Capítulo 37 - Leonel/Tina

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O próximo é o Fim :(  Já estou com saudades do meu casal sem fronteiras.

Vai ter epílogo okay!! ;)

Boa leitura e desculpem os erros.

*Leonel

- Leonel acho que agora você já pode ir pra casa. - Verônica me disse. - Eu tenho tudo sob controle.

- Não, eu faço questão de acompanhar vocês, só ficarei sossegado quando vir esse canalha trancafiado naquele xadrez sendo feito de mulherzinha pelos companheiros de cela.

- A escolha é sua! - deu de ombros.

- Ela já está feita. Vamos! - entramos em nossos veículos e partimos, formando uma longa fila que se dividia entre carros particulares e camburões da polícia contendo todos os detidos.

- Você não vai acreditar pai! - meu telefone tocou e eu não conssegui deixar de atender - Aconteceu algo muito grave! Eu estou bem, não se preocupe... É sobre ela que tenho que lhe falar... Acione os advogados e me encontre no 64° DP.... Sim, da barra funda... Não pai! Por telefone não, agora está tudo bem! Me encontre lá em meia hora.... Ok! Eu te amo... Te amo pai nunca se esqueça disso ... - suspirei - até mais, tchau. - papai não é bobo, mesmo em casa ele pressentiu uma movimentação estranha ao meu redor e ao redor da mamãe e resolveu me ligar. Coitado nem imagina a dupla decepção que o espera. Justo ele, que sempre foi tão zeloso com nossa família.

Alguns minutos depois eu ainda estava com o pensamento longe, lá em papai, quando bem no meio do caminho surgiu um tumulto, um grande engarrafamento do nada se formou, isso não é nenhuma novidade para São Paulo, porém a surpresa ficou por conta do motivo do engarrafamento, ao que me parece um louco embriagado resolveu atravessar o seu carro no meio da rodovia e, do nada e bloquear a passagem dos outros veículos. Verônica estava ao meu lado, e foi justamente por isso que consegui enxergar a apreensão impregnada em seu rosto. Algo não me parecia bem!

- Rúlio? - ele me conhecia bem, mais nada precisava ser dito.

- Eu sei senhor! Também não estou gostando nada nada disso! - suspirou esmurrando o volante - Sinceramente eu espero que não seja o que estou pensando.

- E o que é que você está pensando?

- Descobriremos na delegacia!

Nós estávamos certos, realmente algo estava errado, muito errado, assim que chegamos na DP descobrimos que quem estava pronto para ser detido era um outro homem que nada tinha haver com Ronnie ou Benjamin, como ele consegui fazer isso?... Claro o engarafamento! O desgraçado nos deu a volta! Comprou a polícia e até o delegado que teve a imensa cara de pau de dizer que ele prendera sem dúvida a pessoa certa e quando o contestei alegando que conhecia meu irmão melhor do que ninguém, ameaçou me deter por desacato.

- Escute aqui delegado... - ela leu o destintivo - Contreras? - franziu a testa como se estivesse lembrando, raciocinando - O senhor é Brasileiro?

- Não! Mas sou naturalizado. - respondeu com certo orgulho.

- Hum... E eu posso saber qual é o país que o senhor nasceu? - perguntou ainda mais desconfiada. O que será que está passando em sua cabeça.

- Colômbia - ele respondeu despreocupado.

- Caralho! - gritou - Eu sabia! - ela gritou de novo e todos os presentes se assustaram - Sabia! O senhor está destituído do cargo e proibido de sair da cidade! Mais tarde eu volto para lhe buscar. - Ele nos olhou assustado.

- O que? A senhora não tem essa autoridade! A senhora não é meu superior. - ela o ignorou e começou a discar um número de celular.

- Alô?... Alex! prepare todos os meus homens, só os meus homens entendeu...  não, não quero nenhum policial de SP!... Eu não confio PORRA! Acabei de pegar um traira! Eu mando! Cala a sua boca e me obedeça! Ótimo, melhor assim. 5 minutos, você tem 5 minutos - desligou. Coitado do homem dessa mulher, ela dá medo.

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