XII

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-Joana, foi lindo! quem diria que Gilbert era tão romãntico assim! Disse Ivanna enquanto Joana descia do palco.

-Eu sempre amei essa carta. Tenho choro e arrepio toda vez que eu leio.

Joana foi até Anne e Gilbert, e Anne correu e deu um abraço tão apertado que Joana até sentiu falta de ar

-Então você gostou mesmo?  Disse Joana enquanto enchugava as lagrimas de Anne.

-Ah querida, eu amei! Eu sempre quis ler essa carta, e me arrependo amargamente de ter a rasgado no passado.

-Agora você tem uma cópia para guardar para sempre. Disse, entregando a carta para Anne, que guardou em sua bolsa com muito carinho.

-Obrigada querida.

-Denada, mamãe.

Mais lágrimas e mais abraços. Joana com certeza já sentia Anne como sua mãe, e não tinha intenção nenhuma de ir embora. Joana gostava de sua mãe de verdade, mas ela não está lá agora. Aqui tem Anne, sua segunda mãe.

-Eu vou ir lá em Fabiana e as meninas.

-Claro querida, Pode ir. Então deram mais um abraço, e Joana fora lá fora ver Fabiana, ou ao menos tinha intenção de ir...

Joana estava lá fora procurando Fabiana, mas viu Nathan, sentado em um banco.

-Nathan, viu Fabiana ou alguma das meninas por ai? Disse, sentando no banco ao lado de Nathan.

-Não. Eu acabei de chegar.

-Ah, então... Se vir alguma delas, pode dizer que estou procurando elas? Iriamos fazer uma festa do pijama na casa de Mariana, ou melhor, na sua casa né. E fez menção de levantar, mas Nathan segurou suas mãos.

-Agora que tocou no assunto, Mamãe e Mariana foram embora , para organizar essa tal festa. Podemos ir lá para casa, e você esperar as meninas lá.

-Bom, então se importa de me acompanhar  até Ingleside? preciso pegar minha roupa de dormir, e trocar de roupa.

-Claro.

Então sairam os dois, até Ingleside, com a lua iluminando o caminho dos dois.
A respiração de Nathan acelerava os batimentos de Joana, e quando ele olhou se canto para Joana, ela se sentiu arrepiar da cabeça aos pés.

-Está tudo bem?  Perguntou Nathan, e arqueou uma sombrancelha.

-E-está. É só... frio! eu só estou com um pouco de frio, é, só isso. Embolando as palavras de novo Joana?! Você é tão estúpida!

-Não seja por isso! E então ele tirou seu casaco e colocou nos ombros de Joana.

-Mas agora é você  que vai estar com frio.

-Não importa, contanto que você esteja bem...
...
Não havia ninguém em Ingleside. Susan viajara para ver sua família, e Anne, Gilbert e seus irmãos estavam na praça e não voltariam tão cedo, já que depois eles iriam jantar na casa de Miss. Cornélia e Mary Vance.

-Você pode me esperar no sofá, ou na porta do meu quarto, se quiser. Disse joana enquanto subia as escadas.

-Okay, eu te espero na porta.

Joana já havia entrado e fechado a porta, e tinha tirado o vestido, os sapatos e as meias. Agora só faltava pegar uma bolsa e colocar sua roupa de dormir dentro, chinelos e uma meia. E vestir algo mais simples, como o vestido roxo com listras cinzas. Estava tudo bem, até que Joana se esbarra no copo de leite que Anne deixara alí na noite passada e ele cai, e quebra.

-Está tudo bem?  Disse nathan abrindo subtamente a porta e entrando no quarto parando de frente para Joana. Se machucou?

-Eu estou bem, apenas um copo quebrou. Depois eu limpo. Joana disse se virando para Nathan.

Por um momento Joana esquecera que estava somente com roupas de baixo, e assim que se lembrou, ficou extremamente envergonhada. Era pior do que quando João a vira de calcinha e sutiã, por que dessa vez era só um tecido fino sem calcinha e sutiã. Nathan também havia percebido, e corou também.

Então rolou um silêncio constrangedor durante uns 15 segundos. Tempo suficiente para Nathan assimilar o que estava acontecendo: A roupa de baixo de Joana mostrava claramente todas as suas belas curvas, e isso deixava Nathan até um pouco tonto, Eu alto controle fora diminuindo aos poucos.

-Desculpa, Joana. Eu não consigo controlar. Disse Nathan e antes que Joana pudesse responder, Nathan puxou sua cintura e lhe deu um beijo.

Joana não correspondeu por uns 5 segundos, mas depois ela simplismente deixou rolar, e colocou suas mãos enlaçando o pescoço de Nathan, afagando uma delas na sua nuca. O beijo ficara mais quente, e causara uma sensação nos dois em que Nathan ainda não conhecia bem, mas Joana conhecia e  sabia muito bem onde isso ia dar se não parasse agora. Os dois sabiam. Mas ninguém queria parar. Era uma situação em que nenhum podia fugir agora, e eles não queriam fugir. então, aconteceu.

Joana of Ingleside Onde histórias criam vida. Descubra agora