••Capítulo 46••

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"Eu encontrei um cara, que me disse que eu era uma estrela. Ele segurou a porta, segurou minha mão no escuro. E ele parece ser perfeito, mas está mentindo na minha cara. Será que ele acha que eu sou o tipo de garota que precisa ser salva?"— Olívia Rodrigo ( All I Want)

GIOVANNA

Acordo com um serzinho beijando meu rosto e meu pescoço me fazendo sentir cócegas.

— Bom dia — digo rindo.

— Levanta logo, preguiçosa, já são quase meio dia. — Leo beija o canto da minha boca.— Eu fiz café da manhã.

— Vou tomar um banho antes!— me levanto.

Entro de baixo do chuveiro e deixo a água quente molhar meu rosto e meu corpo. Quando termino de tomar banho, visto uma roupa qualquer e penteio meu cabelo molhado.

— O cheiro tá gostoso — digo entrando na cozinha, Leo coloca um prato de omelete na minha frente e eu não penso duas vezes antes de começar a atacar, Leo toma o resto do café na sua xícara e a coloca na pia.— Não vai se sentar para comer?

— Já tomei café, baby. Não como muito de manhã, mas eu sei que minha gatinha acorda toda esfomeada.

— Ei — disse e ele ri.— Você é o melhor namorado mundo e faz a melhor omelete.

— Eu sei, eu sei — abre um sorriso convencido.— Eu vou em casa me trocar — ele ver minha cara de interrogação.— Você esqueceu da festa da fogueira?

— Ah, claro, festa da fogueira — digo.

— Vou em casa e passo aqui pra te pegar, beleza?— diz e eu confirmo, ele vem até mim e beija minha bochecha.

Vejo ele sair e volto a comer, quando termino, guardo as coisas e lavo a louça. Vou para meu quarto e começo a me arrumar para a festa da fogueira. A festa da fogueira é como um rito de passagem, a galera do último ano se junta e organiza a festa no lago perto da represa, com direito a barris de cerveja, cantoria em volta da fogueira quando começa a escurecer e fogos de artifício.

Coloco um vestido de alcinha azul com flores branca, coloco um tênis branco e passo uma make bem simples, rímel, blush e um gloss, pego uma bolsa e coloco algumas coisas dentro. Leo me liga quando está em frente a minha casa me esperando, pego uma jaqueta de couro preta porque mais tarde vai esfriar, tranco tudo e desço, ele assovia com a cabeça para fora do vidro e eu sorrio dando um voltinha antes de entrar no carro, ele me dá um selinho e eu jogo minha bolsa no banco de trás.

Leo pra o carro no fim da estrada que levava ao lago, que já está lotada de carros, continuamos o resto do caminho a pé andando de mãos dadas.

— CHERRYYY — Gabi grita e a gente vai até onde ela e o resto do pessoal.

— Hello, gente — digo dando um sorrisinho para eles.

— Demoraram, hein — Inácio diz.

— Culpa da doida da tequila.— Leo fala.

— Para de me chamar assim, garoto.

— E tô errado? Só bebe tequila.— ele mostra a garrafa de tequila na minha mão, é a que eu peguei ontem na casa do Ryan, a garrafa ainda estava pela metade.

— O problema é meu ou seu?

— Já tão de DR?— Inácio pergunta.

— E o cu já deu hoje?— os meninos riram e Inácio bagunça meu cabelo.

— Bora beber essa tequila.— Gabi diz.

— Agora — a gente sai atrás de copos.

Dou uma olhada na decoração, tinha algumas bandeirinhas espalhadas, pisca-pisca em árvores e tochas de bambu para iluminar o lugar quando começasse a escurecer, tinha umas caixas de som que tocava umas músicas que eu não conhecia. Algumas pessoas jogava Beer Pong, enquanto havia outras espalhadas bebendo e conversando, vi uns garotos pularem do penhascos, não era muito alto mas espalhavam um bocado de água quando aterrissavam no lago.

Amor Proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora