2.49- obrigatório

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que tudo gente... vocês interagindo me deixa tão feliz.. amo vocês de muitão.. te vejo no próximo capítulo? não se esqueça foco nos detalhes..

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Noah Urrea

Os olhos verdes de Sina encontraram os meus no momento em que entrei com os homens e as famílias dos Black Diamonds.

Mulheres bem vestidas, rindo e alegres com a nossa própria safra de bebida. Sem filhos correndo ao redor, eles não eram autorizados na propriedade, mas o clima de felicidade arranhava dolorosamente toda a minha pele.

Sina nunca olhou para longe quando eu fui felicitado por ter sido o vencedor no pôquer esta tarde e por perder a aposta que eu poderia pegar mais trutas que o meu pai.

Demorou dez minutos para atravessar o gramado com os irmãos me detendo e colocando a par dos últimos acontecimentos.

Josh estava no comando da grande fogueira que rugia no canto, queimando galhos e ramos que haviam sido cortados da floresta mais próxima da casa.

Joel, como era típico do meu irmão-psicótico mais novo, estava longe de ser visto.

E Marko estava sentado como um rei em um trono, observando a equipe soltando os perigosos fogos de artifício.

Grandes caixas de fogos de artifício esperaram para morrer em uma extravagância de pólvora e brilho.

Parando a poucos metros de Sina, eu a ignorei e assisti o enxame de festividades. Eu esperava que ela fosse se afastar. Mas, claro, esse desejo não foi concedido.

— Olá.

disse Sina, aparecendo ao meu lado. Ela ainda usava a saia longa com blusa e botões grandes. Seu cabelo caia, grosso e brilhante, refletindo as chamas da fogueira. Seu rosto estava corado por estar no sol o dia todo, mas os seus olhos eram claros de embriaguez.

— Eu estava começando a esquecer de como você era.

ela disse quando eu não me movi ou a reconheci.

Olhando para ela rapidamente, eu balancei minha testa em saudação. Tomando um gole da jabuticaba que tinham sido fermentados no ano passado, eu deliberadamente me detive em falar. 

Eu não iria me passar por fodido em outra luta com ela.

Eu estava farto de lutar.

Eu iria extrair as dívidas, esperar a hora até que tudo isso fosse meu, então, fazer a exigência final.

Exigência final?

Sua morte, você quer dizer?

Fazendo uma careta, tomei mais um gole. Em pé duro e controlado, eu olhava para o nada, desejando que ela tivesse acabado de sair.

A presença dela não me dava nenhuma sugestão de como ela se sentia sobre mim. Eu não poderia dizer se ela me odiava, me desejava, ou se nutria a vingança no fundo de seu coração.

Eu esperava tudo isso e muito mais.

Eu esperava ser esbofeteado e dito para nunca mais chegar perto dela novamente. Eu fiquei tenso com a faísca de emoções de quando nos encontrávamos, apenas esperando por essa trégua se desintegrar para aniquilar nós dois.

O que Sina não sabia era que, se ela me surpreendesse, eu não iria retaliar. Eu iria permitir o tapa sem um pico de batimento cardíaco ou temperamento e iria embora. Eu iria ficar longe até a próxima dívida estar pronta para ser paga.

Porque eu estava pronto.

Eu tinha encontrado a paz e eu não queria entrar no caos na luta com ela novamente. Era muito fodidamente perigoso.

— Onde você estava?

ela perguntou, se aproximando e assistindo a equipe manusear um grande fogo de artifício no chão.

Eles se atrapalharam, tentando incendiar o estopim.

Eu não disse nada. Apenas tomei outro gole da minha bebida.

O assobio e o chiado do estopim era o único aviso antes do fogo de artifício subir para o céu e fazer chover sobre nós faíscas e trovões.

O rosto de Sina se iluminou com os átomos incandescentes, os olhos claros arregalados em apreciação. Uma vez que o céu noturno não estava poluído pela luz da lua e a nuvem de fumaça desapareceu, Sina franziu a testa na minha direção.

Indebted (noart)Onde histórias criam vida. Descubra agora