2.46- cesta de presentes

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Ah oi kkk... como vocês estão? Boa leitura.. te vejo no próximo..
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Sina Deinert

DUAS SEMANAS se passaram.

Catorze dias sem que eu visse uma pista de Noah.

Onde ele tinha ido e o porquê era um mistério e eu gostaria de dizer que eu não me importei.

Mas... eu nunca tinha sido uma boa mentirosa.

Não importava a coceira de curiosidade, eu continuei a viver e não deixei o seu desaparecimento minar a minha determinação.

Eu não me lamentei no meu quarto.

Formulei o meu plano para contra-atacar e o executei.

Os três primeiros dias foram um inferno. Minhas costas cortadas sangravam quando eu me mexia. Fiquei confinada à minha cama com apenas o teto para o entretenimento e comida entregues por sorridentes empregadas.

Eu queria o meu telefone.

Eu perdi a liberdade de conversar com o mundo exterior.

No quarto dia, eu arrisquei um banho de chuveiro e desenrolei a atadura das minhas costas para torcer e olhar no  espelho.

Por mais que a dor me aleijasse, minha pele tinha se reconstruído junto e curado bem. Os cortes rasos eram nada mais do que uma marca de rosa. E as feridas mais profundas estavam a caminho para a recuperação.

Eu sempre teria essas cicatrizes. Marcas de chicotes prata me marcaria firmemente com escândalos antigos. No entanto, o corpo era uma coisa milagrosa curava-se de crimes de ódio e dívidas impagáveis.

Eu só espero que minha alma seja curável.

A água quente tinha me matado para começar, mas lentamente eu fiquei acostumada com a dor e lavei o chicoteamento e a turbulência em que Noah tinha me deixado.

No quinto dia, eu usei um vestido preto esvoaçante que não tinha material elástico ou cintos que iriam irritar minhas costas e saí do meu quarto. Eu já estava irritada e tanto quanto eu não queria companhia, eu precisava de uma mudança de cenário.

10 Aqui ela fala, Cabin fever, que é irritabilidade extrema por viver isolado ou confinado.

Indo em direção a sala de jantar, eu pulava sempre que ouvia o menor ruído. Eu me sentia culpada por andar, mesmo que tinha sido dito que eu poderia. E tanto quanto eu queria ver Noah, exigir que o meu telefone fosse devolvido, eu não tinha a força para lutar com ele ainda.

Já tinha passado do café da manhã, o que era bom porque eu tomei o meu na cama e não havia homens dos Black Diamond ao redor.

Onde estava todo mundo?

Urresridge Hall tinha uma maneira estranha de esconder as pessoas de vista. Os enormes espaços fazendo parecer que eu estava sozinha. Eu poderia não querer sofrer com a companhia de Noah, mas seu irmão mais novo não estava na minha lista negra.

Passando pelo corredor que conduzia aos aposentos de Josh, o encontrei com quatro homens discutindo algum tipo de estratégia na mesa grande no salão.

No momento em que entrei, os olhos azuis de josh se iluminaram. Ele saltou de sua cadeira e veio para me oferecer a mão, me puxando mais perto dos motoqueiros.

— Sina. Que agradável surpresa.

seu olhar foi para as minhas costas, me girando ao redor um pouco para ver. As marcas do chicote estavam em exposição, pois eu tinha tirado o curativo para ajudar com a cura. Meu vestido tinha um decote atrás, permitindo a minha carne respirar.

— Ái. Eu tinha ouvido falar que ele não tinha se segurado.

— Você ouviu?

eu fiz uma careta.

— Ele disse o que aconteceu?

Josh engoliu, passando a mão nervosamente pelo seu cabelo.

—Hum, não é bem assim. De qualquer forma, isso não vem ao caso. Estou feliz que você esteja bem e se recuperando.

agarrando o meu cotovelo, ele me aproximou mais perto da mesa com os homens radiantes.

Indebted (noart)Onde histórias criam vida. Descubra agora