Capítulo 24 - Leonel

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Gente obrigada pela força! Desculpem os erros e boa leitura! Bjokas :)

- Que isso Leonel, o que é que aconteceu porque está me arrastando desse jeito? - meu sangue ferve, meus olhos ardem e a raiva me consome.

- O que é que aconteceu? O QUE É QUE ACONTECEU? Não acredito que esteja me perguntando isso? - pergunto alterado.

- O que é? Não sou obrigada a adivinhar a razão de seus chiliques. - me olha em desafio, é uma desaforada mesmo.

- Ah mas você sabe, sabe muito bem o porque estou puto! Pensa que não vi ele te agarando, te pegando? - a sacodi

- Ó e não me sacode não! - Com um arranco ela se livra do meu aperto.- Mas que mania que vocês homens tem de me pegar pelo braço. - ela se recompõe e recomeça a falar- Para de ser infantil Leonel, ele não estava me pegando, não da maneira que você está pensando, estava era enchendo o saco mesmo. - diz como se fosse óbvio.

- Não estou muito certo disso! - insisto ainda alterado.

- Pense o que você quiser, o problema é teu! Minha consciência está limpa! Se você quer ver chifre na cabeça de cavalo, então veja! Pra mim já deu!.- cruza os braços.

- Escuta aqui! EU NÃO TE QUERO PERTO DAQUELE CARA. - falo alto e bem devagar para que ela me entenda bem.- Eu não quero é ver chifres na minha cabeça!

- Que isso? Hoje é a noite dos avisos e das ameaças dos otários? - murmura pra si mesma. - Se você acha que sou capaz de por chifres em sua cabeça não deveria ter me pedido em namoro.

- O QUE? ele te ameaçou? Vou acabar com a raça desse MARGINAL!- rosno ignorando o fato dela ter me chamado de otário e todo resto.

- Epa! perai... Olha o preconceito! Você não o conhece, não pode chama-lo assim. - murmura indignada

- Está o defedendo? É isso mesmo?. - é inacreditável.

- Sim, estou, seu preconceituoso!! Eu sei que ele não é flor que se cheire, mas não pode acusa-lo assim.

- Deixa de demagogia Tina, tudo pra você é preconceito! Pare de ser ingênua, é só olhar pra ele que se vê. Conheço bem tipos como esses. - detesto essa mania que ela tem de acreditar que todas as pessoas são boazinhas, aquele Anderson cheira encrenca a 100km de distância.

- Que tipo? Morador de favela? Pobre? Assim como eu? - ela respira fundo tentando se acalmar - Não quero mais discutir com você sobre isso Leonel. Chega! Por favor vá embora.

- Não precisa mandar duas vezes - respondo a encarando e saio caminhando em direção a porta no meu belo começo de namoro.

- Porra de mulher complicada! - murmuro alto socando o volante enquanto dirijo em direção a minha casa. Será que ela não vê que aquele lá só falta babar em cima dela? Eu não acredito em tamanha inocência. Qualquer um pode ver o interesse descarado e declarado, certeza que ele faz questão de gritar aos quatro ventos. Mas ela é minha! Minha! Tina é minha e eu não vou admitir em hipótese nenhuma que outro cisque em meu terreiro, invada o meu território.

Chego ainda nervoso em meu apartamento, bebi uma boa dose do meu uísque importado para acalmar os ânimos, tomei uma ducha fria pra acalmar minha excitação e caí na cama com ela em meus pensamentos, a noite estava com cara de que não iria ser fácil! Sinto sua falta e não tem jeito, toda vez que discuto com a minha loirinha fico assim, inquieto, perturbado, com o coração apertado e o pau dolorido. Meu Deus quando foi que eu virei refém de uma mulher?!

Apaguei e acordei um pouco

desorientado, ouvindo um barulho irritante, olhei ao meu redor e descobri que era a droga do despertador quem berrava em minha cabeça em pleno domingo, disputando agora com o celular que também resolveu marcar sua presença e gritar, corri para atender quando me dei conta de que o número desconhecido poderia ser a minha Tina querendo me ver e acabar de vez com essa briguinha sem sentido. A saudade é maior do que qualquer desavença.

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