Capítulo 12

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Acordo meio tonto com meu telefone tocando, olho o relógio e são quase três horas da madrugada, não sei quem poderia me chamar a essa hora e quando atendo o insistente ouço uma coisa que me desmonta, não estava preparado para isso

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Acordo meio tonto com meu telefone tocando, olho o relógio e são quase três horas da madrugada, não sei quem poderia me chamar a essa hora e quando atendo o insistente ouço uma coisa que me desmonta, não estava preparado para isso.

- Senhor Alencar, sou eu a Jussara, a menina Melissa fugiu essa noite e deixou uma carta, na verdade é um desenho de um homem que acho ser o senhor de costas para ela e ela com uma mala distante do homem. Não sei o que significa, mas já procuramos pelo bairro e não a encontramos e temo pela segurança dela.

Cada palavra que ela diz me deixa mais tonto, fico imaginando o que aconteceu e lembro que ela pensava que ninguém queria lhe adotar e para fazer surpresa eu acabei não falando dos meus planos.

- Senhor está aí?

- Sim Jussara, vou colocar homens a procura e acionar a polícia também, estou já chegando aí. - pulo da cama e visto a primeira roupa que encontro e saio a procura de minha pequena, dirigindo bem devagar pelas ruas pensando se talvez ela veio atrás de mim, ligo para Carlos e mando ele ir na praia do Cabelo, ver se ela está lá, já que é o lugar preferido dela, ligo para as meninas e peço que fiquem alerta se ela não se escondeu pelo jardim. Estou desesperado.

- Alô. - atendo pelo Bluetooth do carro e não vejo quem é. São quase seis da manhã e ninguém encontra a minha filha.

- Patrão a polícia ligou dizendo que tem uma garotinha com indicação de ser Melissa na rodoviária, querendo embarcar em qualquer ônibus.

- Diga que a segurem por lá que estou a caminho. - faço uma contra mão e saio em alta velocidade, não sei se me renderá uma multa, mas estou pouco ligando para o que vai acontecer, preciso pegar minha menina.

Chegando na rodoviária saio procurando e vejo algumas pessoas em volta de algo e sei que é Mel que está ali, ainda de longe eu grito: - MEL!!! - ela olha e vem me abraçar e todos ficam aplaudindo, acabo rindo de nervoso e felicidade, aceno para as pessoas e me abaixo para falar com a pequena fugitiva.

- Oi pequena o que houve?

- Eu quelia i plocular um papai pala mim. - diz fungando ameaçando chorar. - Eles não deixalam a Melissa subir no ônibus e ele foi embola.

- Melissa não podia subir no ônibus e deixar o papai preocupado. - digo e ela me olha. - Se você aceitar serei seu papai Mel.

- E o homem peixe é meu titio?

- Sim e Ana e Isabella também serão suas tias, vamos morar os cinco em uma casa grande. Mas por enquanto preciso que fique no orfanato e obedeça a Jussara, a casa está sendo construída e eu ainda não tenho os papéis para adotar você. Você me entende?

- A menina lá é má bateu em Melissa. - diz fungando.

- Vou fazer assim, tiro você do quarto junto com as outras meninas e lhe prometo que serão só alguns dias, acha que aguenta esperar?

- Sim.

- Sem fugir?

- Sim.

- Promete?

- Julo de dedinho. - ela diz e coloca o dedo mínimo no meu. Volto a abraçar e me sinto mais aliviado.

Vamos para o carro e ligo para todos que estavam na busca, paro em uma cafeteria para dar comida a ela e a levo ao orfanato. No caminho ainda ligo para o advogado e recebo a notícia que para ser o dono do lugar só falta eu ir assinar, não perco tempo, ainda com Mel no carro passo no escritório do advogado assino todas as papeladas e pegando uma cópia me direciono ao orfanato. Ao chegar lá a primeira coisa que faço é demitir a mulher que deixou minha menina fugir. Ligo para Camila e lanço uma proposta a ela que fique na cidade, tome conta do orfanato para mim e mandarei buscar seus pais dando todo o apoio que precisam, ela fica de me dar uma resposta e ligo para o pastor pedindo uma pessoa que tome conta do orfanato até Camila aceitar minha proposta.

- Nossa o dia hoje amanheceu tumultuado. - Carlos diz.

- Foi, mas graças a Deus terminará em paz, onde estão as meninas?

- Estão com Mel pegando as coisas. Vai ser melhor elas ficarem com as duas meninas, lá tem os seguranças e ela já terá saído daqui onde não gosta.

- Sim. Fico aliviado, o advogado já está dando entrada na papelada. O que é aquilo? - aponto para uma caixa se mexendo na casa abandonada vizinho a Ana. - A caixa se mexeu.

Vamos olhar e quando abrimos a caixa uma enorme surpresa é uma criança, um menino pelado e chorando.

- Deve estar com fome. - Carlos diz tirando ele da caixa. - Vá chamar Ana.

 - Vá chamar Ana

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