O nome do cara

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Megan narrando:

Eu cheguei em casa e fui pro quarto, queria estudar um pouco, o que? O Vision, ele era diferente de todos os vilões que nós já enfrentamos, eu mesma, foram poucos, mais, tinha algo nele que não me fazia temer, ele parece uma criança mimada mais ao mesmo tempo amargurada e solitária.
Eu comecei a procurar coisas no computador, tentei todas as matérias sobre o Vision, todos os artigos, todas as machetes, não achei nada que eu já não soubesse.
Então, tomei uma decisão não tão agradável, mais eu tinha que fazer. Meu orgulho falava que não, mais meu coração bondoso falava que sim.
Liguei pra Nora.
_Oi.- Ela fala assim que atende.
_Oi, Nora, sou eu Meg.- Eu falo.
_Ah, oi Meg.- Ela fala com a voz animada.
_Tudo bem com você?- Eu pergunto.
_Sim.- Ela responde.
_Você anda sumida do laboratório, não estamos vendo você, achei que tivesse acontecido alguma coisa.- Eu falo.
_Eu estou bem, estou aqui no apartamento da minha mãe, só, focando nos estudos, daqui uns dias é minha prova final.- Ela fala.
_Qur bom, fico feliz por você.- Eu falo.- Nora?- Eu pergunto.
_Oi.- Ela responde.
_Por falar na sua mãe, eu...posso falar com ela?- Eu pergunto sem jeito.
Um segundo em silêncio.
_Pode...- Sua voz soa com um som de estranheza. Óbvio, eu nunca falo com a Íris. Também é bem difícil falar com uma pessoa que desde antes de você nascer te odiava e queria que você morresse.
Ela leva o telefone.
_Oi.- Íris fala.
Megan não falou que sou eu ainda.
_Oi, Íris, sou eu Megan.- Eu falo, muito sem jeito.
Ela ri levemente.
_Oi Megan, a que deve o prazer da sua ligação?- Ela fala irônica. Ela não vai com a minha cara, e ela sabe que também não vou com a dela.
_Íris, eu seu que não nos damos tão bem como café com leite, mais, eu preciso da sua ajuda, de novo.- Eu falo.
_O que foi?- Ela pergunta.
_Já que é jornalista e também, esposa do meu pai, deve saber algo sobre o Vision.- Eu falo.
_Como jornalista posso te ajudar, mais como esposa do Barry, nem pensar. Não me lembre dele.- Ela fala.
_Okay.- Eu respondo.
Ouço passos.
_Vou procurar aqui.- Ela diz.
Eu espero na linha.
_Sabe que ele se chama Jhonata Wines?
_O que? Não.- Eu respondo surpresa. Isso é uma informação e tanto, nem o Cisco conseguiu isso.- Pera, como você descobriu isso?- Eu pergunto surpresa.
_Estava em um dos meus arquivos guardados, eu nem lembrava disso.- Ela fala.
_Sério, muito obrigada.- Eu falo.
_Dev nada, se precisar, eu estou aí.- Ela fala.
_Pode deixar.- Eu falo sorrindo.
Acabei de saber o nome do cara.
Mandei um áudio no grupo.
"Pessoal, me encontrem no córtex daqui vinte minutos, estou indo pra aí."

...

Lina narrando:

Eu estava no nosso laboratório.
Acabo de escutar o áudio da Megan, e coloco o celular na mesa.
Quando vejo Josh passar a porta, fingo que não percebi sua presença e disfarço.
_Oi.- Ela fala.
Me viro e falo oi animada.
Ele se aproxima devagar, tímido.
_Lina...- Ele começa falando olhando pra baixo.
Eu o olho, ele é tão fofo tímido.
_Eu queria te dizer um coisa...- Ele fala ainda olhando pra baixo.
Aí ele olha pra mim. Eu também estou nervosa, com medo do que ele vai falar.
_Eu gosto de você, mais, não como amiga, quer dizer, como amiga também mais...- Ele fala todo desconcertado e eu me aproximo dele e o beijo.
E ele retribui.
Logo, nos afastamos, e olhamos um pro outro.
Eu sorrio envergonhada olhando pra baixo.

...

Megan narrando:

_Pessoal, eu quero falar uma coisa muito importante que eu descobri pra vocês.- Eu falo animada, Lina e Josh vêm.
Todos prestam atenção em mim.
_O Vision, chama- se Jhonata Wines.- Eu falo.
_Como você sabe?- Minha mãe pergunta.
_Pedi pra Íris investigar.- Falo olhando pra ela. Minha mãe pareceu surpresa quando falei isso.
_ Jhonata Wines...- Cisco fala enquanto joga o nome no rastreador de pessoas, que temos no laboratório.
Todos olhamos pra TV.
_Aí está.- Ele fala.- Jhonata Wines, 25 anos, estudou no colégio e orfanato Santa Lúcia de Carmelo e...- Ele fala.
_Espera, colégio e orfanato?- Eu pergunto.
Todos olham pra mim.
_Sim.- Cisco responde.
Eu penso.
_O que foi?- Lina pergunta.
_É que, quando eu estava batalhando com ele, ele não parava de falar coisas ruins pra mim, coisas que me deixam pra baixo, sobre meus pais.- Eu falo.
Todos se olham.
_E o que isso quer dizer?- Ralph pergunta.
_Que talvez ele use isso, ou, só estava fazendo isso porque ele também foi abandonado.- Eu falo.
Todos pensam, e parecem concordar com meu raciocínio.
_Onde é esse colégio?- Eu pergunto Cisco.
_ Na verdade, é um colégio cristão, ou seja, as cuidadoras são freiras. Rua 154.- Ele fala conferindo o endereço.
_Eu vou até lá.- Eu falo.
_Agora?- Minha mãe pergunta.
_Sim.- Eu falo andando pra pegar minha bolsa.
_Sozinha não, alguém tem que ir com você.- Minha mãe fala.
Eu olho pra ela e levanto as sombrancelhas.
_Eu vou.- Luke fala levantando as mãos.
Eu olho pra ele arregalando os olhos, tipo: O que? Não.
Ele olha pra mim.
_Ok, então vamos, mais eu dirijo.- Eu falo andando e ele vem atrás.

...

Até na metade do caminho fomos em silêncio, eu praticamente nem olhava na cara dele, eu podia perceber que ele algumas vezes me olhava.
_Tá tudo bem com você?- Ele me pergunta sorrindo.
Que droga, sempre tão bem humorado. Com aquele sorriso.
_Sim.- Eu falo sem olhar pra ele tirar atenção do volante.
_Você tá brava comigo?- Ele pergunta ingênuo.
Eu olho pra ele.
_Claro que não.- Tentando fazer a bem sucedida.
Ele me olha.
_É só que...parece que está distante.- Ele fala.
Eu tento não recuar, permaneço firme.
_É só impressão sua, estou como antes, talvez até melhor.- Eu falo.
Ele olha pra frente.
Agora pra baixo.
_Eu queria te pedir desculpas se...algo que eu te falei aquele dia te magoou.- Ele fala sentido e sincero.
Meus olhos marejam e meu coração amolece.
_Não, tá tudo bem.- Eu falo.
Ele me olha.
_E você e a Franciny, estão bem?- Eu pergunto.
_Sim...ela é legal, é uma amiga de infância.- Ele olhando pro vidro.
_Mais parece que ela não quer ser só amiga.- Eu falo.
Ele me olha.
_O que?- Ele pergunta rindo.
_Sei lá, só tá bem na cara.- Eu falo.
_Não, não, por enquanto somos só amigos, não consigo ver ela de outro jeito.- Ele fala.
_Chegamos...- Eu falo encostando o carro.
_É aqui?- Ele pergunta.
_Sim.- Respondo abrindo a porta e a fechando, conferindo o endereço.
_Olha, tem uma senhora alí na portaria.- Luke fala. A mulher está sentada com uma mesinha em sua frente na portaria do lugar.
_Vamos lá.- Eu falo.
Vamos até ela e eu pergunto. Ela está com hábito.
_Oi, boa tarde, a senhora sabe me informar se aqui é o Colégio e Orfanato Santa Lúcia de Carmelo?
_Sim.- Ela fala simplesmente.
_Ok, queremos entrar e conversar sobre um assunto com alguma de vocês.- Eu falo.
_Vocês podem entrar, mais, temos uma política de que aqui dentro só se entra de hábito.- Ela fala.
_Ok, eu visto um.- Eu falo pra ela.
_Ele também tem que vestir.- Ela fala olhando pra Luke.
Luke olha pra mim e eu pra ele.
_Queren entrar?- Ela pergunta.
Olho pra Luke esperando sua resposta.
_Claro que sim.- Ele fala pra mulher forjando um sorriso. Eu não consegui conter o riso.

Espero que gostem.
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Um Futuro de Heróis (Fanfic) The Flash e ArrowversseOnde histórias criam vida. Descubra agora