Sem Fronteiras

Capítulo 30 - Leonel

Não disse que voltava? Pois estou aqui! Em carne e aplicativo hehe :)
O capítulo anterior é complexo mesmo ninas é preciso ler com atenção as declarações do Anderson, qualquer dúvida estou a disposição :) desculpem os erros beijos e boa leitura!

25mil leituras Uhuuuuuu.

Ainda estou meio grogue e desorientado com toda essa situação, tentaram me matar e eu não faço a mínima idéia do porque... Que eu me lembre eu nunca fiz mal a ninguém, sempre levei a minha vida honestamente e nunca me meti em nenhuma errascada pra quererem me aniquilar desse jeito...

- Vista Sr. Leonel - A enfermeira ameaçada pela Tina me avisa, pisca seus olhos cobertos de maquiagem e sai toda sorridente. Se eu fosse ela eu levava a sério o conselho da minha mulher. Sim, eu disse minha mulher.

- Posso entrar? - ele bate a porta.

- Claro pai, entra! - sorrio fraco.

- Está se sentindo bem? - paira a minha frente e me olha preocupado - Da última vez que estive no quarto você ainda estava dopado.

- Estou bem sim pai. Sinto algumas dores ao respirar, tossir ou espirrar mas acredito que daqui a pouco estarei 100%. - derrepente ele me abraça e eu me assusto com a atitude inesperada.

- Eu tive tanto medo de te perder filho. - ele chora e eu me apavoro, a única vez que vi o meu pai chorar por alguém fora na morte do Benjamin.

- Ei pai... Eu to bem... Já disse - o aperto ainda mais em meus braços e o conforto. (dói um pouquinho mas não ligo)

- Eu te amo tanto meu filho... Me desculpe, me perdoe por tudo. - ele se afasta e segura minhas mãos.

- Já passou, não tem o que se preocupar ou desculpar, sei que sempre fez o que pode por mim... Me acolheu, me escolheu.

- Tudo foi de coração filho, eu falhei tantas vezes..

- Chega disso! - nos abraçamos novamente - E a mamãe? Onde está?

- Sua mãe ligou... Disse que não poderia vir pois tinha horário marcado em um estúdio de beleza. Você sabe camo ela é - aceno e ele percebe meu olhar entristecido - mas ela te mandou um beijo, disse que assim que puder vem te visitar.

- Está bem, eu sei... Diga que mando outro e que a amo... Muito.

- Você é um menino de ouro, sempre foi... - ele suspira - E a Tina? Ela te ama de verdade Leonel... Tinha que ver o estado da menina ontem.

- Eu sei! Ela voltou pra mim pai... Não foi dessa vez que eu parti dessa pra uma melhor, mas tenho que confessar que me sinto nas nuvens ao saber que ao menos esse atentado serviu pra me reaproximar da Tina... Eu estava verdadeiramente morto sem ela, foi só nesta manhã que voltei a viver.

- Estou muito feliz por vocês dois - sorri e passa as mãos pelos meus cabelos - Temos que tomar alguma previdência em relação a este atentado - uma expressão de dor toma seu rosto.

- Sim, já tinha avisado o Rulio sobre as ameaças que havia recebido, mas nunca levei muito a sério... Acho que agora teremos que agir, com ou sem a polícia.

- Você anda recebendo ameaças e não me disse nada.

- Eu nao levei muito a sério como já te disse, achei que era alguma intimidação da concorrência, algo assim... Agora a porra ficou seria.

- Olha essa boca menino! - me repreende mas sorri. - Eu te ponho de castigo como nos velhos tempos.

- De castigo eu já estou, entrevado nesta cama.- digo de mal humor.