••Capítulo 58••

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"Normalmente nunca choro, eu diria que sou muito durona. Mas já se passaram algumas semanas e ainda me sinto presa em meus pulmões. E normalmente eu saio à noite, e não penso em você uma vez sequer, mas se eles começarem a tocar aquela música, eu não posso deixar de pensar em nós."— Tate MacRae ( feel like shit)

GIOVANNA

Devia ser lá pra onze e poucas quando a gente encerrou o show, fui direto para o bar, estava de bico seco e tava adiando ir para a mesa e encarar o Leo.

Peço um drink para o Joe, estava misturando pra caralho e tinha certeza que daria merda, mas o que era um arranhão pra quem já tá fodido? Quando vejo que não tem outra saída vou até a mesa que o pessoal está, incluindo o Leo.

— E aí, meus cheiros — falo e evito olhar nos olhos do Leo.

— Oi, gatona — Gabi fala.

— Arrasou como sempre, amor!— Carina diz e eu puxo uma cadeira me sentando entre ela e Bruna.

Tomo um gole do drink de maracujá que estava uma delícia. Eu estava completamente aérea na conversa do pessoal, que falavam sobre um rolê na cachoeira. O Leonardo também tava bem quieto, ele mal olhava na minha cara e eu tava pouco me lixando, tava 100% nem aí, a verdade era que tava mais pra lá do que pra cá.

— A Maya disse que talvez viria pra cá antes das férias acabarem — falo e tomo o resto do meu drink.

— Que bom, tô com saudade da doidinha — Bruna diz.

— Os moleques bem que podiam vir também né, pra gente fazer um rolê da hora.— Guto diz.

— Vamos deixar pra ir na cachoeira quando ela vier, Maya vai adorar.— Carina disse.

— Vai sim. Mores, vou no banheiro e aproveitar pra abastecer isso aqui — peguei o copo e me levantei, já não estava mais aguentando a cara de cu do Leo.

Vou até o bar e peço o Joe para fazer mais um drink pra mim, enquanto isso vou ao banheiro. Vejo Kauã em uma mesinha com a Nicole, dessa vez ele estava sem a sua sombra, o Victor. Espero na fila do banheiro que não estava muito grande e rapidinho desembolou,
entro, faço minhas necessidade lavo a mão.

Já estava bem louca, de fato, mas tava afim de curtir a noite bem de boazinha. Voltei pra mesa e me sentei no mesmo lugar, já peguei o assunto do povo no ar e fui me intrometendo.

— Ô gente, bora pedir um petisco, tô com uma fominha — falei e beberiquei meu drink.

— Bora — Carina diz colocando o cabelo loiro atrás da orelha. A gente se juntou pra ver o cardápio e decidir o que íamos pedir.

— Vamos pedir essa aqui — Bruna aponta.

— Todo mundo vai querer, certo?— perguntei olhando pra todo mundo, a galera confirmou menos o Leo que continuou com a cara de poucos amigos que estava desde o início da noite.— Tu não vai querer não?

— Hum, pode ser — eu reviro os olhos, zero paciência.

— Então ajuda a resolver, oras — vejo de soslaio a Gabi balançar a cabeça.

— Bora pedir essa porção grande aqui que dá pra todo mundo!— Inácio diz.

A gente pediu e aproveitou para pedir mais cerveja também, não demorou muito pra chegar e eu já fui logo atacando assim como todo mundo.

— A outra achando que é janta — Guto falou de boca cheia.— É petisco!

— Aí, Gutinho, tu fica não melhor de boquinha fechada!

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