A Deusa da Noite

Capitulo 36 - Livre da Sombra

No dia anterior ás aulas começarem, ás 10:30 da noite

Lay's POV

Eu estava a falar com a Liliana por mensagens em cima da minha cama. As coisas intermináveis que há para cuscar...

Mas naquele momento não estávamos a coscuvilhar, estávamos a falar de amanhã, das aulas que íamos ter e para depois irmos á praia com alguns amigos do grupo.

Brrr. Desde de que aquilo se passou, eu odeio praia. É uma coisa difícil de não se fazer no verão, mas eu consigo! Quem me dera viver perto de alguma praia de rochas, mas por aqui, só há areia!

A única coisa boa na última vez que fui á praia foi o jogo, que até foi divertido e foi voltar a ver a Sofia foi fenomenal!

Eu tinha mais saudades dela do que imaginava. E eu depois tenho que me lembrar de voltar a falar do Max com ela. Como estará aquela bola de penas?

Por falar em praia, eu tenho de me lembrar de pôr uma pilha nova na minha lanterna, se queremos fazer aquele jogo outra vez.

Eu notei que a Liliana estava a demorar a responder-me e eu não sabia porquê. Um segundo depois de eu pensar nisto, o meu telemóvel vibra-me nas mãos e eu desbloqueio o teclado do telemóvel.

sorry por ter demorado. A minha mae chamou-me :/

Eu respondi

N faz mal. :)

Eu tinha acabado de enviar a resposta quando senti um arrepio na espinha. Eu olhei para a janela mas a janela do meu quarto estava fechada.

Eu ignorei o aviso do meu telemóvel de uma nova mensagem e olhei com mais atenção á minha volta. Não notei nada de anormal e por isso voltei a pegar no telemóvel.

Foi aí que ouvi algo a cair.

- Ok, isto está a começar a ficar muito estranho... - pensei.

Voltei olhar para a frente e senti outro arrepio na espinha quando vi que as sombras pareciam estar muito escuras, na porta do meu armário.

Eu tenho a luz ligada. Começo a notar que as partes mais escuras formam algo. É a sombra de um homem que eu estou a ver, junto á minha própria sombra.

Está alguém atrás de mim.

Viro-me para trás, pronta a dar uma coça a quem estivesse atrás de mim, mas não havia ninguém.

Voltei a olhar para a sombra no meu armário. Isto não pode estar a acontecer, certo?

A sombra mexeu-se e pareceu descolar-se do armário e tornar-se mais sólida enquanto caminhava até mim.

Oh, não... Isto não pode estar mesmo a acontecer-me.

Quando ela estava mesmo em frente a mim, eu continuava a olhar para ela e sem saber como reagir.

Do nada, a cara do-que-quer-que-seja-aquilo começou a brilhar. Era como olhos e eu percebi que tinha de fazer alguma coisa rapidamente.

Eu notei que ainda tinha o telemóvel na mão e atirei-o para lá o que seja aquela coisa mas o telemóvel passou por ele como se ele fosse um fantasma! A coisa olhou para onde o telemóvel tinha passado e aproveitei para fugir.

Eu corri até á porta do meu quarto mas quando vi, a coisa estava á minha frente e saltou.

E eu sentia-a a entrar para dentro de mim. Como fumo, a entrar pelas narinas e boca.

Eu comecei a sentir-me zonza enquanto via a minha visão a ficar como se eu tivesse nevoeiro á frente dos meus olhos e caí no chão.

Mais tarde