Jungkook
— Aonde está ela?
grito, perguntando pela milionésima vez aonde estava minha esposa.
— Desculpa, Majestade, mas não encontramos a rainha Junh. Temo que esteja disfarçada novamente indo para nova expedição — Troia, um dos meus soldados mais confiáveis, me alerta.
Mas é claro que ela estaria nessa expedição do ouro. Há três semanas, fomos informados que havia ouro em nossa fronteira, porém, há rumores que ladrões estavam ocupando o território, se o rumor estiver certo, poderá ter uma guerra entre os soldados do palácio e os saqueadores.
Junh desde que se tornou rainha, vem subornando os soldados para poder ir na missão.
— Majestade, esse é o soladado Rothfield, ele tem algo à dizer — me viro esperando o quê o soldado tinha à falar, ele parecia estar nervoso, mas era para estar mesmo, estava à beira de ataque de nervos por causa da minha esposa e estou pronto para explodir.
— A Majestade estava com os soldados enviados para fronteira — ter a confirmação apenas me dar mais nos nervos. — e os soldados notaram algumas coisas estranhas...
Ele parece exitante antes de concluir.
— Juro por Deus que se não acabar o que tem a dizer, mando decapitá-lo — ele engule em seco, posso notar suas mãos tremendo por medo ou talvez por ansiedade.
— Quando estávamos indo no ônibus real, a majestade estava muito enjoada, tivemos que parar algumas vezes para ela se recompor.
Minhas suspeitas estavam certas: Junh está grávida, eu tinha notado, mas como ela não comentou, pensei que estava bolando alguma surpresa para dizer. Ela sabia que estava, e mesmo assim foi. Agora não se trata apenas de sua vida, e sim, do nosso herdeiro.
— Então abortei a missão para vim falar com o senhor.
fecho os olhos para tentar manter a calma, mas não tive sucesso.
— Obrigado, soldado Rothfield, sua ajuda será recompensada.
Peço para que Jin recompense o rapaz, pois não estava com cabeça para isso.
Quando finalmente me sento, Troia entra sem bater com um olhar apavorado e temo cada segundo daquele momento.
— A rainha está perdida.
Minha visão começa à vacilar, não podia chorar, eu sou rei, mas Junh é meu ponto fraco.
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Estava pronto para partir quando oficiais da guarda chegam escoltando Junh, corre até eles. Abraço junh o mais forte que consigo, ela tosse um pouco e se afasta. Lembro do risco e de sua imprudência e fico sério.
— Qual vai ser sua defesa agora?
— Não tenho uma defesa agora — ela sorri, o sorriso que acaba com toda minha expressão séria.
— Merda, Junh, você me deixou muito preocupado, quase tive que ligar para Camille para ver se estava solteira. Você sabe como é ruim um rei viúvo.
Ela me dá um soco nas partes baixas e sai sorrindo.
Nunca estive tão aliviado na minha vida.
Estava tentando controlar as notícias sobre como o rei do Sul não consegue segurar sua própria esposa, já esperava uma notícias dessas, já que as pessoas não estão contente com Junh na frente de batalha. Desde que nos casamos, o povo tem mostrado um entusiamo e satisfação além do esperado, mas como se passarão dois anos após o fim da seleção, as pessoas cobram um herdeiro e sei também que Junh acha que não está pronta para criar um filho, por isso ela vem burlando seus deveres, acho que ela quer mostrar que pode ser mais útil do que imaginam.
Mas eu conheço seu potencial, sei que tem um instinto de proteção e amor suficiente para um filho, porém a mesma não acha.
A rainha entra e me olha.
— Mandou me chamar, rei? — todos saem do escritório, nos deixando à sós.
— Junh, tenho sido bem tolerante com você, venho deixando sua escapada para Sêmele, suas idas as províncias, sua total de falta de responsabilidade com seus deveres, mas isso... — ela se levanta e me olha indignada.
— Jeon, quando nos casamos você me prometeu que iríamos governar isso tudo juntos, por igual, tentar ser o mais justos quando preciso... mas, agora, parece que voltei à estaca zero e estou levando bronca do rei, enquanto sou uma simples selecionada.
Sua voz tem raiva e amargura, está se segurando para não chorar.
— E estávamos fazendo isso juntos, até que você parou de querer, só queria fazer as coisas por você.
Ela sabe que é verdade, por isso não me contradiz.
— Você está grávida, Junnie, sabe como você se arriscou colocando a vida do nosso filho em perigo?
Ela se encolhe, me aproximo. Não estava querendo jogar isso tudo de uma vez.
— Eu sei, Jungkook, e eu nunca temi tanto na minha vida. Não temi por mim, e sim, pela criança. Nosso filho. Nosso herdeiro — tomo suas mãos, inundado por uma felicidade completamente diferente. — Não sei o porquê eu quis tanto ir nessa missão, talvez eu ainda estivesse em negação, eu achava que ter um herdeiro era acabar minha vida, mas agora entendo, Jeon, que isso é só o começo. E eu sinto muito que fiz você passar po tamanho desespero, mas tive que me perder na floresta para entender tudo, para me fazer enxergar — ela entrelaça seus dedos em meus fios colando sua testa à minha. — E eu senti o mesmo desespero que o seu, quando te achei anos atrás na floresta. Aquela solidão que você estava sentindo, era a minha, me senti impotente sem você ao meu lado. Não existe Jeon sem Junh.
me afasto para analisar, para ter certeza do que ela falava era real.
Então era ela... sempre foi ela.
— Não sei como me faz te amar mais a cada dia.
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Então, pessoas, andei sumida pois estava trabalhando em uma nova fanfic. Mas agora que estou na reta final dela, comecei à pensar sobre As Selecionadas, uma fanfic muito especial que escrevi há 3 anos atrás e publiquei há 2 anos. Podem não acreditar, mas em 3 anos eu mudei muitooo, por isso queria saber a opinião de vocês para uma segunda temporada da fic, só que agora com os filhos, mas claro que terá interações com os personagens antigos. Então, o que acham?
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As Selecionadas
FanfictionQuatro meninas com opiniões diferentes, personalidades distintas se vêem obrigadas à participar de um processo chamado: Seleção. O que elas não contavam era que poderiam se apaixonar por quatro futuros Reis, sendo eles: Jeon Jungkook, Kim Taehyung...