••Capítulo 53••

1.5K 73 10
                                    

"Me diga que existem coisas pela quais você se arrepende."— Niall Horan (Too Much To Ask)

GIOVANNA

Não demoramos muito para chegar na fazenda, Inácio, Carina e meus pais já estavam lá, Leo me abraça quando saímos do carro e caminhamos até o resto do pessoal.

— Filha!— mamãe me abraça.

— Cadê a vovó? Alguém se machucou?

— Miranda está bem, e graças a Deus ninguém se machucou.— mamãe responde.

— O que aconteceu?

— O celeiro pegou fogo e conseguimos apagar antes de se espalhar.— Tio Guilherme disse.

— Como o fogo começou?— perguntei.

— Colocaram fogo no celeiro.— disse meu tio.

— Mas quem faria isso?— Leo pergunta atrás de mim.

— Isso é óbvio, foram os Drummond — Inácio responde cerrando os dentes.

Na mesma hora eu lembro do Victor, será que ele está envolvido nisso? É claro que está, ele é um Drummond. Mas ele me procurou mais cedo, afinal, o que ele queria tanto conversar?

— Eles atearam fogo na fazenda por vingança, estão devolvendo o que o Guilherme fez.— meu pai disse.

— Eu vou matar esses desgraçados!— Tio Guilherme fala com os punhos cerrados.

— Você não vê que assim isso nunca vai acabar? Se devolvermos o que os Drummond fez, vai gerar mais vingança e nunca terá fim!— eu digo.— Combatendo com ódio não vai adiantar nada, precisamos colocar um ponto final nessa briga idiota.

— Você é uma criança, Giovanna, seu pai estava certo quando tentava esconder tudo de você.— Tio Guilherme disse vociferando, ele é ridículo e só pensa merda.— Você não sabe de nada, docinho!

— Quem não sabe é você — Digo com raiva, Leo tenta me segurar para mim não voar na cara desse idiota.

— Minha mãe poderia ter morrido nesse incêndio!

— Isso é culpa sua, por agir feito um merda, a única criança que nem aqui é você, docinho!— me solto dos braços do Leo e cuspo as palavras na cara do meu tio.— Se você pensasse nem que seja um pouco nas suas ações, isso não estaria acontecendo!

— Otávio, tire essa garota mimada daqui!— tio Guilherme diz, eu mantenho minha cabeça erguida, mesmo com seus olhos furiosos me fuzilando.

— Você é um inconsequente, tio, age sem pensar e sem medir as consequências. Vamos deixar de lado essa briga com os Drummond, restaurar o trato de paz.

— Giovanna está certa — minha vó diz atrás de mim, antes que tio Guilherme pudesse rebater.

— Vó, a senhora está bem?— pergunto correndo para seus braços.

— Estou, querida, é bom te ver!

— Mãe, você deveria está repousando, inalou muita fumaça.— meu pai disse.

— Eu estou bem, Otávio!

De repente ela começa uma crise de tosse, meu pai leva ela novamente para dentro da casa, minha mãe pega um copo de água para ela.

— Melhor a senhora ir descansar!— meu pai disse.

— É, já está tarde.— vovó diz.— Vocês deveriam ficar aqui essa noite.

— Na verdade, eu tenho que ir — Leo fala.

— Eu não vou deixar você ir embora sozinho a essa hora e nessa estrada vazia.

Amor Proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora