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Aron

Sim! – ela finalmente respondeu após breves momentos mas, para mim, pareceu uma eternidade.

Ao ouvir estas palavras quis explodir de felicidade! Levantei-me, fui na sua direção e beijei-a como nunca tinha beijado alguém antes pois o beijo estava inundado com amor e pura felicidade. Agarrei-a como se estivesse a segurar o mundo nas minhas mãos, se bem que ela foi o que salvou o meu do abismo.

Sinto-me o gajo mais sortudo do mundo! – abracei-a levantando-a do chão e dando uma pequena volta com ela.

Aron o meu jantar ainda vai ter uma guerra com o meu estômago, se continuares com isso. – avisou-me e eu pu-la de imediato no chão. – Posso ficar contigo esta noite? – segurou a minha mão na sua, não consegui evitar e entrelacei os nossos dedos.

Claro que podes, que pergunta tola!

Voltámo-nos a sentar e concluímos as nossas sobremesas. Após terminado o jantar, fui ao balcão pagar sem que a Alice se apercebesse – o que foi uma missão bem sucedida. Regressei para junto da minha namorada. Como era bom poder chamar-lhe isso.

Acabei de ligar para casa a dizer que ia ficar contigo. – informou-me e eu assenti.

Fomos embora do restaurante, dirigindo-nos até ao meu carro. A viagem até minha casa foi calma e tranquila, a minha mão ia pousada na perna de Alice e a dela na minha. Não conseguia esconder a minha felicidade, o meu sorriso dizia tudo. Quando estacionei o carro, Alice pegou no meu rosto e beijou-me de uma maneira intensa, ao que eu retribui da mesma forma. A rapariga tirou o seu cinto e sentou-se no meu colo. As minhas mãos foram de imediato para a sua anca, ela fazia movimentos vai e vem com essa parte do corpo, o que começou a deixar o meu membro um duro.

Alice. – suspirei quase como um gemido. – Devíamos acabar isto lá dentro. – sugeri e Alice assentiu.

Saímos do carro com um pouco depressa. Assim que a porta de casa foi fechada, voltámo-nos a beijar intensamente, indo até ao quarto. Retirámos as nossas roupas num ápice...

*1 mês depois*

Alice

Estava de regresso a Portugal, à minha vida como ela era, ou seja, trabalhar, alimentar os meus amigos, porque parece que os seus pais não o fazem, e escola. Desde que voltara de Espanha que tinha acrescentado algo a esta pequena lista, ir visitar Aron à reabilitação sempre que possível. Aron, ficara em Espanha os primeiros tempos até encontrarmos uma boa clínica cá, ainda sugeri mudar-me para o país vizinho mas o alemão não o permitiu e ainda alegou que fazia mais sentido ser ele a mudar-se pois nada o prendia ali. Enquanto Aron esteve em Espanha, fazíamos facetime todos os dias, agora não dava muito jeito mas sempre que podíamos falávamos.

Tenho tantas saudades tuas, mi amor. – dizia o rapaz com voz rouca por ter acabado de acordar. – Mal vejo a hora de sair daqui e passear contigo, dar-te beijinhos a toda a hora. – grunhiu um pouco, o que me fez gargalhar.

Também tenho saudades tuas, este fim de semana devo conseguir ir visitar-te. – anunciei na esperança que isso animasse mais o rapaz.

Ficámos a falar mais um pouco até o rapaz ser chamado para o pequeno-almoço. Desligámos a chamada, fui despachar-me para ir para escola. Antes de sair de casa, certifiquei-me que tinha tudo preparado para quando chegasse para vir tomar banho antes do trabalho, pois a minha última aula era educação física e eu não iria vender vans naquele estado.

*

O Aron está quase a sair não está? – questionou Maria enquanto eu arrumava alguns livros no cacifo.

Sim, sai daqui a uma semana e meia! – exclamei felicíssima  por voltar a ter o meu namorado daqui a pouco tempo nos meus braços.

Até parece que o rapaz está em alguma prisão. – gargalhou Bernardo.

Eu só sei que quero conhecer esse rapaz e avisá-lo que, se ele te magoar, vamos ter problemas! – falou a pequena Eliana pondo-se em bicos de pés à medida que ia falando.

Só não se admirem se a Ali começar a rejeitar os nossos convites nas primeiras semanas. – Chico fez um sorriso perverso que levou o nosso grupo a gargalhar.

*1 semana e meia depois*

Aron finalmente podia vir para casa. Ao vê-lo sair corri até ele e abracei-o com imensa força, beijoquei o seu rosto e, finalmente, beijei os seus lábios.

Que bom que é poderes vir para casa! – exclamei.

O rapaz apenas me encarava com um sorriso tão grande como o da noite do meu aniversário, pura felicidade.

(...)
Sei que está pequeno mas não sabia muito bem como acabar a história, então tentei não fazer uma grande mess.

𝐏𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐭𝐢𝐞𝐬 - 𝐀𝐫𝐨𝐧 𝐏𝐢𝐩𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora