentro dela, rasgando o meu nome de seus lábios.

- Eu- eu só quero você

ela gemeu.

- só você. Prometa-me que posso
mantê-lo. Me prometa.

Meu coração ... merda, meu coração.
Ele está desbloqueado.

O cadeado caiu livre.

Suas palavras eram uma chave. Seu perdão, amor, força e tudo o que a fez pura me roubou da minha vida de dor.

Ela me mudou.

Ali.

Certo assim.

Tornei-me dela.

Irreversivelmente.

- Eu prometo...

jurei. Eu precisava subir em sua alma e firmar tudo o que tinha acabado de confessar.

- Estou tão confuso sobre você. Eu-

Eu não conseguia mais falar. Era muito foda de frágil. Muito sobrecarregado.

Eu agarrei-lhe o queixo, torcendo o pescoço para me beijar. Eu a levei sua boca de modo selvagem e forte. Eu dirigi a minha língua por seus lábios e admiti de uma vez por todas que poderia ser um Urrea.

Eu poderia ser um filho com destino a tragédia, mas nada disso importava,
desde que eu tinha ela.

Ela tremia na minha espera quando a beijei mais profundo, mais forte. Meu polegar rodou em seu clitóris, igualando o ritmo dos meus dedos conduzindo dentro e fora de sua boceta.

Seus quadris se moveram, me usando para dirigir-se ao êxtase.

- Prometa-me que você nunca vai me tirar. Prometa-me que você nunca vai ir embora, não importa o quão mal eu foda.

Eu queria prendê-la neste momento, um acordo firme de que ela nunca iria me deixar— não importa o quão ruim as coisas fiquem.

Porque eu iria acabar com isso. Ela iria acabar me odiando.

Eu tinha dívidas para extrair, seu irmão para despachar, e um império para roubar.

Eu não era perfeito. Seu amor não me fez um homem melhor, apenas me deu a força para continuar lutando.

Suas paredes internas se agitaram em volta do meu toque. Minha boca regada por prová-la.

- Eu— eu prometo.

Outro grito escapou enquanto seus quadris balançaram mais forte na minha mão. Envolvi meu braço apertado em torno dela.

- Oh, Deus ... sim ... Noah ... por favor ...

Seu rosto ruborizou, cada músculo cantarolava com a necessidade de liberar.

Ela me deu total controle sobre seu corpo e alma. Eu perdi isso.

- Cristo, eu quero estar dentro de você.

Eu peguei meu pau, montando minha palma.

- Muito. Para caralho.

Eu masturbei com violência brutal, tentando domar o desejo no meu sangue ao mesmo tempo que, tornava-se pior.

Eu nunca precisei de ninguém, tanto quanto precisava dela.

Eu nunca tive a necessidade de chamar a dor ou morder ou devorar.

Mas agora eu fiz. Eu queria me perder nela. Eu estava fora da minha mente com a porra de desejo.

Sina chegou por trás, firmando minha mão. Sua respiração era tão irregular quanto a minha.

- Eu preciso disso também.

Mordendo os lábios, ela guiou minha ereção batendo entre as pernas e empurrou contra a parede.

- Não se reprima. Nunca mais. Eu posso lidar com o que você tem para dar.

Eu tremi.

- Porra, Sina.

Ela queria tudo.

Ela me queria. Tudo de mim. As peças retorcidas. As partes escuras.

Eu.

Ela era... a paz. Ela era... sanidade. Ela era... casa.

Ela me quer.

Eu apertei minha mandíbula. Seu calor me chamou. Eu já não era humano, mas um animal que precisava reivindicar sua companheira.

Apertando a base do meu pau, dobrei meus joelhos e encaixei nela.

Nós dois gememos.

Era muito bom para caralho.

Sua umidade me revestiu, mas não foi o suficiente. Ela era muito apertada.

Um grunhido ecoou no meu peito enquanto ela empurrava para trás, forçando-me a enchê-la mais rapidamente.

- Merda...

Eu resmunguei quando ela empurrou novamente.

- Mais. Eu preciso de mais..

ela implorou.

Eu quase gozei com o aperto requintado de seu corpo.

Cada ondulação de seus músculos era como um punho ao redor da minha
cintura. Minhas bolas contorceram, se preparando para jorrar dentro desta mulher— a porra da minha mulher, agora que eu estava legitimamente em casa.

- Eu tenho que trabalhar em você. Você não está relaxada o suficiente.

Ela balançou a cabeça, seu rosto torcendo com a necessidade.

- Não. Me dê isto. Maldição, Noah, por favor ... me fode. Eu não posso ...

Seu núcleo contraiu quando eu empurrei novamente.

Indebted (noart)Onde histórias criam vida. Descubra agora