Joana of Ingleside

XVI

-Você e Carlos? Está certo que Carlos tem uma queda por você, mas você odeia ele Joana. Disse Ivanna Gine, sem acreditar na história

-É. Acho que depois daquele beijo algumas coisas mudaram. Joana respirou fundo e deu um calafrio só de pensar dos lábios nojentos de Carlos colados aos seus. Ah, parabéns para vocês dois, pelo menos agora não preciso mais inventar chás. Disse enquanto forçava um sorriso e subia as escadas.
...
A manhã de segunda também estava horrivel, assim como Joana. Era incrível como o dia estava assim como seu humor. Joana não queria ir para a escola e encarar Nathan, Mariana, Carlos e Anthony juntos. Mas Anne praticamente forçara a menina levantar e ir para a escola.
...
Já estavam todos na sala esperando Anne, e Joana que também não chegara. Anthony e Nathan estavam conversando em suas mesas:

-Cara eu não consigo acreditar que Joana vai se casar com Carlos. Ele é um idiota e ela odeia ele. Nathan bufava olhamdo para Carlos, que comia uma maça enquanto conversava com uns outros meninos.

-Eu te disse que ele casaria com ela, nem que seja a força.

-Como é?? Ele a está forçando a se casar? Nathan levantou em choque e olhou firme para Anthony.

-Carlos descobriu do dia do sarau e está forçando Joana a se casar com ele em troca de seu silêncio.

-Eu não acredito que ele fez isso! pobrezinha! Nathan apertou o punho olhando para Carlos.

-Falando no diabo... Anthony apontava com os olhos para Joana, Anne e Gem que chegaram, e todos foram para suas mesas.

-Bom dia minha noiva mais linda desse mundo! Carlos exclamara de braços abertos para Joana

-Me deixe em paz, vai. Por favor. Joana falara baixo. Estavam todos olhando.

-Não vai dar nem um beijinho no seu noivo querido? Todos continuavam olhando, e Anne deu um suspiro enquanto colocava suas coisas na mesa.

-Pelo amor de Deus, Carlos. Vá sentar. Joana parecia sem paciencia. Estava a um ponto entre chorar como um bebê ou socar Carlos como se ele fosse um saco de pancadas.

E então Carlos puxou sua cintura e roubou um beijo de Joana. O sangue de Nathan ferveu.

-Rancou pedaço? Carlos olhava trunfante para a garota.

ela não respondeu e apenas foi sentar na sua mesa, e Nathan, Anthony e Gem perceberam que Joana limpava a boca com a manga, quando Carlos estava de costas.
...

a aula terminara e mais uma vez Carlos viera encher o saco de Joana. Todos os alunos estavam na frente da escola, conversando ou comendo alguma coisa antes de ir para casa.

-Não vai despedir do seu noivo, querida? Ele disse puxando seu braço

-Me deixa em paz Carlos! Que saco! Joana gritara e todos olharam.

-Você é a minha noiva e não adimito que grite assim comigo! Ele disse apontando o dedo em sua testa.

-Eu falo assim com quem eu quiser! Agora pode fazer o favor de tirar suas patas de mim? está me machucando.

-Você tem que saber qual é seu lugar, eu mando aqui! Ele disse quase dando um tapa nela, se ela não o segura-se com a outra mão.

-Escute aqui ô mandante! Se encostar as suas mãos em mim eu quebrarei a sua cara e todos os seus dentes. Ela disse, agora apontando o dedo em sua testa.

-Tenta para você ver. Ameçoou.

-Testa para você ver. Ela disse na ponta dos pés, alcançando a altura de seu queixo. E então o empurrou, pegou sua cesta e foi para casa, sem ao menos esperar Gem ou Anne.
Gem havia ouvido parte da discurssão, e empurrou Carlos, que caiu no chão:

-Se gritar com minha irmã de novo, eu irei quebrar o que Joana deixar sobrar de você. Nunca duvide da força dela, Gem disse se lembrando de um dia em que eles estavam andando e um homem assoviou para Joana e ela o deixou caído no chão sem forças e com o nariz sangrando.
...

Nathan fora atrás de Joana, assim que ela saira:

-Joana, você está bem?

-Na medida do possível. ela disse friamente.

-Porque vai se casar com Carlos?  Ele parou em sua frente.

-Pelo mesmo motivo que você. Não tenho escolha. Ela encarou o chão.

-Tem que haver um jeito de você não se casar com ele, assim como deve ter um jeito de eu não me casar com Luisa. Ele disse segurando seus ombros, olhando profundamente para seus olhos esverdeados.

-Você não tem que se preocupar comigo. E seu casamento com Luisa fará bem para sua família. Ela parecia estar com vontade de chorar.

-Eu me preocupo com você sim. Não tenho paz no meu coração enquanto não souber que você está bem. E você sabe muito bem que não quero casar com ninguém que não seja você.  Ele segurava seu queixo.

E então ela o puxou para um abraço, e ficaram ali colados. esqueceram o mundo. Eram apenas eles dois, abraçando como se fosse a última vez que iriam se ver.

-Eu vou ficar bem. Fique tranquilo. Ela disse se afastando e enxugando umas poucas lágrimas que rolaram em seu rosto. E então saiu, sem olhar para atrás até chegar em Ingleside.

-Não lhe prometo que irei ficar tranquilo, minha amada Joana. Só descanso quando isso tudo acabar, e podemos fiver felizes um ao lado do outro. Nem que seja em outras vidas. Ele disse para si mesmo enquanto via a sombra de Joana desaparecer pelo bosque