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Hey, babes! Como estão? Espero que bem, e lavando as mãozinhas!

Já estamos com 2K de votos e eu sou muito feliz e grata por não desistirem de mim e da fic! Amo vocês demais.

Ah, andei relendo a fic e percebi que tem umas coisinhas confusas, não sei se esse capítulo vai ser confuso, mas eu espero que gostem!

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Havia um parque extenso e próximo dali, preferimos ir para lá antes que minha mãe me visse com ele. Eu estava arrasada ainda, mas iria ao menos tentar entender o lado dele. Em minhas mãos estava uma garrafa de chá gelado, caminhávamos lado a lado e o vento soprava meus cabelos. Me confortei dentro do cachecol enrolado em meu pescoço.

ㅡ Eu realmente sinto muito, Sakura.

Permaneci em silêncio.

ㅡ Posso esclarecer as coisas? Vamos nos sentar ali. ㅡ meu pai põe a mão nas minhas costas e me guia até um banco que ficava de frente para um pequeno rio dali. Me sentei e beberiquei o chá, encarando-o.

ㅡ Sou toda a ouvidos.

ㅡ Eu perdi os sentimentos pela sua mãe, já faz um tempo. Não seria legal ficarmos juntos sem reciprocidade, Sakura. ㅡ disse, me obrigando a respirar fundo. ㅡ O amor é uma coisa complicada...

ㅡ Por que não foi sincero com ela? O pior não é que você perdeu os sentimentos por ela, pai. E sim que você traiu. Ainda era um casamento.

ㅡ Sim, mas... ㅡ ele tenta argumentar, mas se cala. Eu tinha acertado a ferida. Ficamos ali, em um breve silêncio. Algumas poucas pessoas passavam por ali, ajeitando suas roupas de frio ou falando no telefone, estavam completamente distraídas a ponto de não nos perceberem no local.

Não pretendia ficar muito tempo, por isso logo me levantei e ajeitei a mochila nas costas, encarando meu pai.

ㅡ Já que encerramos o assunto, acho que não temos mais o que discutir. ㅡ balbuciei, virando as costas. Eu segurava minha lágrimas, só queria chegar em casa logo.

ㅡ Sakura, espera! ㅡ parei de costas, esperando que ele dissesse algo. ㅡ Eu ainda sou seu pai acima de tudo, eu ainda te amo mesmo que isso esteja acontecendo. Não vou te pedir perdão, porque eu também traí a sua confiança. Mas poderia ao menos pensar no seu pai?

ㅡ Você pensou na sua esposa e na sua filha quando não foi honesto? ㅡ questionei. Não ousei olhar pra trás, não queria que ele me visse com lágrimas nos olhos. Apenas segurei as alças da mochila e segui até em casa.

Foi cruel da minha parte ter feito isso? Lágrimas rolavam pelo meu rosto e eu a todo custo tentava secá-las. Desta vez eu não tenho ninguém pra me consolar e me dar um abraço pra dizer que tudo estaria bem, infelizmente. Eu teria que me acalmar antes de chegar em casa, automaticamente desviei meu caminho de sempre para uma floricultura que faz um tempo que não visito.

Limpei as lágrimas antes de entrar e respirei fundo.

ㅡ Olá, Ino.

ㅡ Sakura! Que surpresa! ㅡ ela sorria e entregava delicadamente um buquê para uma senhora. ㅡ Volte sempre!

ㅡ As flores parecem mais bonitas. ㅡ sorri, me sentando num banco próximo.

ㅡ As flores tendem a sempre ser mais bonitas antes de morrerem. ㅡ ela lança um olhar pensativo para uma rosa que estava ali. ㅡ Isto é, se for bem cuidada.

A loira corria pra lá e pra cá para atender alguns clientes, tanto que até me ofereci pra ajudá-la. Então, cá estava eu: atendendo pessoas no balcão também. A maioria dos clientes eram idosos, casais apaixonados ou até mesmo garotos que futuramente iriam se declarar para quem amavam.

ㅡ Viu? Damos uma bela dupla. ㅡ ela sorri gentilmente. ㅡ Desculpa te meter nisso, hoje eu realmente não posso recusar. Eu vou ter um encontro.

ㅡ Uau, um encontro? Que legal! Quem é o sortudo?

Seu sorriso cresce e seu olhar de admiração aumenta.

ㅡ Na verdade... Eu sou a sortuda. Ele é uma pessoa completamente diferente de todas que conheci. ㅡ disse ela, olhando timidamente para o chão. ㅡ Nós namoramos, hoje vamos comemorar um ano de namoro. Ele sempre me fez feliz e sempre esteve lá. Eu com toda certeza o amo. ㅡ em seguida ela me encara. ㅡ Sabe, Saky? Tem pessoas que nos deixam no chão e nos levantam dele. Por mais que isso leve tempo, elas aparecem pra te ajudar.

ㅡ Mas não é certo esperar essa pessoa chegar.

ㅡ Não mesmo. O que quero dizer é que sempre vamos precisar de apoio, mesmo quando só temos nós mesmos. Nem sempre será outra pessoa que vai te ajudar a levantar e superar tudo, na maioria das vezes, a pessoa que você tanto espera chegar é você mesma.

Ela viu minha cara de confusa e deu uma risadinha.

ㅡ Enfim, essa pessoa é meu namorado. Já passei por tantas coisas sozinha, quando ele chegou, nós dois nos unimos e ajudamos um ao outro. Até hoje...

ㅡ Você parece tão feliz falando dele.

ㅡ Porque eu sou feliz. ㅡ Ino diz, mas antes que eu dissesse mais alguma coisa, o sino da porta soa indicando que havia um cliente. ㅡ Ah, seja bem vindo!

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Cheguei em casa exausta, vendo-a completamente vazia. Talvez minha mãe já estivesse no trabalho ou dormindo. Acendi as luzes e deixei minha mochila no sofá, desmoronando sobre ele.

Tinham algumas mensagens de Sasuke no meu celular, logo eu as respondi com um sorriso no rosto. Verifiquei o resto da caixa de mensagens e vi o contato de Kakashi. Faz um pequeno tempo que não vou ao psicólogo, eu sinto falta dele. Mesmo que o sinta, não irei voltar. Balancei a cabeça e ignorei meus sentimentos, sorrindo ainda mais quando li a última mensagem que Sasuke mandara:

"Amanhã não irei a escola. Que tal sairmos à noite?"

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Beijos de luz ❤

Halves | SasuSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora