Capítulo 17

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- Isabella? - pergunto quando ela atende e não fala

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- Isabella? - pergunto quando ela atende e não fala. 

- O que houve para me ligar tão cedo? - ela questiona apreensiva.

- Só para lhe pedir que desmarque minha agenda de hoje, diga a Rose que se arrume que vou passar aí para pegar ela.

Resolvi passar um tempo com a nossa menina mais nova, Rose está precisando ficar um pouco comigo, vou mostrar a ela que junto conosco vai estar melhor, que nós já a amamos. Mando uma mensagem para Carlos preparar o barco que vamos pescar.

- Tudo bem, ela ainda dorme, vou deixar o recado com Ana. Onde vai com ela? - sempre curiosa.

- Vou andar por aí. - digo e ouço ela bufar.

- Desculpa perguntar, porque pensei que hoje iria para a casa da irmã da igreja, ouvi Carlos dizer que ela tinha lhe convidado.

- Eita, bem lembrado, passo lá com a Rose. Obrigada por ter me dito. Até mais; depois nos falamos. - desligo sem ouvir mais nada, tenho que desmarcar com a irmã não há por que eu estar indo na casa dela e acender fogos que não possam fazer.

Após algumas ligações vou tomar um banho e saio em direção a casa de Ana pegar a minha mocinha para passar um dia especial com ela.

- O que está fazendo com a cabeça de Isa? - Ana me aborda no portão, estava cuidando do jardim quando eu cheguei. - Ela só vive chorando e reclamando de você. Eu pedi pra você ir com calma.

- Eu não fiz nada, só pedi para ela desmarcar minha agenda. - dou de ombros. - Pediu para eu dar um tempo nessa história de namoro e foi o que fiz. Amo Isa e desejo me casar com ela, mas não estou correndo atrás dela.

- Ela está tão estressada hoje, sua amizade com a Lu não a está agradando. - ela diz colocando as mãos na cintura. - Converse com ela Tony.

- Vou ver um momento, não queria fazer isso antes do batismo, estou colocando em primeiro lugar Jesus e minha família, o amor vem depois. Peça a ela que ore. Não faz bem tanto ciúmes. - Sorrio e ela revira os olhos.

- Está tão mudado. Fico tão feliz, vou conversar com ela talvez ela tenha percebido que está distante e esteja insegura. A Rose está na sala com o Carlos, estão te esperando. - ela diz sorrindo e eu beijo sua testa e entro.

Sei que os pequenos essa hora devem estar com a Camila, eles tem passado um tempo lá com a psicopedagoga. Entro na sala e vejo os dois juntinhos no sofá e fico feliz em ver o sorriso de Rose ao me ver.

- Tio Tony! - vem me abraçar. - Demorou!

- Desculpa pequena. - digo sorrindo e chamando Carlos para irmos. - Vamos embora!

Passamos uma boa parte da manhã pescando. Eu tinha que conversar com ela sobre seu irmão e não sabia como começar.

- Não pescamos nada. - ela diz guardando a vara.

- Não tem problema, o bom de pescar é ficar assim em contato com a natureza. - Carlos diz.

- É ali que vão morar? - ela aponta a casa quase terminada.

- Rose, precisamos falar com você. - digo e ela senta ao meu lado e de frente para Carlos.

- É sobre meu irmão?

- É sobre saber se quer ser minha filha. - Carlos diz. - No dia da inauguração da casa irei casar com Ana.

- Já sabe o que houve com seu pai. Precisa saber que seu irmão se envolveu em briga no presídio e foi morto. - Digo atrapalhando Carlos que sei que ia enrolar pra dizer. - Queremos que seja uma de nós. Para não ir pra um orfanato.

Ficamos olhando ela que tinha a visão fixa no horizonte, não havia expressão de tristeza, só um olhar vazio e distante.

- Na igreja eu aprendi a orar e venho orando pra ser parte de uma família como a de vocês. Se amam e se cuidam sem ser de sangue. - ela diz deixando as lágrimas cair. - Nunca gostei da minha casa, cuidava dos dois por pedido de mamãe. Mas sempre desejei estar longe. Agora poderei ter pai e mãe que vivem em união.

- Um irmão bagunceiro, um tio babão e uma prima superdotada. - completo e ela rir.

- Tia Isa também. - Carlos fala me olhando. - Não é irmão?

- Uma tia linda e temperamental. - digo e os dois riem.

Ela vem me abraçar e começo a perceber como estou me acostumando a abraços e demonstrações de carinho. Sei que é bom então também retribuo os gestos. Saimos do barco e fomos almoçar em um restaurante, os três fazendo os planos para o casamento surpresa. Ao sair do restaurante, passamos no escritório para combinar com Isa.

- Quero pegar ela de surpresa. - Carlos diz empolgado.

- Será em que data? - Isa pergunta.

- A casa fica pronta no final da semana, deve ficar mobiliado em uma semana, então em duas semanas nos mudamos. Envouveremos ela na mudança e na primeira noite na casa a surpreendemos.

- Isso é romântico! - ela suspira e sinto desejo de fazer algo do tipo para ela.

- Um dia alguém fará algo assim pra você tia. - Rose diz e pisca pra mim.

Ela fica tímida e desconversa. Sempre me deixa na dúvida de querer ou não algo comigo.

- Foram em mais algum lugar fora a pesca? - pergunta para Carlos.

- No Restaurante e no shopping. - ele diz sem saber a verdadeira intenção dela ter perguntado.

- Antony tinha um compromisso. - ela me olha.

- Desmarquei, minha família é mais importante. Estarei com ela hoje na igreja, queria saber se quer ir comigo. - digo.

- Pode ser. Tem culto?

- Não. Discipulado, estou me preparando pra ser batizado.

Ela muda a expressão para surpresa ou admiração e abre um lindo sorriso.

- Podemos ir sim. - ela diz.

- Também quero ir. - Rose fala.

- Vai quem quiser. Amo ter vocês por perto. - digo e ganho outro abraço de Rose.

 - digo e ganho outro abraço de Rose

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