••Capítulo 42••

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"A culpa é dessa cidade, que é tão pequena, faz a gente se esbarrar direto por ai. Ainda bem que só te vi sozinha, é que aqui dentro você ainda é minha."— Gusttavo Lima (Final do Fim)

GIOVANNA

Terminamos a tarde na praia e quando já estava escurecendo fomos para casa, ficamos na área da piscina em uma rodinha conversando, cantando e comendo pizza. O violão do Leo vai passando pela rodinha, quando chega minha vez eu canto Halo da Beyoncé.

— Uau!— Maya diz boquiaberta.

— Bela voz, Gio!— Pedro diz.— O Ravi já disse algumas vez que você cantava bem pra caramba, mas poxa, isso foi perfeito.

— Obrigada!— digo sem graça.— Sua vez, Maya, ouvi dizer que você tem uma voz linda também.

O Felipe toca enquanto ela começa a cantar Tempos Modernos e a galera canta junto.

Já passava das 22 horas quando o pessoal disse que ia embora, dei um abraço Pedro, Felipe, quando chegou a vez de Ravi ele bagunça meu cabelo e depois me abraça forte.

— Voltem logo!— ele diz olhando para nós.

— Adorei conhecer você, doidinha — Maya diz e me puxa para um abraço forte.

— Eu também, vê se vai visitar a gente!— digo e ela arruma seus cabelos rosa.

— Boa viagem de volta, quando chegarem me avisa!— Ravi fala.

Depois que eles vão embora, a gente tenta deixar a casa arrumada para nossa partida amanhã, vamos de manhã cedo então guardo minhas coisas na mala e deixo tudo pronto antes de ir me deitar.

Leo me puxa para cama, eu me deito em seu peito e ele faz um cafuné em mim até eu pegar no sono. Na manhã seguinte acordo com meu namorado beijando meu rosto me fazendo rir.

— Bom dia, dorminhoca!— diz dando um cheiro do meu pescoço.

— Bom dia, meu lindo!— digo e dou um beijo no canto da sua boca.

— Levanta que a gente vai sair daqui a pouco — ele diz e eu me levanto recebendo um tapa na bunda.

Vou para o banheiro, tomo um banho rápido e coloco roupa confortável e levinha. Desço para tomar café e da escada vejo que estão todos na correria para colocar as malas no carro.

— Bom dia!— digo.

— Bom dia, amor — Bruna diz e se aproxima para me dar um beijo na bochecha. Pego uma maçã na fruteira e como. Leo está descendo com nossas malas e eu vou ajudá-lo.

Eram duas horas e meia de viagem e fomos o tempo todo cantando, rindo e conversando, que parecem ter passado até mais rápido.

Leo deixa Guto e Gabi primeiro, e depois me leva em casa, estou tirando a minhas malas do carro quando vejo minha mãe sair da farmácia e vir me abraçar.

— Ah minha filha — diz me abraçando forte e depois abraça o Leo.— Vocês não usaram protetor solar não? Olha só como tá vermelha.

— Mas olha minha marquinha — digo rindo e mamãe balança a cabeça.

— Cadê o Inácio?

— Acho que foi deixar a Carina em casa!— digo.

— Bom, eu vou nessa — Leo diz.

— Não quer entrar?— mamãe pergunta.

— Melhor deixar pra uma outra hora, minha mãe deve tá me esperando.— ele diz e se aproxima timidamente com a presença da minha mãe para me dar um beijo.— Tchau, Dona Cristina.

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