XIX

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-Claro que não! não achei vocês no sarau, então fui para casa. Eu nem sequer vi Nathan nesse dia.

-E você Nathan? onde estava depois do sarau?  Carlos estava furioso e apertava tanto braço de Joana que ela podia sentir suas mãos dormindo, sem circulação.

-Nathan estava comigo no porto. Teve uma hora em que eu saí da casa da miss Cornélia e o vi. ficamos horas conversando. Gem levantou e falou alto, num tom grosso.

-Vocês armaram não é? Você armou isso não é sua vulgar? Carlos apertava mais o braço de Joana e ela gritou de dor, e lágrimas colaram em seu rosto.

-Você ...está... me... machucando. Ela disse entre suspiros.

-Confesse logo o que você fez!  Ele gritou e a empurrou, que quase bateu de cabeça no chão se Nathan não a segura-se. Anne começou a chorar.

-Gilbert! Faz alguma coisa! Anne sacudia Gilbert.
Então Gilbert pegou Carlos pelo colarinho

-Pare de inventar mentiras e aceite que minha filha não quer casar com um rapaz tão arrogante, mesquinho e hipócrita como você. Ele o empurrou, e então Carlos saira da igreja. Já estava na metade do caminho quando Joana gritou:

-Carlos! espere. Ela levantou e foi até ele.

-O que você... Ele não havia terminado de falar, quando Joana meteu um soco que atingiu em cheio o nariz de Carlos e sangrou na hora. Na verdade, jorrou sangue.

-Eu lhe disse que se toca-se em mim denovo eu quebraria sua cara e seus dentes. Ela disse, dando outro soco que agora sangrava a boca de Carlos, e ele cuspiu 2 dentes.

-E eu disse que se encosta-se em minha irmã novamente eu iria quebrar o que ela deixar sobrar de você. Quer me acompanhar até lá fora, madame? Gem chegara atrás de Carlos, o puxando pela gola, arrastando para fora da igreja.

-Vamos para a casa, querida. Gilbert tocara em seu ombro, e antes que Joana pude-se responder, ela apenas desmaiou nos braços de Gilbert.
...
Joana acordara em Ingleside, com suas roupas de baixo e um pano em sua cabeça.

-Onde eu estou? A cabeça de Joana doía.

-Em casa. a salvo. Anne e Susan estavam ao seu lado.

-Eu desmaiei?

-Sim. Disse Susan.

-E o que aconteceu depois?

-Basicamente, todos foram embora. Luisa começou a chorar desesperadamente e Nathan... Anne suspirara.

-O que aconteceu com ele? o que aconteceu com Nathan? ELE ESTÁ BEM ANNE? Joana levantara da cama e sacudia Anne.

-Sim, eu acho. Ele só queria vir conosco, mas seu pai não deixou. disse que tinham assuntos para resolver em casa.

Joana ficou branca como uma folha de papel.

-Assuntos? ANNE! O PAI DELE IRÁ MATA-LO! EU PRECISO IMPEDIR. E então Joana pula-ra da cama, e saira correndo, até a casa dos Lewis. Susan tentou a segurar, Mas Anne não permitiu.

-Não Susan, deixe-a ir.

-Mas sra. dra. querida, ela está usando apenas roupas de baixo.

e então Anne se lembrou disso, e sairam as duas correndo atrás de Joana.
...
Joana não parou enquanto não estava em frente a casa dos Lewis, e Mariana estava na frente, chorando.

-Mariana! Onde está Nathan? Ela parou de frente a amiga.

-No celeiro com papai, sendo açoitado. Ela disse entre soluços, E então Joana correu até o celeiro.

-Joana? que roupas são essas? MEU DEUS JOANA VOCÊ ESTÁ SOMENTE COM ROUPA DE BAIXO! Mariana parou de chorar e fora correndo atrás da amiga. e se deparou com Susan e Anne:

-Criança, viu Joana correndo feito louca somente com roupa de baixo? Susan disse tentando recuperar o folêgo.

-Celeiro! Vamos! Mariana apontou e as 3 foram correndo
...
Joana chegou ao celeiro e podia ouvir os sons do cinto batendo nas costas de Nathan, que grunhia de dor, mas aguentava firmemente.

-Para! para! Joana se atirou entre Nathan e o pai, e quase levara uma cintada de lado.

-Joana?! que diabos você faz aqui? Nathan se virou e segurou Joana pelos ombros. E com essas roupas! Aliás, sem roupas. Ele percebera e tentara falar sem perder o controle. Joana com roupas de baixo o deixavam louco.

-Não posso deixar seu pai fazer isso com você!

-Joana por favor vá para a casa. Ele tentava ao máximo se controlar

-Daqui eu não saio!

-então foi por essa vagabunda em que você estragou o seu noivado?! O sr. Lewis pegara Joana pelos cabelos, e ela começou a gritar.

-Tire as mãos dela! Nathan empurrara o pai, sem sucesso, já que ele com uma mao derrubara Nathan no chão.

-Tire suas mãos da minha filha! Anne chegara ao celeiro. Então o sr. Lewis empurrou Joana até Anne.

-Leve essa desmiolada para longe daqui! e ensine-a a não se meter em assuntos de família, e a se vestir corretamente também.

-Você não pode fazer isso com ele! você é um monstro! Joana disse entre lágrimas, enquanto Anne a carregava e levava até para fora do celeiro. Você não pode! não pode! É injusto! monstro! Monstro! Monstro! Joana lutara nos braços de Anne, enquanto o pai de Nathan o batia novamente, até mais forte. E joana podia ver Nathan dizer somente com a boca, sem produzir nenhum som:

nada mais importa se você está bem.
...
Joana chegara aos braços de Anne em ingleside, chorando como uma criançinha que tinha acabado de perder um doce. Gilbert estava no escritório, mas correra até Anne e Joana.

-Santo Cristo! O que aconteceu? Gilbert pegou Joana no colo, e Anne se jogou no sofá.

-Gilbert! vá fazer alguma coisa! Ele não pode! ele é um monstro! Joana lutava contra o peito de Gilbert, mas diferente de Anne, ele era bem mais forte que ela.

-O pai de Nathan estava o açoitando no celeiro. Anne disse, se sentando no sofá.

-Já entendi tudo. Gilbert suspirou. Pode pegar minha maleta no escritório para mim, meu amor? Tem uma injeção calmante lá dentro.

-Não! Gilbert! eu tenho medo de agulhas! gilbert! por favor! Gilbert me deixa ir salva-lo! Joana esmurrava o peito de Gilbert enquanto ele subia as escadas, com Anne atrás.

Gilbert a deitou em sua cama, com Joana sacodindo-se e chorando.

-Segure-a Anne, por favor. Gilbert disse e Anne a abraçou enquanto segurava o braço de Joana, que continuava gritando e chorando

-Vai ficar tudo bem querida, é só uma picadinha. Anne falava e com a aoutra mao segurava a cabeça de joana contra seu peito, enquanto Gilbert a aplicava a injeção.

Em 15 segundos Joana se acalmou e adormeceu nos braços de Anne.

-Quando ela vai acordar? Disse anne enquanto deitava Joana e a cobria.

-2 horas. Gilbert dera um beijo na testa de Joana e ja ia embora do quarto, Quando Gem chegou no quarto sem fôlego de tanto correr e parou na porta:

-Mamãe, papai, péssimas notícias.

Joana of Ingleside Onde histórias criam vida. Descubra agora