Capítulo Extra- Tudo tem sua primeira vez

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Pessoal, esse capítulo extra tem cenas +18 e relata a primeira vez de Daki e Oishi, que não foi contada com detalhes.
Então quem nao gosta desse tipo de capítulo não precisa ler, pois ele não importantes pra compreender a história

Continuando...

Não sabia o que fazer, e duvido que Oishi também. Sua mão deslizava por meu corpo, por cima do fino tecido.

Eu olhava para o teto esperando alguma iluminação divina me ajudando a descobrir o que eu devia fazer. Oishi beijava meu pescoço delicadamente.

Eu devia fazer alguma coisa. Estava apenas parado ali sem fazer nada, deixando-o fazer o que quiser, sem dizer se estava bom ou ruim. Estava bom. Mas não sabia se eu devia falar isso. Quer dizer, se eu devia expressar isso. Gemer seria um bom indicativo de que ele estava fazendo certo. Mas eu não queria fazer isso. Estava com vergonha.

Ele se afastou de mim. Se sentou em meu quadril, as pernas uma de cada lado de mim. Estiquei minha mão até suas coxas, apertei-as de leve antes de deslizar minhas mãos sobre ela. Não consegui olhar para ele. Tinha vergonha.

-Daki- ele me chamou suavemente.

O sol estava se pondo atrás de nós. Desconfiava que seria uma linda coisa de ser ver. Talvez eu devia sugerir observarmos o pôr do sol ao invés de ficar aqui; eu não sabia o que fazer com as mãos, com a boca, com os pés. Eu não tinha coragem de encara-lo. Pelo menos se víssemos o pôr do sol eu saberia o que fazer; seguraria sua mão e olharia para o sol se pondo.

-Olhe para mim, por favor-diz Oishi

Eu olho para ele;ele estava vermelho e seus lábios molhados.

-Eu não sei o que tenho que fazer-eu disse de uma só vez.

Ele me olhou. Olhei para ele.
Soltou uma leve risada.

-Eu também não, mas achei que podíamos fazer isso juntos, sabe- disse Oishi.

Sua expressão era um pouco triste. E ali naquele momento, iluminado pelo sol dourado, com os lábios molhados e com o olhar perdido e triste, eu tive certeza. Eu iria fazer isso. Não importaria se eu não soubesse o que fazer, não importaria se eu não soubesse se eu devia gemer.
O puxei para mim.

-Me desculpe- sussurrei em seu ouvido.

Enfiei a mão por debaixo de sua blusa e puxei. Ele ainda estava sob mim, numa posição desajeitada.
Segurei a parte de trás de coxa, o puxando para mais perto. Usei a pouca que força muscular que tinha para nos virar na cama, dessa forma eu ficaria por cima. Suas pernas ainda estavam uma de cada lado do meu corpo. Senti sua ereção em mim e não duvidava que ele sentia a minha. Fiquei ereto e tirei a a minha blusa também.

Eu não tinha vergonha do meu corpo. Eu sou um pouco magrelo. Mas ver Oishi ali me deixou nervoso. Ele tinha músculos.

Me atrevi e coloquei minha mão no cós de sua calça. Recebi um olhar aprovador de sua parte. Coloquei a outra mão. Levei as duas até seu quadril, e puxei a calça usando as duas mãos.

Ele ficou só com a parte debaixo. Eu não consegui tirar a calça toda por completo. A ‘tirada’ da calça ficou nas canelas. Achei que se eu levantasse dali pra tirar a calça cortaria o clima.
Sentia suas pernas mexendo debaixo de mim, o que poderia dizer que ele tinha terminado de tirar as calças.
E agora era minha vez.

-Não sei como eu faço isso...se eu levantar vai cortar o clima?- perguntei sem jeito.

-Acho que se fizer rápido, nem vou notar- ele disse sorrindo.

Me levantei e rapidamente puxei minha calça para baixo. O que eu deveria saber é que o movimento tiraria minha peça intima também. Meu membro ereto bateu em minha barriga. Fiquei envergonhado.
Engoli a vergonha e voltei para onde estava.

Ainda restava um pouco do sol e a luz entrava pela janela iluminando o rosto vermelho de Oishi. E era tão bonito.

Audaciosamente tirei seu membro para fora. Vermelho e latejando. Era grande.
Comecei com movimentos leves, devagar. Até sentir que seu membro estava lubrificado o bastante.
Me ergui e me posicionei em cima, segurando seu membro para que se encaixasse no lugar certo.
Antes que eu pudesse deixa-lo deslizar para dentro de mim, perdi a coragem.

-Não dá- disse querendo chorar.

-Vamos com calma- respondeu compreensivo.

Eu não sabia o que fazer. Eu nunca tinha visto em lugar nenhum isso. Nunca tinha lido um livro sobre sexo. Nunca tinha conversado com ninguém sobre também.
Ele segurou meu quadril.

-Desça- Oishi pediu devagar e baixo.

Olhei para a janela. Estava azul, um azul claro e ao mesmo tempo escuro.
Segurei minha respiração e desci.
Doeu como o inferno.
Misturou a inexperiência com a vontade de fazer e ficou confuso. Só depois percebi que devia ter me preparado também. Ter colocado um dedo ou dois.
Oishi gemeu.
Seu grande membro sendo enforcado por mim.
Foi uma coisa engraçada de pensar. Tentei segurar o riso. O que não deu muito certo.

-Desculpe...-eu disse.

-Daki, se movimente-Oishi me pediu.

Ainda era desconfortável senti-lo dentro de mim, e duvidava que em algum momento deixaria de ser desconfortável. Mas fiz o que ele pediu. Rebolei, subi e desci. Tudo devagar. Parecia que ele estava me rasgando.

Em um desses momentos, seu membro tocou um ponto meu que me fez soltar um gemido de surpresa. Depois disso, eu sempre procurei faze-lo alcançar aquele ponto. Ele agarrou meu pênis e subia e descia por toda sua extensão. As vezes fazendo força. Sentia que chegava ao meu orgasmo.
Coloquei minhas mãos espalmadas em sua pélvis. A boca aberta, alguma coisa iria sair. Oishi deu um sorriso sexy, porém fofo.

Segurei o gemido que tentou escapar. Cai sem forças em seu peito.
Sabia que Oishi ainda não tinha acabado.
-Me vire e termine- disse sugerindo com minha voz abafada.

Ele me virou e continuou os movimentos. Entrava e saia de mim. E ai gozou. E dessa vez ele caiu em cima de mim.

-Acho que fizemos certo- Oishi disse sussurrando entre respirações rápidas- eu te amo.

-Eu também te amo Oishi.

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O amor rosadoOnde histórias criam vida. Descubra agora