Sem Fronteiras

Capítulo 34 - Leonel/Verônica

Ninas estamos chegando ão final!! Vamos dar adeus ao S.F daqui a 3 ou 4 capítulos mais ou menos :( obrigada a todas e todos que me acompanharam durante todo esse tempo. Valeu mesmo!! Mais uma vez desculpem os erros e boa leitura. Bjokas (A foto é da Verônica)

*Leonel

- Desgraçado! Diga o logo o que quer! Por favor não a machuque... Eu lhe peço... Não faça isso com minha mãe - choro com a possibilidade de não a ver nunca mais.

- Calma, Leonel! - ele sorriu e eu senti o fel escorrendo pelo telefone, sua voz estava distorcida mas eu sei, sinto que conheço essa risada de algum lugar - Nós entraremos em contato daqui a dois dias, só ficará sem a sua maezinha se quiser. - desligou.

Dois longos dias estressantes e angustiantes se passaram... Nós últimos dias, nas últimas horas não consegui dormir, comer, dar a devida atenção a minha amada, meu pai desolado,  minha família acabada, estava tudo uma merda por culpa desse idiota que quer minha pele utilizando métodos mais covardes possíveis para conseguir. As vezes acho que vou explodir te tanta impotência.

Exatamente as 13 horas o telefone toca e eu já sei quem é:

- Onde está a minha mãe? - entro mais uma vez em desespero.

- Me encontre as 17 horas no Galpão abandonado, antigo CIAGEP, você sabe muito bem onde é! Vá e nem pense em contactar a polícia e nem um de seus homens. Quero lhe dizer que a gostosa de sua mulher também está na minha mira, tenho planos deliciosos para ela caso você não se comporte. - maldito! Infeliz.

- Filho de uma cadela! Você não sabe com quem está se metendo... Eu vou te pegar seu canalha! Vou por minha mãos em você.

Sua gargalhada estridente soa pelo telefone e de novo sou tomado por uma sensação familiar.

- Sabe o que mais me espanta em você Leonel? - sorriu outra vez - O seu otimismo em pensar que está em condições de me fazer ameaças. Se cuida gordinho! Sei de todos os seus passos, não me teste! - fico paralisado

- Gordinho? Ele me chamou de gordinho? Só pode ser brincadeira... Não! Não eu não vou pensar nisso agora! Preciso tomar em quais atitudes tomar. - penso, penso e me assusto quando o Rúlio invade a minha sala.

- A interpol está na escuta, Já descobriram todo o esquema criminoso da quadrilha que está por trás das ameaças, atentados e do sequestro da sua mãe. Reforçamos os cuidados e a atenção para o restante da sua família e amigos mais próximos. - Não sei se fico aliviado ou me desespero, temo pela Muriel, minha mãe.

- E a Tina?

- A Tina também está protegida senhor, cuido disso pessoalmente.

- Obrigado Rúlio, sempre soube que poderia contar com você.

- É o meu trabalho Senhor! Tem um tempo? Preciso lhe explicar alguns detalhes da investigação.

- Estou correndo contra o tempo mas pode falar, me ponha a par de tudo.

- Senhor, como já lhe disse que desconfiava a Interpol está no caso, há algo muito maior por detrás de tudo isso. Eles nos enviaram Verônica Willians agente especial e chefe da operação que se intitulou Gaiola da Fênix, ela está no Brasil desde ontem e fará a ponte entre a Colômbia e os Estados Unidos. Estou sabendo que há meses já estão com tudo no esquema, prontos para entrarem em ação e apreenderem todos os criminosos. Será uma bela emboscada.

- Assim espero Rúlio, quero que todo esse inferno se acabe de uma vez por todas.

- Tenha fé senhor! Antes de vir pra cá, entrei em contato com a Major e ela me disse que tem urgência em falar com você. Posso autorizar?