-Snow, você está bem? – O pegou no flagra tentando arrancar seus curativos – Vou te jogar um balde de água fria se não parar com isso.
-Contanto que me ajude a me esquentar depois... – Ela corou, se lembrando daquela noite.
-Pare de lamber seus ferimentos! Não é assim que irá se curar! – Pegou um algodão e o molhou com soro para limpar de novo a ferida.
-Isso sempre nos ajudou nas jaulas.
-Não está mais em uma jaula meninão. Agora pode ser tratado devidamente. E eu vou cuidar de você – O viu sorrir amplamente com as suas palavras e suas pupilas dilatarem como as de um gato quando vê algo que o interessa – Agora deite-se para que eu de uma olhada nisso – Tinha tirado o curativo de seu peito.
-June, esqueceu a comida.
-Ah, obrigada Ellie – A loura sorriu amigável, fechando a cortina da sala quando saiu. Também levou a comida de Hate para Luci, já que o Espécie tinha a pego em um legítimo abraço de urso – Coma Snow. Até já deixei picadinho para você.
-Vai me deixar mimado – A fez sorrir, lhe dando um dos pedaços em sua boca. Se focou em colocar de volta um bom curativo, reforçando os esparadrapos para ter mais dificuldade para tirar da próxima, enquanto ele continuou a comer, da forma como estava.
-Sente-se antes que se engasgue. Não se pode... – Quem se engasgou com o próprio grito surpreso foi ela quando Snow a puxou para se sentar em seu colo.
-Quero carinho.
-Tenho cara de massagista para você, seu folgadinho?!
-Não sei o que significa, mas você faz ótimos carinhos. E você mesma disse que “bem estar” está entre as coisas que os veterinários devem fazer para os seus pacientes. Isso inclui fazer carinho.
-Meninão, sou uma bióloga, não uma veterinária.
-Ah é?! Mas sou seu paciente agora. Então tem que cuidar do meu bem estar também.
-Para me chantagear você quer aprender, não é?! – Cedeu aos seus olhos pidões, massageando sua nuca, o fazendo fechar os olhos, apoiando suas mãos nas cochas de June, que estavam dos dois lados de seu quadril, também a acariciando. Gostava da pressão das coxas de June sobre ele – Espera, estava prestando atenção no que eu te disse?
-Estava. Mas você era muito mais interessante que a cadeia alimentar.
-Bobo! - Não quis prolongar muito com a conversa. Quanto mais rápido terminasse a massagem mais rápido sairia do colo dele sem se excitar tanto.
Da nuca passou para os braços tomando cuidado com os machucados, os olhos felinos não deixavam de a encarar em nenhum instante desconcentrando-a. Seus seios já estava levemente endurecidos e sabia que Snow já tinha sentido o cheiro da sua excitação, e o olhar que viu nele apenas confirmaram sua certeza. Suas pupilas estavam ainda mais dilatadas, e as íris mais escuras. Pôde sentir uma leve dilatação embaixo de si, e sabia que ele estava fazendo de propósito.
-Pare com isso!
-Mas eu não estou fazendo nada.
-Sei... De inocente você não tem nada, tigrão.
Até tentou voltar a massagem, mas ele a pegou pelos braços e a beijou enquanto a girava colocando-a embaixo de si. Seus lábios silenciaram qualquer reclamação que ela tivesse, e, aproveitando a falta de protestos, continuou o beijo enquanto sua mão desceu pelo corpo de June, rasgando sua meia-calça por baixo do vestido, e afastando sua calcinha, começou a massagear levemente seu ponto sensível.
Aquilo era o paraíso! Se contorcia enquanto sentia os dedos dele. Snow foi descendo lentamente até chegar entre sua pernas, até tentou fecha-las com o resto de raciocínio que restava, mas ele, mesmo machucado, continua sendo bem mais forte que ela. Não teve muita resistência, na verdade. Ele só precisou de um pouco de insistência e nada mais. Seus ombros a impediriam de fechar as pernas novamente. O cheiro dela o deixava tão excitado que se sentia estrangulado pela própria calça. Não pensou duas vezes antes de rasgar sua calcinha com os dentes e atacar seu ponto de prazer.
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Hate - Novas Espécies (Livro 1)
Fanfiction-O que é isso que você está fazendo? -Fazendo? -Na minha cabeça. Isso é bom. -Ah sim. Isso se chama carinho. Você gosta disso? -Sim. Continue fazendo. -Pode deixar - Sorriu. Hate ficou intrigado com aquilo. Ninguém nunca havia lhe mostrado os d...