XVII

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...
Se passara um tempo e a vespera do casamento havia chegado. Joana estava sentada em cima de uma árvore em rainbow Valley. Era uma noite fria e escura, E Joana estava adimirando a lua e cantando (Home-Gabriella Aplin) quando uma figura de cachos cor de mel surgiu na sua frente.

-Você vai congelar no frio. Ele subia na arvore. Não sabia que cantava tão bem.

-Nathan? o que faz aqui? Ela parou de cantar e agora estava olhando para ele, confusa.

-O mesmo que você. Vim pensar. Ele tirou seu casaco e vestiu em Joana.Você vai adoecer, está muito frio.

-Agora você  vai adoecer.

-Nada mais importa se você está bem. Ele olhou ao fundo de seus olhos e ela aos seus. Era incrível estar perto de Nathan.

Então eles foram se aproximando, até que suas testas foram coladas e um olhava para os lábios do outro. Outro beijo. Nathan puxava a cintura de Joana para perto enquando ela tocava em seu peito. Em um momento, Joana esquecera-se de tudo. Mas depois ela recuperou seu alto controle e o empurrou.

-Não devia ter feito isso. Você tem uma noiva e eu... também. Ela olhava para ele e depois, para o chão.

-Mas nós dois sabemos que somos obrigados a isso. Ele pegou seu queixo e a fez olhar para ele. Nós dois sabemos quem amamos de verdade. Só diga que me ama e daremos um jeito de resolver tudo. Não quero um futuro com outra pessoa que não seja você, Ele pegou as maos de Joana. Joana, você é a única pessoa em que eu quero passar o resto dos meus dias.

Joana tirou suas mãos das dele.

-Não. Você  sabe. eu não amo você. Você irá se casar com luisa. E eu, com Carlos. É o nosso destino. Você está confundindo as coisas. Eu e você somos apenas uma amizade sincera. Ela retirou o casaco dele de seus ombros e desceu da arvore e saiu de Rainbow Valley e fora para dentro de Ingleside.

-Oh lua, por que não posso ser feliz ao lado da minha bela Joana? É pedir muito? Nathan olhara para o céu, após Joana entrar. Então ele desceu da árvore e fora para sua casa.
...
Anne entrara chorando para o quarto de Anne, que acordou assustada com a menina em cima dela, escorrendo lágrimas:

-Oh Anne! Quando vai parar de doer?

Anne sentara na cama e dera um pouco de espaço para Joana se sentar, e a menina deitou em seu colo, enquanto Anne fazia um cafuné em seu cabelo.

-Mas o que aconteceu, minha querida?

-Gilbert está dormindo? Ela levantou o rosto e olhou para Gilbert virado de costas para ela.

-Como uma pedra. Não se preocupe.
É obvio que Gilbert estava acordado, e ouvia tudo silenciosamente.

-Eu estava em uma árvore em Rainbow Valley, e aí Nathan chegou e...

-Oh, posso ter uma noção do que aconteceu em seguida.

-Ele me perguntou o que eu sentia Anne! Joana chorava mais

-E suponho que você o disse para casar com Luisa?

-Como você sabe? Joana sentara na frente de Anne.

-Por que eu fiz a mesma coisa um dia. Anne disse se lembrando do dia da festa nas ruinas depois do queens. Vai dar certo querida, se for pra ser, será.

-Mas diferente de você, eu não estava bebada nem confusa! Eu tenho certeza Anne, eu amo Nathan. Mas eu tenho que deixa-lo ir. Joana deitou no colo de Anne novamente e abraçou sua cintura.

-E o que você vai fazer amanhã? Anne perguntara.

-Eu não sei. Mas definitivamente não quero me casar. Ela enxugava as lágrimas com as mãos

-Então não se case.

-E deixar Nathan morrer? não, obrigada.

-Eu duvido que Nathan morrerá esfolado. O pai dele é muito rígido, mas não mataria uma criança no açoite.

-Então ele irá para um colégio militar na Inglaterra. Ele não pode ir para a Inglaterra Anne, não pode. Joana sentou-se novamente, mas agora apoiava no peito de Anne.

-Você não irá conseguir se despedir dele, não é? Anne fazia carinho em suas costas.

-Também. Mas meu maior medo tem outro motivo. Mas não posso contar. Joana lembrara-se do massacre que foi a primeira guerra mundial. Mas Anne, ela se levantara e agora olhava sério para Anne. Me prometa que não deixará Gilbert se alistar no exército como médico. Nem Walter e nem Gem como soldados. Por favor, Anne. Me prometa.

-Eu nunca iria deixar minha família para me alistar no exército. Gilbert falou, alto de mais.

-Gilbert! A quanto tempo você está aí? Joana deu um salto. Anne você disse que Gilbert dormia como uma pedra.

-De fato. Eu acordei agora. Só ouvi sua última frase. Ele mentiu, se virando para Joana. Mas por que tanta preocupacão com o exército ou a Inglaterra?

-Joana, Anne pegou suas mãos. Acontecerá alguma coisa muito ruim no futuro?

-Eu não ia dizer nada. Mas se eu contar para vocês dois, não vai mudar o fato de acontecer. Joana deu de ombros. Anne, em 1914 haverá uma guerra. Um massacre. É horrível. Eu chorei em todas as vezes em que estudava em meu livro de história. As partes em que eu estudei não falam que ela chega ao Canadá. Mas posso estar errada. Se algum de vocês ou Nathan ir para a Inglaterra ou qualquer um dos países envolvidos, é quase certeza de morte.

-E quais são os países além da Inglaterra? Gilbert perguntara.

-Se eu não me engano, Alemanha, Itália, Russia, a europa por alí. E mais tarde, Estados Unidos e o Brasil. Mas é só com exportacoes de armas e comidas e tals tals.

-Que horror! Anne parecia chocada. Na minha casa, ninguém sai. Fique tranquila.
Anne dera um beijo em Joana. Agora vá dormir. Amanhã será um longo dia.

-E como. Boa noite Anne, boa noite Gilbert. Joana deu um beijo nos dois e fora para o seu quarto, e adormeceu assim que deitou.

Joana of Ingleside Onde histórias criam vida. Descubra agora