pesadelos

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Oii! Demorei, não é? Me perdoem. Como estão?

Primeiramente, eu estou passando por uma grande dificuldade para escrever ultimamente, mas aos poucos estou lidando com o bloqueio. Escrever esse capítulo aqui levou um mês e meio, isso não é comum na minha rotina de escrita.

Segundamente, peço encarecidamente que leiam as notas finais pra não ficar muito grande essa introdução. Nos vemos lá! Boa leitura.
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Abro meus olhos lentamente, assustada, quando sinto um flash de luz passar por mim. Me deparo com um teto branco numa sala mal acesa, onde ventava um pouco por uma janela.

Fecho os olhos de novo, tentando pensar em que lugar seria aquele e como eu teria parado ali, falhando miseravelmente em conseguir puxar algo da memória. Passei alguns segundos (que mais pareciam horas) daquele jeito, mas a única coisa que eu conseguia como resposta era uma dor de cabeça inexplicável.

Não percebi quando minhas pálpebras se abriram, só notei quando me vi sentada em cima de uma maca.

Era um quarto de hospital.

Ninguém estava ali, apenas um soro ligado ao meu corpo vestido com um roupão de hospital. Franzi o cenho enquanto jogava meus pés para o lado, tentando levantar. Meus braços tremeram quando eu consegui me erguer no chão gelado, minhas canelas tremiam e eu ainxa utilizava a maca como apoio.

Cambaleei até um espelho preso em uma parede, me apoiando nos móveis brancos que quase se camuflavam com as paredes. Ninguém estava ali, aparentemente.

Um rosto sem vida, a pele branca como a neve, pálida. Olhos verde que deveriam brilhar estavam opacos e os fios rosa estavam para todos os lados. Era o que eu enxergava no espelho. E era eu.

Minha cabeça enfaixada chamou minha atenção. E então, como um tiro, as memórias vieram a tona, causando-me uma onde enorme de dor de cabeça. Não consegui me aguentar de pé, minhas pernas tremeram e eu caí no chão, segurando minha cabeça na tentativa de amenizar a dor.

Itachi e Sasuke... Eles não estão mortos, não estão?

Algumas lágrimas escorriam pelo meu rosto quando solto um grunhido.

ㅡ Oh, meu Deus! ㅡ a porta aberta em um rangido revela uma mulher assustada, de cabelos escuros, vestida com a roupa de enfermeira. Ela me segura no chão, ajudando-me a me erguer, em seguida eu acabo por abraçá-la sem ter controle sobre minhas ações.

Ela acaricia minhas costas, mesmo sendo um pouco mais baixa que eu, me abraçou de volta, ofegante.

ㅡ Onde está ele?

ㅡ Senhorita, preciso que se acalme. Venha. ㅡ ela me puxa de volta para a maca e me vejo na obrigação de ao menos me sentar. Enxuguei minhas lágrimas, ainda sentindo a cabeça latejando, mas havia parado de chorar.

Ficamos em silêncio enquanto a mulher, cuja eu havia lido o nome em seu crachá, Shizune, abre as cortinas. Estava de noite, eu conseguia enxergar luzes de longe, vindas de prédios. A enfermeira se vira para mim com um sorriso carinhoso e segura em suas mãos um copo de água e remédios.

ㅡ Aquele homem te deu uma coronhada em um lugar muito sensível, por isso deve estar sentindo sua cabeça latejar. A senhorita deveria descansar.

ㅡ Me desculpe, mas acho que não vou conseguir dormir com essa dor. ㅡ respondi ao engolir os remédios. ㅡ O que aconteceu? Há quanto tempo fiquei desacordada?

Pude ouvir claramente som de grilos cantando do lado de fora antes de ouvir sua resposta cautelosa.

ㅡ O homem chamado Itachi precisou fazer uma cirurgia para remover as balas que perfuraram seu corpo, no momento se encontra em estado grave... E o menino que tinha caído da ponte, o irmão mais novo dele, acordou há uma hora atrás. Ele conseguiu sobreviver à queda, por sorte, mas está arrasado pelo estado de seu irmão.

Halves | SasuSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora