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Noah urrea

As mãos dela pousaram na fivela do meu cinto. Pisquei quando ela magicamente se desfez tanto do meu cinto como a calça jeans. Com as mãos agressivas, ela as empurrou, juntamente com a minha boxer, pelas minhas coxas.

Eu gemi quando seus dedos travaram em torno de meu pau. O fogo que ela evocava em mim era muito fodidamente forte. Minha psique fez o que tinha sido treinado para fazer e se retirou imediatamente, se protegendo, escondendo a verdade.

Eu fiquei frígido.

Sina fez uma pausa, ofegante.

— O que.. o que há de errado?

Tudo.

— Nada.

eu me afastei, me sentando e balançando as pernas sobre a borda da cama.

Isto é tão perigoso. Você tem que parar com isso.

Eu suspirei quando os braços graciosos de Sina enrolaram no meu pescoço, pressionando os seios nus contra minhas costas. O cheiro da carne macia e dos seus mamilos duros quase me desfez. Eu enrolei minhas mãos, tirando sangue quando eu mordi meu lábio inferior.

— Me solta.

— Não.

Uma pequena lavareda de raiva disparou através do meu sangue

— Cristo, mulher.

— Sina. Meu nome é Sina.

ela deu um beijo no meu ombro.

—Tente... isso não vai matá-lo.

Você está errada. Você já está me matando.

— Noah, você está se afastando, então você deve saber que se você sair por aquela porta e me deixar por dias a fio... acabamos.

A palavra implicando que nunca seria permitido voltar para dentro de seu corpo seria uma blasfêmia. Minha raiva aumentou, engrossando o meu sangue.

— Você está esquecendo que você é
minha para fazer o que eu achar melhor.

— Eu sou sua para atormentar, eu concordo. Mas de alguma forma eu acho que o seu pai não ficaria satisfeito com a gente fazendo isso.

seus lábios roçaram os meus ombros novamente.

—Você não pode mentir sobre isso. É por isso que você me disse para manter isso em segredo.

Eu caí para frente, tentando me.desfazer do seu abraço.

O silêncio caiu desajeitadamente entre nós. Eu lutei para fazer a coisa certa ao deixar a coisa errada, girar e empurrar meu pau dentro dela.

Sina murmurou contra a minha pele.

— Sexo é para nos trazer de volta. Era para mostrar a verdade do que nós mantemos escondido. Não tenha medo de algo que poderia vir a salvar você.

Meu coração gelou com a ideia de revelar meus segredos mais íntimos.

Eu ri friamente.

— Eu não quero salvação, Srta. Deinert. E o sexo é o oposto. É uma projeção de nada mais do que necessidade animalesca.

— Você não acredita nisso. Não é o que temos.

— O que temos é tão fora da minha faixa de conforto, que eu estou pendurado por um fodido fio.

Que. Porra?

Eu bati meus lábios fechados com a terrível confissão.

Sina endureceu, seu batimento cardíaco batendo contra minhas costas.

— Veja, você pode ser honesto quando não se censura.

Eu suspirei.

— Você quer honestidade? Bem. Eu estou acostumado a viver a minha vida com um punho de ferro de controle. Você mina esse controle. Eu não posso deixar isso acontecer. Eu não consigo lidar com as coisas bem quando eu não estou..

— Frio.

Eu balancei a cabeça.

— Eu vou admitir que você tem ficado sob a minha pele de uma maneira que eu não achava que fosse possível. Estou sentindo coisas que eu nunca...

eu me cortei. O que diabos eu estava dizendo?

Eu parecia um maldito maricas.

— Eu não vou negar, agora que eu tive você, eu quero você de novo e de novo e porra, eu duvido que eu vá querer parar, mas tem que parar. Tem que parar antes que eu faça algo pior.

Sina se afastou, se movendo para se sentar ao meu lado.

Indebted (noart)Onde histórias criam vida. Descubra agora