••Capítulo 96••

1.3K 66 0
                                    

"Todas essas pessoas pensam que o amor é para se mostrar, mas eu morreria em segredo por você."— Taylor Swift (Peace)

GIOVANNA

Arrastei Carina para a pista de dança assim que o DJ começou a colocar uns funks bons para balançar a raba. Bruna, Gabi também foram para a pista e logo depois Malu, Lari e Nick se juntaram a nós.

Fiz novamente o caminho até o bar, pedi um shot de tequila e abasteci meu copo de cerveja. Virei o shot de uma vez só, estava misturando
pra caramba e as chances de dar merda eram enormes, mas eu só queria curtir. Era o meu baile de formatura!

Eu dançava com a Malu atrás de mim me sarrando, Gabi me entregou um copo que eu virei sem nem saber o que era, só senti o gosto da cachaça queimando minha garganta.

Procurei Victor, e o encontrei do outro lado da pista de dança, estava com a Natasha, Jaque e a Alina, a última estava pendurada no pescoço dele falando no seu ouvido, e o idiota parecia está gostando porque não parava de rir. Meu sangue ferveu na hora, fechei a cara cruzando os braços.

— O que aquela piriguete tá fazendo ali?— Bruna na mesma hora se virou para olhar.

— Eles devem tá só conversando.

— Até parece que você não conhece aquela Alina, é toda oferecida e tá se jogando pra cima dele.— falei emburrada.— Ah mas eu vou lá agora!

— Mana, teu irmão tá aqui, o Victor não é nem doido de dar moral pra ela.— Nick falou segurando meu braço, Kauã riu me fazendo revirar os olhos.

— Relaxa, Gio, tu sabe que o Victor só tem olhos para você, meu mano é louco por ti.— Kauã disse ainda com o sorriso debochado nos lábios.

— Tá, mas eu espero mesmo que ele não esteja dando moral pra ela.

— Vamos, dançar!— Larissa me puxou.

Pedi para a Gabi mais um pouco da cachaça, JP na mesma hora me deu um copo, eu virei tudo de uma vez e depois limpei a boca com o dorso da mão.

— Pega leve, Gio.— Leo disse no meu ouvido.

— Eu tô de boa, Leonardo — sussurrei de volta e voltei a dançar.

Nem me importei quando Carlos começou a dançar atrás de mim, eu não estava nem aí rebolava mesmo, mas a coisa começou a me incomodar quando Carlos me sarrava na cara dura mesmo, na mesma hora puxei Carina até o banheiro.

— Tu tá bêbada pra caralho né, Giovanna?— ela me perguntou enquanto íamos em direção ao banheiro.

— Tô não, amiga — ri sozinha.

— Ah tá, e aquela sem vergonhice com o Carlos? Tu precisava ver a cara que o Drummond te olhava.

— Não posso fazer nada, ele não tava cheio de papo com a Alina?— dei de ombros e a Carina balançou a cabeça.

— Não vou entrar no banheiro não, te espero aqui fora.

— Tá bom, loirão, segura meu copo e o celular.— entreguei para ela e entrei no banheiro.

Foi uma dificuldade abrir a zíper do vestido, acabei pedindo uma guria que eu nem conhecia para fechar o vestido para mim.

— Seu vestido é lindo — ela disse toda simpática.

— Obrigada, flor, você também tá linda.

— Aí, essa festa tá tudo, tem cada cara gato, mana.— fiquei batendo altos papos com a guria, ela era muito faladeira e simpática, mas sai do banheiro no momento em que escutei Carina conversando com um cara que não consegui reconhecer a voz.

Amor Proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora