••Capítulo 21••

2.1K 114 1
                                    

"Eu tenho observado você por algum tempo, não consigo parar de olhar para seus olhos de oceano. Cidades queimadas e céus de napalm. Quinze chamas dentro daqueles olhos de oceano."— Billie Eilish (ocean eyes)

VICTOR

Já tinha bebido demais, mas não queria ir embora ainda, já passava das 3 da manhã e a rua ainda estava um fervo.

— Tem muita mulher gata aqui, meu irmão!—Kauã falou e nem tentou disfarçar quando uma loira gostosa passou pela gente.

Vinicius também ficou de olho na loira, mas algo em seu rosto mudou quando ele viu a Marina do outro lado. Não sei o que essa garota fez com meu irmão, mas o cara estava fissurado nela.

— Eu vou lá nela — Vinicius disse, mas antes dele dar um passo na direção dela eu intervir, não ia deixar meu irmão pegar de otário na mão de uma mina.

— Se controla, cara, essa garota já ferrou o bastante com você. — disse levando a mão no seu peito e o empurrando.

— É dela que eu gosto — ele fala com a voz embargada. Pronto é só beber que o cara perde 100% da postura.

— Cara, vocês não vão acreditar — Kauã fala e só então percebi que ele havia sumido. —Peguei a loira. — ele diz com um sorriso vitorioso.— O que tá rolando?

— Vinicius querendo ir se humilhar pra Marina.

— Ah não, cara, tanta mulher gostosa e tu ainda tá nessa — Kauã diz balançando a cabeça.— Você não era assim, virou escravoceta dessa mina.— ele diz e eu gargalho.

— Ah vão se fuder — Vinicius fala.

Kauã continuou zoando o Vinicius e eu ria das merdas que eles diziam. Olhei por cima do ombro de Kauã e meu olhos pousaram nela, Giovanna Ramirez, a própria diaba. Ela estava me olhando também e não pareceu nem um pouco envergonhada com a troca de olhares. Ela estava com as amigas, dançando virou o resto da bebida, falou alguma coisa e saiu.

— Já volto — falei para os meninos.— E não faça merda, ouviu, Vinicius?

Ele concordou e revirou os olhos, dei um soco no seu braço e sai. Tentei procurar a doidinha, mas no meio daquele monte de gente era difícil. Levantei o pé para tentar vê-la, avistei ela entrando em uma bar um pouco mais afastado, corri atrás dela, o cara do bar falou alguma coisa e a mesma entrou em uma porta. Imaginei que fosse o banheiro, fui atrás sem que o cara do bar me visse, a porta estava trancada, então resolvi esperar do lado de fora.

— E aí, capetinha — falei quando Giovanna abriu a porta, ri da sua cara de surto e ela revirou os olhos.

— O que você quer, Drummond?— ela diz meu nome em tom de deboche.

Em um movimento rápido eu a empurro para dentro do banheiro outra vez e fecho a porta, prenso Giovanna contra a porta e giro a chave que estava na maçaneta.

— Cê tá muito gostosa, princesa!— falei e olho seu corpo, ela estava com um body preto com um decote que faz qualquer um suspirar, uma saia transparente vermelha e uma meia calça.

Mas o melhor ficou pro final, quando ela deu aquela voltinha marota, meus olhos vão para o body atolado naquele rabão.

— Porra, Giovanna... — foi o que conseguiu sair da minha boca.

— Gostou?— ela passa a mão pelo cabelo e o joga para trás deixando seu decote mais a vista.

— Gostosa demais — falei e ela riu, aproximando- se mais de mim — Tô doido pra rasgar essa meia calça já.

Amor Proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora