63 - JOSH

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Oi gente, então, no capítulo anterior teve um pequeno, little, mini hot. Eu esqueci de avisar que teria e peço desculpas. Pode ter gente que não gosta, ou sei lá, foi mal por não ter avisado, tá? Enfim...

Boa leitura!

Me encontro em uma confusão de sentimentos. Estou entre estar satisfeito e com o corpo relaxado e, ao mesmo tempo, tão tenso que meus músculos doem.

Decide corpo. Ou um ou outro.

Nesse exato momento, me encontro olhando para o teto cinza de meu quarto e pensando nela. Pensando em como ela me faz sentir e o quão difícil ela é.

Lembro da festa de ontem. Any conseguiu me levar ao extremo só com as mãos. Nunca tinha sentindo tanto prazer assim. Não sei se foi pela situação que estávamos, em um banheiro com uma festa rolando lá embaixo ou se foi unicamente por ser ela.

Arrisco dizendo que foi um pouco de cada. As mãos de Any são um pouco grandes, mas se encaixou tão perfeitamente em meu pau que só de lembrar sinto tesão de novo. Tive que me controlar para não joga-la no chão daquele banheiro e arrancar suas roupas.

Enquanto ela me estimulava, eu imaginava tanta coisa. Coisas tão obscenas que são incapazes de descrever.

Suspiro e rolo de lado, já sinto meu membro latejando e não estou afim de me tocar. Não depois de saber como é a sensação de ter Any fazendo isso. Ela arruinou essa coisa para mim.

Mas, apesar de me sentir bem, me sinto um pouco frustrado. Ela não deixou que eu fizesse o mesmo e eu entendi. Juro! Nunca forçaria ela a nada, mas sou homem e aquilo me deixou frustrado. Ponto!

Fiquei o dia todo alternando em dar um sorriso ao lembrar dela me levando ao paraíso e bufando por ela não ter deixado eu fazer o mesmo.
Ela praticamente correu de mim enquanto eu estava quase avançando a base. Any disse que tinha que achar Sabina e eu concordei, só pedi para ela ir na frente pois eu estava um pouco...alterado lá embaixo. De novo.
Lembro de ter respirado fundo e tentado pensar em coisas broxantes.

Foi difícil, mas deu certo.

Quando chegamos no andar de baixo, vimos Sabina e Pepe se beijando em um canto.

Ficamos meio estáticos.

Cheguei até a olhar em volta para ver se tinha mais alguém os vendo, mas parece que estavam todos bêbados.

Any respirou fundo e foi até lá. Não deu tempo de segura-la. Ela tocou no ombro de Sabina e começou a falar com ela.

Sabina ficou sem graça, mas assentiu e voltou para casa com a gente. Eu tinha insistido para ir com elas até a casa delas, mas Any disse que era dinheiro gasto atoa, que eu podia muito bem pedir um Uber para minha casa e que quando chegasse ela avisaria.

Senti que ela estava me evitando, mas dei um tempo a ela.

Agora é domingo a noite e acho que já dei tempo demais. Quero mandar uma mensagem, perguntando se ela está bem, mas não mando. Amanhã vamos nos encontrar na escola e conversaremos.

Espero muito que isso aconteça.

(...)

Chego e fico esperando encostado em meu carro. Mais uma semana começou e as férias estão se aproximando.
Abro meu celular e entro no site oficial da universidade de Oxford. Sempre que faço isso, meu peito se enche de com uma alegria sem fim.
Minha futura universidade.

Avisto o carro de Sabina e desligo a tela do meu celular, o guardando em meu bolso.

Meu coração dispara um pouco ao ver Any. Lembranças de sábado invadem minha mente e eu abro um sorriso involuntário.

Foi tão bom. Espero que possamos repetir e eu retribua o "favor" que ela me fez.

Sabina e Any saem do carro e caminham juntas em minha direção.

— Como falei com Any, vou falar com você também - Sabina já chega falando - Não deixa aquele jogadorzinho mequetrefe se aproximar de mim.

Olho para ela confuso. Eles não estavam se beijando no sábado?

— Vocês não se beijaram no sábado?
Resolvo externar minha pergunta.

Sabina coloca a mão na minha boca.

— Não diz isso em voz alta. Quero esquecer que aquela festa existiu.

— Bom, eu por outro lado, jamais vou esquecer.

Digo não contendo um sorriso e olho para Any, disfarçadamente. Ela arregala os olhos e engole seco.

Sabina aperta os olhos para mim, desconfiada.

— Por que? O que aconteceu com você lá que eu não sei?

— Mark! Eu estava te esperando, preciso falar com você.

Any grita meio desesperada e eu e Sabina viramos para olhar o garoto, que parece confuso no começo, mas logo depois abre um enorme sorriso.

— Tenho que ir gente, nos falamos depois.

Ela dá uma corridinha e entrelaça os braços com Mark, entrando na escola.

Sabina fica sem entender nada e eu fico meio puto.

Era só o que me faltava.

Trust | Beauany - (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora