[No dia seguinte]
Acordei com a luz do sol que transmitia pela janela aberta, adormeci junto a Jimin na minha cama. Como sempre, ele não estava mais dormindo, me levantei devagar, e com mais facilidade, minha perna está cada vez melhor, o médico disse que precisarei ir ao hospital algumas vezes para fazer fisioterapia, já que eu não tinha nada para fazer hoje, decidi ir.
Coloquei uma roupa, e peguei meu celular, avisei Jimin por mensagem que eu iria ao hospital, ele não havia visto ainda. Sai do quarto e o vi no corredor mexendo no celular, ele parece ver minha mensagem e levanta a cabeça vindo em minha direção, quando me vê se aproxima.
Jm - Eu vou com você. - disse já próximo de mim.
S/n - Bom dia... - disse desanimada.
Jm - Ah... Bom dia. - falou de cabeça baixa.
S/n - Sei que está ocupado, não precisa ir comigo. - sorri fraco.
Jm - Você precisa de ajuda, se chegar lá sozinha será pior. - disse com as mãos no bolso.
S/n - Não...
Jm - Me espere aqui, vou pegar algumas coisas pra ir. - disse e entrou no quarto.
Pensei em ir sem ele, mas talvez eu realmente preciso de ajuda, suspirei e o esperei encostada na parede.
Depois de poucos minutos ele saiu do quarto, e pegou em minha mão.
Jm - Precisa da amuleta? - disse olhando para mim.
S/n - Não, só um apoio. - o olhei.
Jm - Pode se apoiar em mim. - falou e colocou meu braço por volta de seus ombros.
Ele me ajudou a andar até o Uber que tínhamos chamado um pouco antes, entramos e seguimos pelo caminho em silêncio, ele apenas me abraçou algumas vezes, e me deu beijos.
Ele estava fazendo de tudo para me reanimar e chamar minha atenção, mas as coisas estão muito confusas ultimamente, não tiro a imagem da minha cabeça de quando me machucaram, mas pra alguém que passou por aquilo, segundo os médicos eu me recuperei muito bem, tanto do corte, quanto da parte psicológica. Mexeu comigo, mas ainda assim, não me derrubar por completo. Sou muito frágil e sensível em certos momentos, mas muitos dizem que nunca viram garota mais forte do que eu. Ter um pai traidor e assassinado, com certeza seria traumatizante para qualquer criança, mas eu mal consigo me lembrar do rosto dele.
Chegamos no hospital e pagamos o Uber, entramos no local e falamos com a recepcionista, ela mandou nós esperarmos sentados, o médico apareceria dentro de 15 minutos. Fizemos oque ela disse, e nos sentamos. Vi o mesmo garoto do dia que sai do hospital, ele estava de lado conversando com outro médico. Tirei os olhos dele quando Jimin percebeu para quem eu olhava.
Jm - Conhece ele? - perguntou olhando para o garoto que eu olhava.
S/n - Ele quem? - fingi desentendida.
Jm - O garoto que estava olhando. - falou olhando para mim.
S/n - Não, eu não estava olhando para ele, estava olhando para a placa atrás dele. - inventei uma desculpa.
Ele ficou quieto e começou a mexer em seu celular. O garoto se virou e olhou para mim, sorriu e começou a se aproximar.
Não, não, não... Sai daqui! - pensei.
? - S/n, não é? - falou de frente a mim.
Suspirei ao ver Jimin me olhar sério.
S/n - É... - falei o olhando.
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Imagine Jimin - Teacher's Pet
FanfictionS/n, uma intercambista do Brasil, vive seus primeiros dias em harmônia na Coréia do Sul, onde sempre sonhou em conhecer, mas não esperava que um professor de matemática fosse a fazer querer voltar para sua cidade natal.