⚠️🚨 AVISO AOS NAVEGANTES! 🚨⚠️

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Olá, amadinhos & amadinhas!

Quase quatro anos depois, lá vamos nós de novo em um novo romance! Pra mim parece que foi ontem, mas eu acabei de escrever Prazer e Remissão no final de 2016 e EU SEI: foi um marco na minha carreira, pois foi a partir daí que meus amigos da vida real começaram a me chamar de Escritor De Livro Pornô. Sim: a gente cria todo um legado de literatura da mais alta qualidade pra no final das contas ser reduzido a nada, nesse tonzinho de condescendência, por aqueles que nem se deram o trabalho de ler essa obra que é praticamente o Lolita da literatura gay nacional (segura essa heresia).

Pra quem não acompanha minha carreira™ assim tão de perto, eu estou sempre ativo no LGBTemas, onde posto contos regularmente (a cada dois/três meses, mais ou menos). Depois de Prazer e Remissão eu passei um bom tempo me dedicando a contos e, admito, até comecei a escrever uma continuação pra Prazer e Remissão, que nunca vai vir à luz. Spoiler alert: a história começava onde acabava o primeiro livro, era contada pelo ponto de vista do Álvaro e ele se arrependia de ter dado o Alvará Do Incesto pro Eugênio. Não sei como isso ia acabar, só sei que ia começar daí. Abandonei o projeto porque o Eugênio precisava descansar e porque eu tava muito apaixonado por ele. Depois comecei um outro livro, que ainda não sei se abandonei, mas acho que ainda não estou pronto pra ele.

Até que, um belo dia, nasceu a ideia de De Volta ao Santa Luz, graças à única drag queen possível: Trixie Mattel. Pra quem sabe quem é e acompanha no YouTube, ela e Katya — a segunda única drag possível — têm um programa chamado UNHhhh, em que as duas conversam sobre assuntos completamente aleatórios. Em um desses episódios, em que elas falam sobre Vergonha, (link below), Trixie faz o comentário que originou tudo:

"Eu parei de jogar baseball porque eu ficava tipo 'Esses meninos são tudo hetero e vão rir da minha cara e eu vou ficar com vergonha de correr ao redor do campo'. Porque, quando você pensa em nós sendo gays agora, nós somos gays finas, então você pensa que a gente é confiante, tem o cabelo bom, cultura, mas, quando você é uma criança viada, você não é legal nem confiante: você só anda com as meninas falando pra elas que você não é gay, sendo que elas sabem que você é!"

(começa aos 05:34, pra quem terminou o Avançado 3 na Cultura Inglesa)

Eu já tava com a ideia de escrever um draminha adolescente mais leve, porque Prazer e Remissão e alguns dos contos que eu escrevi pro LGBTemas foram bem densos. A coisa da viagem no tempo eu não me lembro exatamente da onde veio, mas acabei encontrando uma forma de unir isso à ideia de uma bibinha mirim combativa que sabe se defender voltando pro colégio pra fazer as coisas de outro jeito.

Sobre a viagem no tempo, depois que eu acabar de publicar o livro, vai ter uma seção de comentários e agradecimentos onde eu explico em detalhes o que rolou. Acho que do jeito que o narrador conta fica suficientemente claro, mas decidi explicar explicadinho pra garantir que ninguém fique boiando. Só digo uma coisa, sem spoilers: este livro é daqueles que tem que ler duas vezes, porque depois que tudo que tem que acontecer acontece, você entende/percebe a importância de várias coisas que se passam nos cinco, seis primeiros capítulos. Pra facilitar pra vocês, eu vou marcar com um emoji de borboleta 🦋 os capítulos onde tem informações essenciais ou momentos decisivos da vida do Fernando que vão alterar/impactar/refletir de alguma maneira no futuro dele nessa realidade alternativa: o famozo efeito borboleta. Quando vocês finalizarem a leitura isso que eu tô falando vai fazer mais sentido. Como sempre, o livro já está inteiro escrito, vou postando aqui conforme eu for revisando. Não garanto uma média de frequência, mas tentarei ser breve.

Neste livro tem outra novidade. Em algum momento entre o ano que vem e o próximo eu vou traduzi-lo pra inglês e publicar por aqui. Em 2022-2024 algum olheiro vai encontrar a tradução e até 2026 deve sair uma adaptação pra Netflix. Por esse motivo, eu já deixei a trilha sonora pronto, pra facilitar a vida dos produtores. Eu vou deixar um link pra lista no Spotify aqui nos comentários deste parágrafo e também os links individuais nos capítulos correspondentes do livro. Não sei se vocês ligam pra isso (eu particularmente não ligo muito, mas me deu vontade de fazer), então fiquem à vontade para ouvir ou ignorar as músicas. Deixo dito, também, que meu gosto musical é bem peculiar e que as chances são de que vocês não conheçam nenhuma das músicas que eu escolhi. A primeira, que vai estar no topo do capítulo 1, é a de abertura; a que vai estar tocando quando estiver passando o nome dos atores do filme na tela :B

Enfim. Espero que gostem deste livro. Ainda estou particularmente apaixonado por ele, então sou suspeitinho pra falar, mas, de tudo que eu já escrevi, ele está no meu top 2, perdendo só pra Se Eu Tivesse um Coração, que, apesar de eu ter grandes ressalvas em relação à escrita, vai ser sempre o livro da minha vida. Não se esqueçam de tocar/clicar na estrela ao final de cada capítulo pra votar na história e de comentar, que a alegria da minha vida é ler os comentários que vocês fazem aqui.

Boa leitura e nos vemos já já!

Natan

De Volta ao Santa Luz (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora